LIVRO – A SINGULARIDADE ESTÁ PRÓXIMA. RAY KURZWEIL.

 



Singularidade está próxima quando os humanos transcendem a biologia: quando os humanos transcendem a biologia, escrito por Ray Kurzweil. Raymond Kurzweil (Nova Iorque, nascido em 12/02/1948) é um inventor e futurista dos Estados Unidos. Pioneiro nos campos de reconhecimento ótico de caracteres, síntese de voz, reconhecimento de fala e teclados eletrônicos. Ele é autor de livros sobre saúde, inteligência artificial, transumanismo, singularidade tecnológica (como é esse exemplar) e futurologia.

 

O exemplar é apresentado por meio de 09 capítulos um prólogo inicial, epílogo e um apêndice ambos na parte final, descritos a frente: Prólogo - O poder das ideias; capítulo 1 - As seis épocas; capítulo 2 - Uma teoria da evolução tecnológica: a Lei dos Retornos Acelerados; capítulo 3 - atingindo a capacidade de computar do cérebro humano; capítulo 4 - projetando o software da inteligência humana: como aplicar a engenharia reversa no cérebro humano; capítulo 5 - GNR: três revoluções sobrepostas, genética: a interseção da informação com a biologia; capítulo 6 - o impacto..., ma panóplia de impactos; capítulo 7 - Ich bin ein Singularitarian, ainda humano?; capítulo 8 - GNR: Promessa e perigo profundamente entrelaçados, benefícios…; capítulo 9 - respostas às críticas; epílogo - quão singular? A centralidade humana e apêndice - A Lei dos Retornos Acelerados revisitada.

 

            No prólogo assevera que durante os anos 1990, juntou dados empíricos sobre a aparente aceleração de todas as tecnologias da informação e procurou refinar os modelos matemáticos subjacentes a essas observações. Criou uma teoria que batizou de a Lei dos Retornos Acelerados, que explica por que a tecnologia e os processos evolutivos em geral avançam de modo exponencial. Em The Age of Spiritual Machines (ASM) [A idade das máquinas espiritualizada], escrito em 1998. Desde a publicação de ASM, reflete sobre o futuro de nossa civilização e sua relação com nosso lugar no universo. Embora possa parecer difícil visualizar a capacidade de uma civilização futura cuja inteligência ultrapasse amplamente a nossa, destaca que nossa habilidade para criar modelos da realidade em nossa mente nos permite perceber as implicações significativas dessa iminente fusão de nosso pensamento biológico com a inteligência não-biológica que estamos criando. Assim menciona que, é essa a história que irá contar neste livro. A história baseia-se na ideia de que temos capacidade para compreender nossa própria inteligência — acessar nosso código fonte, se preferir — e então revisá-lo e expandi-lo.

 

            Em As seis épocas, parafraseia Arthur Schopenhauer “todos tomam os limites de sua própria visão como sendo os limites do mundo”. Assim como um buraco negro no espaço altera dramaticamente os padrões de matéria e energia que se aceleram na direção de seu horizonte de eventos, essa Singularidade iminente em nosso futuro está transformando cada vez mais toda instituição e aspecto da vida humana, da sexualidade à espiritualidade. O que, então, é a Singularidade? É um período no futuro em que o ritmo da mudança tecnológica será tão rápido, seu impacto tão profundo, que a vida humana sofrerá mudanças irreversíveis. Entender a Singularidade irá alterar nossa perspectiva do significado de nosso passado e das ramificações de nosso futuro. Entendê-la de verdade muda essencialmente nossa visão da vida em geral e da nossa própria vida. Considero alguém que entende a Singularidade e que refletiu sobre as implicações dela na sua vida como um “singularitariano”.

 

            A ideia-chave subjacente à iminente Singularidade é que o ritmo de mudança na tecnologia criada pelo homem está acelerando, e seus poderes estão se expandindo em ritmo exponencial. O crescimento exponencial engana. Começa quase imperceptivelmente e então explode com uma fúria inesperada — inesperada, isto é, para quem não toma o cuidado de seguir sua trajetória. (Ver o gráfico “Crescimento linear versus exponencial” na página 27.

