LIVRO – A CURA QUÂNTICA. DEEPAK CHOPRA.
LIVRO – A CURA QUÂNTICA. DEEPAK CHOPRA.
O exemplar aborda um tema que não é algo tão usual de se falar, tão pouco gera grande interesse nas pessoas por motivações que são mencionadas no decorrer do livro, temática essa que é a física quântica (que estuda o comportamento de corpos com dimensões iguais ou inferiores às dos átomos “partículas subatômicas” e a energia transmitida por eles ou para eles), assim sendo o autor apresenta a área médica atrelada a esse conteúdo descrito e eleito para o cerne central do manuscrito, dessa maneira demonstra em seu ponto principal muitos aspectos interessantes e distintos do cotidiano e das usualidades do mundo moderno e nossos afazeres cotidianos.
Há uma abordagem da medicina na qual a mente, a consciência e a inteligência ocupam papéis principais. Segundo essa vertente, as doenças ocorrem quando nosso corpo vital está ferido. Em outras palavras, alguma disfunção emocional ou mental é o que deixa nossa saúde vulnerável a possíveis doenças. A partir disso, Deepak Chopra (médico indiano radicado nos Estados Unidos. É formado em medicina pela Universidade de Nova Deli. É também escritor e professor de ayurveda, espiritualidade e medicina corpo–mente), um dos idealizadores e entusiastas dessa tese, desenvolveu o que batizou de cura quântica. Neste livro homônimo, ele nos apresenta esse modelo de saúde e bem-estar, baseando-se em conhecimentos da medicina moderna ocidental e de uma antiga prática oriental, o Ayurveda.
O manuscrito é apresentado com os seguintes tópicos: PRIMEIRA PARTE: A Fisiologia Oculta - 1. Após o Milagre; 2. O Corpo Possui Mente Própria; 3. A Escultura ou o Rio?; 4. Mensageiros do Espaço Interior; 5. Fantasmas da Memória; 6. O Corpo Mecânico Quântico do Homem; 7. Em Lugar Nenhum e em Toda a Parte; 8. Testemunha Silenciosa; 9. O Mistério do Vazio. SEGUNDA PARTE: Corpo De Bem-Aventurança - 10. No Mundo dos Rishis; 11. O Nascimento de uma Doença; 12. “O Que Você Vê Você se Torna”; 13. Corpo de Bem-Aventurança e 14. O Final da Guerra.
O nome Ayurveda originou-se há mais de quatro mil anos; em sânscrito, significa “a ciência da vida”. O fato de crescer na Índia, como foi meu caso, não assegura que se aprenda muito sobre essa antiga ciência. Minha avó costumava esfregar açafrão nas picadas de insetos, quando eu era criança, e nos avisava para nunca comermos frutas ácidas com leite. Era assim o Ayurveda em minha casa. O Ayurveda foi eclipsado, de forma geral, pela medicina ocidental científica e reprimido pelo progresso em seu próprio local de nascimento. Fora das culturas interligadas da Índia, do Tibete, Nepal e Sri Lanka, o Ayurveda é desconhecido, embora tenha deixado marcas duradouras. Os sistemas populares de medicina oriental que lançaram algumas raízes no Ocidente, como a acupuntura chinesa, foram baseados nos princípios do Ayurveda há milhares de anos.
Em após o milagre, Chopra, narra sobre uma paciente sua chamada Chitra a qual estava acometida por um câncer, na fase final do tratamento descreve o seguinte: “As notícias não eram boas. Raman, o marido de Chitra, disse-me que repentinamente ela tivera uma febre muito alta, precisando ser hospitalizada. Seus pulmões vinham, há tempo, vazando fluido para a cavidade pleural que os rodeava, e o médico suspeitava que se havia instalado uma infecção. Com um prognóstico tão pessimista, não havia nenhuma garantia de que ela pudesse deixar o hospital. Aconteceu algo curioso. Depois de um dia ou dois de antibióticos, a temperatura de Chitra, que estava em 40°C, baixou ao normal, o que intrigou seu médico. Era muito raro uma febre tão alta baixar assim rapidamente, tratando-se de uma infecção em paciente terminal. Poderia haver outro motivo além da infecção? Ele decidiu fazer novas radiografias. No dia seguinte, Raman me telefonou, exultante e confuso. Ela não tem mais câncer! — exclamou com grande alegria (...) arrebatado e aliviado, incapaz de explicar aquela súbita salvação, Raman considerava o restabelecimento de sua esposa um milagre. Quando telefonei para Chitra no hospital, ela ficou repetindo: — Você conseguiu, Deepak. — Não, não, Chitra. Foi você que conseguiu — eu insistia. Eu nunca poderia imaginar que seus tratamentos, tanto o convencional como o aiurvédico, resultassem em cura tão rápida. Fazendo uma retrospectiva, vejo que aquela febre alta foi uma espécie de queima do câncer em extinção, um processo conhecido como necrose do tumor. Mas o mecanismo exato ligado a esse processo não tem explicação. Se existe algum tipo de cura miraculosa, aquela foi uma, eu tenho certeza”.
