LIVRO – LIFELONG LEARNERS. CONRADO SCHLOCHAUER.

 


LIVRO – LIFELONG LEARNERS. CONRADO SCHLOCHAUER.



Na parte inicial do exemplar, descrevem que o dicionário brasileiro da língua portuguesa Michaelis define o autodidata como “aquele que instrui por si mesmo, sem professores”. Sem dúvida, professores e instrutores em geral têm um papel de extrema importância na nossa formação. No entanto, igualmente fundamental é que possamos e saibamos aprender por conta própria. Quando o assunto é aprender, autonomia é a palavra-chave, sobretudo considerando modelos educacionais e um mercado de trabalho que muitas vezes limitam a curiosidade e a liberdade dos indivíduos.

 

Lifelong Learners, o poder do aprendizado contínuo: Aprenda a aprender e mantenha-se relevante em um mundo repleto de mudanças. “A matemática é simples: estamos vivendo (muito) mais e o mundo está mudando (muito) mais rápido. O aprendizado é o único caminho para nos mantermos relevantes e ativos”. Destaca o autor Conrado Schlochauer, que aprender a aprender é a única habilidade capaz de transformar a sua vida.

 

A velocidade de mudança no mundo não é novidade, mas ainda assusta. A única maneira de acompanhar a transformação é desenvolver o hábito de aprender sempre. Em teoria isso está mais fácil, afinal as novas tecnologias e redes sociais possibilitaram um acesso ilimitado a pessoas e conteúdos incríveis. Contudo, para muita gente, parece que aprender está cada vez mais difícil. Não conseguimos focar, acompanhar ou dedicar um tempo na nossa vida para o aprendizado — não conseguimos nem escolher o que e como aprender, no exemplar há uma indicação para que retomemos o controle de nosso processo de aprendizado, deixando de lado a velha ideia de que só aprendemos se formos ensinados por alguém. Esse caminho é o único capaz de dar conta da complexidade do mundo em que vivemos, pois permite manter-se relevante e atualizado em um contexto que pede requalificação constante.

 

No manuscrito você verá como descobrir a reconstruir sua autoimagem de aprendiz; estruturar projetos de aprendizagem; fazer a curadoria do que aprender; identificar as fontes de aprendizado, com o método CEP+R (conteúdo, experiência, pessoas + rede); incluir uma rotina de aprendizado integrada ao cotidiano; identificar o que já foi aprendido e compartilhar o seu aprendizado. Destaca no sumário do manual sobre os temas a serem destrinchado no exemplar em 14 capítulos: a aprendizagem ao longo da vida; as duas revoluções; aprender sempre é possível; invertendo os sinais; afinal, o que é aprendizagem; um novo caminho; o aprendiz adulto; a autodireção do aprendizado; aprendizado informal; a primeira escolha; conteúdo; experiência; pessoas e redes e aprendizado em ação.

 

Destaca que o livro é organizado da seguinte maneira: A Parte I é dedicada ao mundo de hoje. Apresento aqui porque “aprender ao longo da vida” é um tema importante para você, sua empresa e a sociedade como um todo. Qual é a diferença desse conceito para o formato educacional que conhecemos? Mas suas implicações vão além da questão do trabalho e passam pela nossa vivência como indivíduos. Precisaremos repensar o aprendizado para interagir melhor com um mundo em constante mudança social e cultural, inclusive pensando nas tendências de longevidade e de novas descobertas e possibilidades neurológicas e comportamentais, já na Parte II é bastante prática. Dentro do contexto que se apresenta, proponho caminhos para a ação. Existem percursos para conduzirmos nossa própria jornada de aprendizagem, e o primeiro passo para isso é mudar a autoimagem que temos de aprendiz, destaca as fontes que são essenciais para um aprendizado mais prático e efetivo: as experiências (Capítulo 12), e as pessoas e redes (Capítulo 13). Uso uma sigla para me referir a estas fontes: CEP+R.