 

Considere-se esta parábola: o dono de um lago quer ficar em casa para cuidar dos peixes do lago e assegurar-se de que o próprio lago não vá ficar coberto por vitórias-régias, que parecem dobrar seu número a cada poucos dias. Mês após mês, ele espera pacientemente, mas só pequenos grupos de vitórias-régias podem ser vistos, e elas não parecem estar se expandindo de modo perceptível. Com as vitórias-régias cobrindo menos do que 1% do lago, o dono imagina que é seguro sair de férias e parte com sua família. Quando volta depois de poucas semanas, ele fica chocado ao descobrir que o lago todo ficou coberto pelas plantas e seus peixes morreram. Dobrando de número a cada poucos dias, as últimas sete multiplicações bastaram para estender a cobertura de vitórias-régias sobre todo o lago. (Dobrando sete vezes, estenderam seu alcance 128 vezes.) Essa é a natureza do crescimento exponencial.


Explica sobre a época cinco (de um total de seis épocas): a fusão da tecnologia humana com a inteligência humana. Olhando várias décadas à frente, a Singularidade começará com a quinta época. Resultará da fusão do vasto conhecimento incorporado em nossos próprios cérebros com a muito maior capacidade, velocidade e compartilhamento de conhecimentos de nossa tecnologia. A Singularidade vai nos permitir superar problemas humanos de séculos e ampliar vastamente a criatividade humana.

 

Denota sobre uma teoria a qual supõe que o próprio universo começou com tal Singularidade. Entretanto é interessante observar que o horizonte de eventos (superfície) de um buraco negro é de tamanho finito, e a força gravitacional é só teoricamente infinita no centro de tamanho zero do buraco negro. Em qualquer lugar que elas possam realmente ser medidas, as forças são finitas, embora extremamente grandes. A primeira referência à Singularidade como um evento capaz de romper a trama da história humana é a afirmação de John von Neumann citada acima. Nos anos 1960, I. J. Good escreveu sobre uma “explosão de inteligência”, resultado de máquinas inteligentes projetarem a geração seguinte sem intervenção humana.

 

Uma teoria da evolução tecnológica: a Lei dos Retornos Acelerados. A contínua aceleração da tecnologia é a consequência e o resultado inevitáveis do que chamo de Lei dos Retornos Acelerados, que descreve a aceleração do ritmo e o crescimento exponencial dos produtos de um processo evolutivo. Esses produtos incluem, especialmente, tecnologias relacionadas à informação, como a computação, e sua aceleração se estende substancialmente além das predições feitas pelo que se tornou conhecido como Lei de Moore (diz que o número de transistores num circuito integrado denso duplica a cada dois anos). A Singularidade é o resultado inexorável da Lei dos Retornos Acelerados, portanto é importante que examinemos a natureza desse processo evolutivo.

 

A Lei dos Retornos Acelerados aplica-se a toda a tecnologia, na verdade a qualquer processo evolutivo. Ela pode ser mapeada com notável precisão em tecnologias baseadas na informação porque há índices bem definidos (por exemplo, cálculos por segundo por dólar ou cálculos por segundo por grama) para medi-las. A produtividade (resultado econômico por trabalhador) também tem crescido exponencialmente. Essas estatísticas estão, de fato, muito subestimadas porque não refletem totalmente melhorias significativas na qualidade e nas características de produtos e serviços. Não é o caso de “um carro é um carro”; tem havido grandes melhorias em segurança, confiança e características. É certo que mil dólares de computação hoje são muito mais potentes do que mil dólares há dez anos (ou um fator de mais de mil).

 

Explica sobre a computação quântica, sendo essa, uma forma ainda mais radical do processamento paralelo SIMD, mas que está em um estágio muito mais inicial de desenvolvimento quando comparada às outras tecnologias novas que foram discutidas. Um computador quântico contém uma série de qubits, que são essencialmente zero e um ao mesmo tempo. O exemplo clássico de um uso prático para a computação quântica é fatorar números muito grandes (encontrar quais números menores, quando multiplicados, resultam no número grande). Fatorar números com mais de 512 bits atualmente não é factível em um computador digital, mesmo que maciçamente paralelo. Classes interessantes de problemas passíveis de computação quântica incluem decifrar códigos de encriptação (que dependem da fatoração de números grandes).