Segue explicando que, esse mergulho em um grau mais profundo de consciência parece ser a chave, mas não surge necessariamente num impulso. Chitra vinha cultivando esse estado de forma deliberada, através das técnicas aiurvédicas. Portanto, sua capacidade de se manter em um nível mais elevado de consciência estava surpreendentemente relacionada com sua condição. A palavra que vem à mente, quando um cientista pensa nessas mudanças súbitas, é quantum. Ela significa um salto descontínuo de um nível de função para outro, mais elevado: a transição quântica. Precisamente, um quantum é “a unidade indivisível em que as ondas podem ser emitidas ou absorvidas”, na definição do eminente físico britânico Stephen Hawking. Para os leigos, o quantum é um bloco de construção. A luz é formada por fótons, a eletricidade, pela carga de um elétron, e a gravidade, pelo graviton (um quantum hipotético, ainda não encontrado na natureza). E o mesmo acontece com todas as formas de energia, cada qual baseada em um quantum que não pode ser subdividido em nada menor.
Sendo assim, eu gostaria de introduzir o termo cura quântica para explicar o que aconteceu com ela. Apesar de ser uma palavra nova, o processo, em si, não é. Sempre existiram pacientes em que não se observa o curso natural de cura. Por exemplo, uma pequena minoria não definha com o câncer, outros desenvolvem tumores muito mais lentamente do que a estatística prevê para aquele tipo de mal. Muitos restabelecimentos são de origem igualmente misteriosa, como os casos de remissão espontânea e o uso eficiente de placebos, ou “drogas enganadoras”, que também indicam o salto quântico. E por quê? Porque em todos esses casos a consciência profunda parece ter promovido um drástico salto quântico no mecanismo da cura.
A consciência é uma energia pouco valorizada pela maioria das pessoas. Geralmente não enfocamos nossa consciência mais profunda nem usamos sua verdadeira energia, mesmo nos mais difíceis momentos de crise. Como processo de cura, é complexo demais para ser imitado pela medicina; envolve um número incrível de processos perfeitamente sincronizados, dos quais a medicina conhece apenas os principais, e de modo imperfeito. O osso quebrado parece soldar-se fisicamente, sem a intervenção da mente; mas a cura espontânea do câncer, segundo se acredita em geral, depende de uma qualidade especial da mente, de um profundo desejo de viver, de uma perspectiva heroicamente positiva, ou qualquer outra habilidade rara. Isso significa que existem dois tipos de cura, uma que é normal, outra, anormal ou, pelo menos, excepcional.
Podemos comprovar isso nas diferentes reações das pessoas diante da doença. Uma fração mínima, bem menos de 1 por cento de todos os pacientes que contraem um mal incurável, consegue curar-se. Um número maior, mas ainda abaixo dos 5 por cento, vive bem mais que a média. Isto é confirmado pelos 2 por cento de aidéticos que conseguiram sobreviver mais de oito anos enquanto a grande maioria não passa de dois. Essas descobertas não se restringem às doenças incuráveis. Pesquisas demonstram que apenas 20 por cento dos pacientes com doenças sérias, mas curáveis, recuperam-se com excelentes resultados. Descobriram o segredo da cura quântica. São os gênios da união entre a mente e o corpo. A medicina moderna não consegue se igualar nem de longe na reprodução de suas curas, porque nenhum tratamento baseado em drogas ou cirurgia consegue precisar tão bem o prazo, ser tão maravilhosamente coordenado, tão benigno e livre de efeitos colaterais, tão fácil. A capacidade dessas curas vem de um nível tão profundo que não se pode ir mais além.