 

A aprendizagem ao longo da vida, assevera sobre Gates, na série documental O código Bill Gates, o produtor Davis Guggenheim se mostra impressionado com como o aprendizado faz parte da vida do criador do Windows. No início do segundo episódio, David comenta: “À medida que comecei a conhecer Bill nesta nova fase, fiquei com a impressão de que ele transformou a própria vida em uma longa e contínua Think Week”. É claro que o fato de ele ter uma capacidade intelectual acima da média ajuda muito. Mas a inteligência sozinha nunca é suficiente. No seu blog pessoal, Gates Notes, ele relata, em diversas passagens, como sua vida esteve repleta de pessoas que o incentivaram e colocaram o aprendizado em um local de destaque e prazer. O ponto de partida do conceito de aprender e estudar para a maioria de nós é a escola. Para Bill Gates, essa experiência foi extremamente positiva: “Crescendo, tive a sorte de ter professores que incentivavam seus alunos a explorar áreas de aprendizagem que os interessavam. Ter liberdade para experimentar as coisas me permitiu desenvolver uma paixão pela computação […]. Ter a sorte de ter ótimos professores também alimentou o amor pelo aprendizado que permaneceu comigo desde então”.

 

Fala sobre o início de tudo. O ano é 1945. Você lutou na Segunda Guerra Mundial e está voltando para casa. Há uma mistura de trauma e excitação. Acima de tudo, porém, há um grande questionamento: como retomar minha vida? Essa foi a situação de mais de 16 milhões de soldados norte-americanos. Com uma idade média de 26 anos, apenas 40% desse grupo tinha concluído o ensino médio no momento da convocação para a guerra. Um ano antes, Franklin Roosevelt, então presidente dos Estados Unidos, publicou uma lei denominada G.I. Bill of Rights, que oferecia incentivos financeiros para que ex-combatentes continuassem seus estudos. Os políticos norte-americanos anteviam um potencial crescimento econômico pós-guerra aliado à necessidade de requalificação para o trabalho.

 

O retorno dos combatentes levou para a sala de aula estudantes com perfil diverso do tradicional. Eles tinham a necessidade premente de se atualizar com as inovações tecnológicas desenvolvidas durante os períodos de guerra. Alunos-soldados, que haviam passado por um hiato educacional em virtude do serviço militar, retornavam com experiência, idade e condição familiar diferentes das de muitos de seus colegas. Até esse momento, a escola era vista como uma etapa preparatória que seria seguida por um período longo de trabalho e um breve momento de descanso ao final da vida. Nessa concepção, o retorno aos estudos na idade adulta significaria o reconhecimento de uma falha no processo inicial. Iniciava-se, por outro lado, um debate sobre a presença e o papel do Estado como provedor monopolista da educação. A escola passava a ser vista por muitos como instrumento de dominação com o objetivo de ensinar respeito às leis, disciplina e virtude de “bons cidadãos” e, assim, formar mão de obra dócil, de fácil controle.

 

A resposta das empresas, as empresas representam um segundo grupo que está preocupado e atento à necessidade de requalificação de suas forças de trabalho. De maneira geral, elas já sentem essa necessidade. Uma tradução dessa demanda são os projetos de capacitação em larga escala, chamados de programas de upskilling (qualificação) e reskilling (requalificação). Eles têm como objetivo principal o desenvolvimento de novas habilidades e a melhoria das habilidades atuais de profissionais de diversas idades e áreas de atuação. Algumas empresas buscaram esse caminho. A Amazon, por exemplo, investirá 700 milhões de dólares para fazer o upskilling de 100 mil funcionários até 2025.22 Contudo, existe uma grande dúvida sobre a efetividade desses programas para o desafio posto.

 

Um ponto importante a se destacar é o fato de que a grande maioria das iniciativas tenta resolver os problemas com foco em gerar educação ao longo da vida, e não aprendizado ao longo da vida. Partimos da premissa de que a solução inclui aumentar a oferta de cursos e outras iniciativas de educação formal. No entanto, esse modelo antigo já se mostrou ineficiente para a complexidade do mundo em que vivemos.