 

Quanta inteligência tem uma pedra? Para apreciar a factibilidade de computar sem energia e sem calor, considere-se a computação que ocorre em uma pedra comum. Embora possa parecer que nada especial acontece dentro de uma pedra, os aproximadamente 1025 (10 trilhões de trilhões) de átomos em um quilo de matéria estão, na verdade, extremamente ativos. Apesar da aparente solidez do objeto, os átomos todos estão se movendo, compartilhando elétrons de um lado para outro, alterando o giro das partículas e gerando campos magnéticos que se movem rápido. Toda essa atividade representa a computação, mesmo não tendo muito sentido. Marco a data para a Singularidade – que representa uma transformação profunda e perturbadora na capacidade humana – como sendo 2045. A inteligência não biológica criada nesse ano será 1 bilhão de vezes mais potente do que toda a inteligência humana.

 

Voltar no tempo. Outra possibilidade intrigante — e altamente especulativa — é enviar um processo computacional de volta no tempo através de um “buraco de minhoca” no espaço-tempo. Todd Brun, físico teórico do Instituto de Estudos Avançados de Princeton, analisou a possibilidade de computar usando o que ele chama de “closed timelike curve” (CTC — curva fechada de tipo tempo). De acordo com Brun, CTCs poderiam “enviar informação (como o resultado de cálculos) para seu próprio cone de luz passado”. Brun não fornece um projeto para tal dispositivo, mas estabelece que um sistema assim é coerente com as leis da física. Seu computador para viajar no tempo também não cria o “paradoxo do avô”, muitas vezes citado nas discussões sobre viagem no tempo. Esse paradoxo muito conhecido aponta que, se a pessoa A volta no tempo, ela poderia matar seu avô, fazendo com que A não existisse, o que resulta em seu avô não ser morto por ela, portanto A existiria e assim poderia voltar no tempo e matar seu avô e assim por diante, ad infinitum.

 

O próprio cérebro refaz sua fiação. Dendritos estão continuamente explorando novas espinhas e sinapses. A topologia e a condutância de dendritos e sinapses também estão todo o tempo adaptando-se. O próprio sistema nervoso organiza-se em todos os níveis de sua organização. Enquanto as técnicas matemáticas usadas em sistemas computadorizados de reconhecimento de padrões, como redes neurais e modelos de Markov, forem muito mais simples do que as usadas no cérebro, teremos substancial experiência na engenharia de modelos auto-organizáveis.

 

Modelos subneurais: Sinapses e espinhas. Outro fenômeno consistente que tem sido observado é que as respostas neurais diminuem com o tempo se um determinado estímulo é repetido. Essa adaptação dá maior prioridade aos novos padrões de estímulos. Trabalho semelhante do neurobiólogo Wen-Biao Gan da Faculdade de Medicina da Universidade de Nova York sobre espinhas neurais no córtex visual de ratos adultos mostra que esse mecanismo de espinhas pode guardar memórias de longo prazo: “Digamos que uma criança de dez anos usa mil conexões para armazenar uma informação. Quando ela tiver oitenta anos, um quarto das conexões ainda estará lá, não importa como as coisas mudem. É por isso que ainda dá para lembrar suas experiências da infância”. Plasticidade cerebral. Em 1861, o neurocirurgião francês Paul Broca correlacionou regiões do cérebro feridas ou afetadas por cirurgias com certas habilidades perdidas, como habilidades motoras finas ou linguagem. Por mais de um século, os cientistas acreditaram que essas regiões eram destinadas a tarefas específicas.

 

Fazer a interface entre cérebro e máquinas. Compreender os métodos do cérebro humano vai ajudar a projetar máquinas similares inspiradas pela biologia. Outra aplicação importante, na realidade, vai ser fazer a interface de nossos cérebros com os computadores, o que acredito que se tornará uma fusão cada vez mais íntima nas próximas décadas. Miguel Nicolelis e seus colegas na Universidade Duke implantaram sensores nos cérebros de macacos, permitindo que os animais controlassem um robot só através do pensamento. O primeiro passo da experiência envolvia ensinar os macacos a controlar um cursor na tela com um joystick.