“Todo médico compreende que é a natureza quem cura as doenças”, Hipócrates escreveu, pela primeira vez, há dois mil anos. Então, qual a diferença entre a forma comum de cura e a “miraculosa”? Talvez a diferença seja mínima e exista apenas em nossas cabeças. Se você está descascando batatas e corta o dedo, o corte se cura e, evidentemente, você não fica deslumbrado com isso, porque o processo de cicatrização — a coagulação do sangue para fechar o corte, a formação de uma crosta e a regeneração da nova pele e dos vasos sanguíneos — parece uma coisa absolutamente normal. É triste constatarmos que o volume de conhecimento existente nos livros médicos refere-se mais à morte do que à vida.
Tudo parece ilusoriamente simples, mas quando se procura repetir esse evento com alguma droga os resultados estão longe de ser tão precisos e a orquestração tão perfeita. Na realidade, são caóticos. A injeção de adrenalina, insulina ou glicose puras no corpo causa um choque violento. Essas substâncias químicas começam imediatamente a fluir por todos os pontos receptores sem a coordenação vinda do cérebro e, em vez de se comunicarem com o organismo, elas o assaltam com teimosa insistência. Embora a composição química da adrenalina seja idêntica à produzida pelo organismo, o ingrediente crítico da inteligência precisa estar presente; de outro modo, a ação da droga não passa de um arremedo da reação verdadeira.
Explica que o câncer é o comportamento selvagem e anti-social de uma única célula, que se reproduz sem seguir o padrão, sem sinais de nenhum lado, a não ser, aparentemente, de seu próprio DNA enlouquecido. Porque isso acontece ninguém sabe. É bem possível que o próprio corpo saiba como reverter o processo, mas, por qualquer razão igualmente desconhecida pela ciência, nem sempre consegue. É apenas uma questão de tempo, desde o início do processo até que as células cancerosas consigam invadir um órgão vital, com células normais, e venha então a causar a morte. Quando chega a crise final, as células cancerosas perecem com o resto do organismo, condenadas por seu apetite incontido de auto-expansão. Até agora, a medicina não descobriu como enviar uma mensagem às células cancerosas em tempo de impedir que se realize o trágico destino criado por elas. Os produtos químicos que um médico pode usar contra o câncer não possuem nenhuma eficiência no nível da inteligência. Geralmente a droga administrada contra o câncer é tóxica para todo o organismo, mas, como as células cancerosas crescem muito mais depressa que as normais, elas ingerem maior quantidade do veneno e morrem primeiro. Toda a estratégia é um risco calculado. O paciente precisa ter sorte; seu médico precisa ser extremamente arguto quanto à dosagem e ao prazo da quimioterapia, questões absolutamente vitais no tratamento. O câncer pode, então, ser derrotado, e anos de vida útil serão somados à existência do paciente.
Ironicamente, porém, essa terapia pode falhar porque enfraquece a própria inteligência que normalmente protege nossos corpos da doença. Muitas drogas de combate ao câncer são extremamente danosas ao sistema imunológico do corpo; eliminam a medula óssea que fabrica nossas células brancas, provocando um efeito devastador sobre sua quantidade no sangue.
Denota que apesar da enorme superioridade de know-how do corpo, que naturalmente os cientistas reconhecem, uma quantidade mínima de tempo e dinheiro é dispendida na tentativa de compreender o organismo vivo como um todo. Isso acontece por um bom motivo. O filósofo grego Heráclito foi o autor do famoso comentário: “Não podemos entrar num rio duas vezes no mesmo lugar”, já que ele está em constante mudança com a chegada de novas águas. O mesmo acontece com o corpo. Todos nós nos parecemos muito mais com um rio do que com qualquer coisa petrificada no tempo e no espaço. Se você pudesse ver seu corpo como realmente é, nunca o veria repetir-se. Noventa por cento dos átomos de nosso corpo não estavam nele há três meses.
De certa forma, a configuração das células ósseas permanece a mesma; no entanto, átomos de todos os tipos atravessam livremente as paredes celulares, o que significa que adquirimos um novo esqueleto a cada três meses. A pele se renova a cada mês; adquirimos novo revestimento no estômago a cada quatro dias com a renovação constante da superfície que entra em contato com os alimentos a cada cinco minutos; as células do fígado se renovam de modo mais lento, mas novos átomos flutuam tranquilamente através delas, como a água no leito de um rio, fabricando um fígado a cada seis semanas.