 

A nova revolução do conhecimento, há milênios, o objetivo da educação – seja ela transmitida de maneira oral ou estruturada formalmente em escolas – é um só: preparar o jovem para viver em sociedade. Para isso, são necessárias pelo menos três ações: i) explicar a dinâmica cultural e os princípios do ambiente em que se vive; ii) fornecer meios para a subsistência (seja ensinando a caçar ou aprendendo uma profissão); iii) realizar os processos anteriores por meio da transmissão de conhecimento e conteúdo. O papel clássico da educação tem que ser repensado. Pozo publicou, em 2015, um livro com um título muito adequado ao momento em que vivemos: [aprender em tempos de revolução, em tradução livre]. Ele analisa o papel da aprendizagem nessa revolução cultural em que vivemos.

 

Quantos anos você tem? O fato é que a expectativa de vida aumentou muito nas últimas décadas em todo o mundo. Em 1940, um brasileiro vivia, em média, 45,5 anos. Desde então, houve um aumento de quase 70%. De acordo com os dados do IBGE de 2018, a expectativa atual passou a ser 76,3 anos. Em 1940, uma pessoa nessa faixa etária vivia até os 69 anos, em média. Atualmente, a expectativa para quem chegou aos 50 anos é de 80,7 anos. Lynda Gratton, psicóloga britânica focada no estudo do aumento da longevidade e como ele impacta as pessoas e a sociedade, propõe um conceito para entender esse fenômeno: a inflação etária. O que era considerado velho no meio do século passado é completamente diferente do que é agora. É a comprovação de que a frase “cinquenta são os novos trinta” tem uma base mais racional do que imaginávamos. Ela propõe que mudemos o conceito de idade e acabemos com o determinismo numérico, que se baseia na idade biológica, ou seja, no tempo de existência do seu corpo. Há ainda a idade sociológica – como você é tratado pela sociedade – e a idade subjetiva, que é como você realmente se sente.

 

Qual é a melhor maneira de cuidarmos bem do nosso cérebro? O primeiro caminho é um bom condicionamento físico. Há uma série de estudos robustos que demonstram que exercícios podem diminuir muito o declínio das funções cerebrais. O segundo e mais relevante caminho é a busca consciente pelo aprendizado ao longo de toda a vida. Nossas funções cognitivas estarão mais ou menos ativas de acordo com o uso que fizermos delas e com nossa exposição a ambientes interessantes e diversos. O lado bom é que o século XXI é o momento perfeito para isso. Eu me sinto privilegiado por conseguir conviver de maneira equilibrada com a estabilidade dinâmica. O caminho, para mim, é um só: aceitar e estimular minha curiosidade como uma alavanca de crescimento e tornar o aprendizado contínuo e autodirigido parte importante e prazerosa da minha rotina. Entretanto, sei que isso não é uma sensação comum. Como resultado do ambiente descrito no início deste capítulo, talvez você esteja se sentindo impotente para enfrentar os desafios de aprendizado do século XXI.

 

Para o aprendizado ocorrer ao longo da vida de maneira integrada à rotina de qualquer um, precisamos recolocá-lo em um ambiente de descoberta e prazer. Temos que escolher, intencionalmente, aprender. Estabelecer tempo na agenda semanal, definir quais habilidades são relevantes, buscar fontes adequadas e interessantes, lidar com ansiedade e frustração tão naturais ao processo. O desafio parece grande, mas é possível. No decorrer dos anos, a vivência como ativista do aprendizado informal e autodirigido tem me mostrado que é possível reaprender a aprender em qualquer momento da vida. O processo é tão natural para nossa espécie, do ponto de vista evolutivo, que é preciso de muito pouco para colocarmos a prática da autoinstrução no nosso dia a dia.

 

As fontes de aprendizado: CEP+R, o autor juntamente Alex Bretas (grande parceiro e ativista do aprendizado autodirigido o autor, como ele) estruturaram as fontes de aprendizagem em quatro categorias diferentes: conteúdo, experiências, pessoas e redes. Nosso uso delas sempre foi empírico, quase como um lembrete de que aprender tem vários caminhos. Neste livro, eu me aprofundei em cada uma delas e acrescentei aspectos práticos que facilitam o aproveitamento de cada fonte.