 

Por que a clonagem é importante? O uso mais imediato da clonagem é melhorar a criação, oferecendo a habilidade de reproduzir diretamente um animal com o conjunto de traços genéticos desejáveis. Um exemplo importante é a reprodução de animais a partir de embriões transgênicos (embriões com genes alheios) para a produção farmacêutica. Um exemplo disso: um promissor tratamento anticâncer é uma droga antiangiogênese chamada aaAtIII, que é produzida no leite de cabras transgênicas. Preservar as espécies em risco de extinção e restaurar as extintas. Eventualmente, será possível recriar animais de espécies extintas recentemente. Em 2001, os cientistas conseguiram sintetizar o DNA do tigre-da-tasmânia, que já estava extinto havia 65 anos, com a esperança de trazer essa espécie de volta à vida. Quanto a espécies extintas há muito tempo (por exemplo, os dinossauros), é altamente duvidoso que se possa encontrar um DNA inteiro intacto em uma única célula preservada (como foi feito em O parque dos dinossauros).

 

Então, o que sobra? Consideremos que estamos nos primeiros anos da década de 2030. Já eliminamos coração, pulmões, glóbulos vermelhos e brancos, plaquetas, pâncreas, tiroide e todos os órgãos produtores de hormônios, rins, bexiga, fígado, parte inferior do esôfago, estômago, intestino delgado, intestino grosso e bexiga. O que sobrou, nesse ponto, é o esqueleto, pele, órgãos sexuais, órgãos sensórios, boca e parte superior do esôfago e cérebro. O esqueleto é uma estrutura estável, já compreendemos razoavelmente como ele trabalha. Agora conseguimos substituir partes dele (por exemplo, articulações e quadris artificiais), embora o procedimento exija uma cirurgia penosa, e nossa atual tecnologia para fazê-la tem sérias limitações. O esqueleto humano versão 2.0 será muito forte, estável e autorreparador.

 

Não notaremos a falta de muitos de nossos órgãos, como o fígado e o pâncreas, já que não percebemos diretamente seu funcionamento. Mas a pele, incluindo os órgãos sexuais primários e secundários, pode provar ser um órgão que queremos conservar ou cujas funções vitais de comunicação e prazer podemos, no mínimo, querer manter. No final, conseguiremos melhorar a pele com novos materiais suaves nanoengenheirados que darão uma proteção maior contra os efeitos ambientais físicos e termais, enquanto melhoram nossa capacidade para comunicação íntima. As mesmas observações valem para a boca e a parte superior do esôfago, que constituem os remanescentes do aparelho digestivo, usado para vivenciar o ato de comer.

 

Buracos de minhoca. Há duas hipóteses que sugerem maneiras de contornar a aparente limitação da velocidade da luz. A primeira é usar buracos de minhoca — uma dobra do universo em dimensões além das três visíveis. Isso não envolve na realidade viajar em velocidades maiores do que a velocidade da luz, mas apenas quer dizer que a topologia do universo não é o espaço tridimensional simples no qual implica a física ingênua. Mas se os buracos de minhoca ou dobras no universo estiverem por todo lugar, talvez esses atalhos nos permitam chegar rapidamente a todos os lugares. Ou talvez possamos até construí-los. Em 1935, Einstein e o físico Nathan Rose formularam as pontes “Einstein- -Rosen” como uma maneira de descrever elétrons e outras partículas em termos de túneis mínimos do espaço-tempo.83 Em 1955, o físico John Wheeler descreveu esses túneis como “buracos de minhoca”, introduzindo o termo pela primeira vez.84 Suas análises dos buracos de minhoca mostrou que elas eram plenamente consistentes com a teoria geral da relatividade, que descreve o espaço como sendo essencialmente curvo em outra dimensão.

 

A Radiação Hawking. Por longo tempo tem se debatido se é possível ou não transmitir informações para um buraco negro, transformá-las de modo útil e depois recuperá-las. A ideia de Stephen Hawking de transmissões de um buraco negro envolve pares de partícula-antipartícula que são criados perto do horizonte de eventos (o ponto, perto de um buraco negro, além do qual matéria e energia não conseguem escapar). Quando acontece essa criação espontânea, como ocorre em toda parte do espaço, partícula e antipartícula vão em direções opostas. Se um membro do par viaja para o horizonte de eventos (para nunca mais ser visto), o outro irá voar para longe do buraco negro. Algumas dessas partículas terão energia suficiente para escapar de sua gravidade e resultarão no que tem sido chamado de Radiação Hawking. Antes da análise de Hawking, pensava-se que os buracos negros eram bem negros; com seu insight, percebemos que eles, na verdade, projetam um chuveiro contínuo de partículas energizadas. Mas, de acordo com Hawking, essa radiação é aleatória, pois se origina de eventos quânticos aleatórios perto do limite de eventos. Então, um buraco negro pode conter um computador de última geração, de acordo com Hawking; mas conforme sua ideia original, nenhuma informação consegue escapar de um buraco negro, portanto esse computador jamais iria conseguir transmitir seus resultados.