A palavra endorfina significa “morfina interna” e encefalina, “dentro do cérebro”. E essa é a história delas: são uma versão da morfina produzida pelo próprio cérebro. Tal capacidade, desconhecida até então, de fabricar opiáceos internos despertou muito entusiasmo. Já se suspeitava de que o corpo deveria ser capaz de regular a sensação de dor. Apesar de insistente, ela nem sempre desperta nossa plena atenção. Emoções fortes, por exemplo, podem suplantar os sinais de dor do corpo, como acontece com a mãe que entra correndo para salvar o filho numa casa incendiada, ou um soldado ferido que continua lutando, ignorando a dor dos ferimentos.
Em fantasmas da memória. O único fato constante sobre um receptor é sua imprevisibilidade. Por exemplo, pesquisadores descobriram recentemente que um neurotransmissor chamado imipramina é anormalmente produzido no cérebro de pessoas deprimidas. Enquanto localizavam a distribuição dos receptores de imipramina, eles se surpreenderam ao encontrá-los não apenas nas células cerebrais como nas da pele. Por que a pele criaria receptores para uma “molécula mental”? O que esses receptores da pele teriam a ver com a depressão? Uma resposta plausível é que a pessoa fica deprimida por inteiro — está com o cérebro triste, a pele triste, o fígado triste e assim por diante. Do mesmo modo, os pesquisadores examinaram pacientes que se queixavam de aflição o tempo todo e descobriram níveis anormalmente altos das substâncias químicas epinefrina e norepinefrina em seus cérebros e nas glândulas supra-renais. Mas também foram encontradas grandes concentrações nas plaquetas do sangue, o que demonstrava que eles também tinham “células sanguíneas aflitas”. As esperanças de cura da esquizofrenia, depressão, alcoolismo, dependência de drogas e outros males foram afastadas em meados dos anos 70, pouco depois de serem isoladas as primeiras endorfinas, em 1973.
Destaca que, O DNA percebe qualquer desvio da memória, inclusive tumores incipientes, e os elimina rapidamente. Sendo assim, não sabemos como apagar as memórias cancerosas no plano celular, porque não podemos penetrar na parede da célula e “falar” com o DNA. No entanto, já se sabe que esse passo importante é dado quando o sistema imunológico segrega certos agentes contra o câncer, chamados interleucinas — uma classe de proteínas que se assemelha aos hormônios. Nossas células imunológicas produzem interleucinas em muitas situações — cortes, arranhões, infecções, ferimento nos tecidos internos e alergias são capazes de provocá-las. (O nome “interleucinas” foi escolhido porque os pesquisadores primeiro descobriram que essas substâncias químicas enviam sinais entre leucócitos, ou células brancas do sangue.) Se as interleucinas “sabem” quando e onde devem lutar contra o câncer, não são suas moléculas que devem nos interessar, mas algo invisível — a capacidade das células em reconhecer que a memória cancerosa está presente e precisa ser erradicada. Isso não pode ser injetado no corpo. A guerra do organismo contra o câncer é uma briga de inteligência contrainteligência. As manifestações físicas — interferon, interleucina, hormônios, peptídeos etc. — podem ser consideradas como armas, se assim o desejarmos, mas primeiro é necessário um bom alvo.
Em o mistério do vazio, quando um médico olha uma paciente e diz “Você tem um câncer no seio, mas vai ficar bem”, o que realmente está falando? A resposta é bem incerta. Por um lado, se suas palavras reconfortantes inspirarem confiança, podem ser suficientes para mudar o quadro da paciente. Por outro lado, se ele realmente acha que ela está condenada, alguma coisa em sua voz transmitirá essa mensagem e criará uma confusão destrutiva. Inspirado no termo “placebo”, foi criado recentemente um outro, com sentido oposto, “nocebo”, que define os efeitos negativos da opinião de um médico. No caso do placebo, o remédio falso é dado e o paciente se recupera porque o médico disse que lhe faria bem. No caso do nocebo, o paciente recebe o remédio verdadeiro, mas não reage, porque o médico deu sinais de que ele não adiantaria. É fato documentado que, em clima de negativismo, a capacidade de cura diminui muito — pessoas deprimidas não só baixam a reação imunológica como, por exemplo, enfraquecem a capacidade de recuperação de seu DNA. Portanto, suponho que minha paciente tinha uma causa justificada para esperar até que suas emoções lhe dissessem para ir em frente.
Um estudo complementar feito posteriormente na Inglaterra concluiu que cada ano de meditação regular diminuiu cerca de um ano no envelhecimento. Outra descoberta que impressionou a equipe de Wallace foi que os pacientes mais velhos mostraram resultados tão bons quanto as pessoas muito mais jovens. Um paciente típico, de 60 anos, que meditava há cinco anos ou mais, tinha a fisiologia de uma pessoa de 48 anos de idade.
No capítulo o que você vê você se torna, trás o seguinte exemplo: os índios tarahumara do norte do Estado de Sonora, no México, ficaram famosos entre os estudiosos da fisiologia, porque podem correr de 40 a 75 quilômetros por dia, em altas altitudes, sem nenhum desconforto. Tribos inteiras fazem maratonas desse tipo todas as semanas; quando o vencedor de uma delas foi examinado dois minutos depois de cruzar a linha de chegada, um fisiologista americano constatou que os batimentos cardíacos desse homem estavam mais vagarosos do que no início da corrida. O que amplifica esse notável feito é que os tarahumara praticamente só se alimentam de milho. Uma família consome cerca de 100 quilos por ano, metade dos quais são transformados em cerveja. Outras fontes de nutrição, como raízes, são disponíveis apenas em pequenas quantidades durante uma limitada época de colheita. Sendo capazes de sobreviver com uma dieta tão absurdamente abaixo do padrão normal, esses índios mostram uma flexibilidade quase infinita do sistema mente-corpo. Temos amplos indícios, em nossa própria cultura, de que o que existe de mais normal em nós é a capacidade para criar nossa própria realidade.
Entretanto, a pesquisa de Wallace partiu da hipótese de que as pessoas não envelhecem em partes separadas, mas como seres humanos inteiros. Por conseguinte, o envelhecimento contém um grande elemento de escolha. Se os idosos podem manter suas faculdades mentais, usando-as continuamente, então a prática da meditação, que abre a percepção por completo, deveria fazer mais ainda. A descoberta básica de Wallace, como já mencionei, foi que aqueles que meditavam há bastante tempo tinham, de fato, diminuído a idade biológica de cinco a doze anos. (Também foram constatados altos níveis do quase desconhecido hormônio denominado DHEA [dehidroepiandrosterona]; especulou-se que, de certa forma, o DHEA ajuda a retardar o envelhecimento e talvez iniba a aparição e o desenvolvimento do câncer.)
Em essência o autor nos apresenta uma visão pauta em exemplos de que o corpo humano é controlado por uma rede de inteligência que determina se estamos saudáveis e bem-integrados com a natureza, sendo capazes, assim, de derrotar doenças psicossomáticas, cardíacas, tumores e outros males. Por meio de uma narrativa envolvente, com relatos de pacientes e noções básicas de física e biologia, o autor nos mostra como as células de nosso organismo são influenciadas pela nossa relação com o mundo e com nós mesmos, através da demonstração de como o pensamento individual se relaciona com as unidades fundamentais da matéria e da energia. Indispensável para quem quer manter ou recobrar a saúde,
Portanto, recomendado a leitura do livro, o qual revela uma abordagem inovadora e, para muitos, ainda inédita, de como a cura de várias doenças não necessariamente está ligada à ingestão de medicamentos ou ao acompanhamento médico. Para a medicina oriental, os humanos são a única espécie capaz de modificar suas células através do pensamento. Mesmo sem querer, podemos desenvolver uma doença ou a sua cura através de nosso estado mental e emocional. Atento a isso, Deepak Chopra desenvolveu uma forma de cura e bem-estar a partir do pensamento, que ele chamou de cura quântica. Em A cura quântica, Chopra recorre à física quântica e à biologia para explicar como pensamentos podem moldar nosso corpo, saúde e longevidade.
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Ferreira Avelar Advocacia (Iporá-GO. Israelândia-GO). Consultoria e Assessoria Jurídica!
Livro – A Cura Quântica. Deepak Chopra.
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