 

Em 1997, Hawking e o colega físico Kip Thorne (o cientista do buraco de minhoca) fizeram uma aposta com John Preskill. Hawking e Thorne sustentavam que a informação que entrava em um buraco negro estava perdida, e qualquer computação que pudesse ocorrer dentro do buraco negro, útil ou não, jamais poderia ser transmitida para fora dele, enquanto Preskill sustentava que a informação podia ser recuperada.97 O perdedor teria de dar ao ganhador alguma informação útil na forma de uma enciclopédia. Nos anos seguintes, o consenso na comunidade dos físicos regularmente afastou-se de Hawking, e em 21 de julho de 2004, Hawking admitiu a derrota e reconheceu que Preskill estava certo, afinal: que a informação enviada para um buraco negro não está perdida. Ela pode ser transformada dentro do buraco negro e depois transmitida para fora. De acordo com esse entendimento, o que acontece é que a partícula que voa para longe do buraco negro permanece emaranhada quanticamente com sua antipartícula que desapareceu dentro do buraco negro. Se a antipartícula dentro do buraco negro se envolve em uma computação útil, esses resultados serão codificados no estado de sua partícula companheira emaranhada fora do buraco negro.

 

Caminhando para a parte derradeira da obra, é registrado sobre Ray Kurzweil (n. 1948) é cientista da computação, inventor e aquilo que a terminologia atual, ignara dos usos consolidados desse termo, designa como “futurista”. Empresário bem-sucedido, ostenta significativa lista de patentes: o primeiro scanner “plano” para impressoras de mesa; o primeiro dispositivo de reconhecimento visual; o primeiro dispositivo de reconhecimento de voz, hoje popularizado por recursos como Siri e Alexa. Autor de best-sellers, recebeu vários títulos de doutor honoris causa por diferentes universidades. Sua tese é que na primeira metade deste século XXI a inteligência artificial superará, de longe, a humana ― e a singularidade terá acontecido. Essa inteligência superior será indistinguível da humana: conversando (sem aspas) com um interlocutor situado no lado de lá de uma parede, um humano não saberá se fala com outro humano ou com uma máquina.

 

As consequências desse desenvolvimento exponencial da computação são aterrorizantes ou significarão o paraíso na terra, conforme a perspectiva. Kurzweil é, claro, um “integrado”: tudo que resultar da cultura computacional será positivo ― como a abolição da morte. Os “apocalípticos” falam em caos e sujeição do ser humano à máquina. Como indica o subtítulo deste livro, Kurzweil prevê o momento em que a humanidade superará as limitações da biologia: ser humano e máquina comporão uma mesma entidade na qual, é legítimo supor, o maquínico será cada vez mais potente e eliminará o que nessa entidade antes havia de humano. Um novo conceito de ser humano surgiria. Para Kurzweil, o resultado será apenas uma nova forma de humanidade. Se a teoria da evolução estiver correta, não há motivo, ele argumenta, para considerar o atual estágio do ser humano como último e definitivo. A utopia positiva (até hoje, uma contradição nos termos: as utopias sempre foram negativas mesmo quando se achavam positivas) pintada por Kurzweil encontra diversos tipos de opositores, entre eles E. M. Forster em seu A máquina parou, publicado nesta mesma coleção. A leitura deste livro, com sua ampla e argumentada antevisão do que pode ser a cultura computacional, a ninguém deixa indiferente. Teixeira Coelho.

 

Portanto o exemplar se apresenta com previsões elaboradas pelo autor inventor e futurista americano sobre as previsões baseadas na tecnologias aplicadas a singularidade com a inovações máquinas transcendem a inteligência dos seres humanos, razão pela qual, verá no manual uma série de ditames, ideias e ensinamentos disruptivos e exponenciais, destacando assim todo o conteúdo do livro como único e exclusivo, assim recomendado é certamente a leitura dessa obra tecnicamente elaborada sobre tais assuntos incomuns a todos.

 

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Ferreira Avelar Advocacia (Iporá-GO. Israelândia-GO). Consultoria e Assessoria Jurídica!

 

Livro – A Singularidade Está Próxima. Ray Kurzweil.


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