 

Andragogia “ensino para adultos”: como os adultos aprendem? Pare para pensar na última vez que você participou de algum curso ou treinamento. Tente lembrar seu estado de espírito no momento da aula. A reação depende muito do curso e da sua necessidade ou interesse. Contudo, se o seu comportamento for semelhante a boa parte dos adultos, você perceberá que o normal é assumirmos um papel de aluno ou aluna nessas situações.

 

A autodireção do aprendizado. Assevera sobre um holandês que decidiu se tornar pintor no final do século XIX, o caminho de formação era claro: frequentar uma das diversas academias de belas artes espalhadas pelo continente europeu. Entretanto ele, Van Gogh decidiu por outro caminho. Criou uma trilha de aprendizado autodirigido, mesmo sabendo que o modelo tradicional fora responsável pelo desenvolvimento de grandes artistas. Ele acreditava em um conceito que ainda hoje não é compreendido: todo aprendizado significativo é autodirigido. Não se limitava aos livros técnicos, adorava Victor Hugo, Charles Dickens e Shakespeare. Esse último, para ele, era tão bonito quanto os quadros de Rembrandt. Ele dizia gostar de toda forma de arte em que reconhecesse a presença da alma do artista.

 

Em contato com pintores impressionistas, em 1886, decidiu ir a Paris morar com seu irmão, Theo. Embora tenha se matriculado para ter aula no estúdio de Fernand Cormon, a escolha de Van Gogh pela cidade incluía outros tipos de aprendizado. No estúdio, conheceu a nova geração de pintores como Toulouse-Lautrec e Monet. Buscou inspiração nas ruas, cafés e cores da cidade luz. Teve relacionamentos amorosos intensos. Seu olhar curioso o levou para uma influência pouco convencional: xilogravuras japonesas vendidas aos montes na zona portuária de Paris. Em paralelo, visitava museus e fazia experimentações. Por fim, depositou todo o seu conhecimento e paixão nos mais de duzentos quadros que pintou no período em que esteve ao redor do rio Sena.

 

Van Gogh soube como poucos de sua época criar o próprio caminho de aprendizado. Quando conheci um pouco desse aspecto da vida dele, fiquei impressionado com o modo como utilizou todas as fontes de aprendizagem que proponho neste livro. Eu as descrevo com as iniciais CEP+R. Em primeiro lugar, bebeu conteúdos importantes e diversos por meio de livros e cursos ao longo de toda a sua vida. A base de formação de seu estilo deu-se por experiências, sobretudo em suas viagens para vários países. Soube também reconhecer a importância de outras pessoas para sua formação, especialmente seu irmão e os pintores à sua volta. Finalmente, sempre buscou construir redes, como na comunidade que tentou estabelecer no final de sua vida.

Afinal, o que é aprendizagem autodirigida? Knowles, o pai da andragogia e sobre quem falamos anteriormente, produziu uma das mais utilizadas. Eu a utilizo porque ela tem também a vantagem de ser bastante clara: aprendizagem autodirigida é um processo pelo qual indivíduos têm a iniciativa, com ou sem ajuda de outros, de diagnosticar suas necessidades de aprendizado, estabelecer metas e identificar recursos humanos e materiais para o aprendizado, escolhendo e implementando estratégias de aprendizado apropriadas e avaliando o resultado do seu aprendizado. Ser autodirigido não é a mesma coisa que aprender sozinho. A presença ou não de outras pessoas no projeto – inclusive professores – é uma escolha de cada um a partir da necessidade percebida. Aprendizagem autodirigida, como todas as habilidades, só pode ser desenvolvida de maneira prática, consciente e contínua.

 

Aprendizado informal. Quando falamos de aprendizado formal ou informal, estamos nos referindo ao ambiente em que ele ocorre. A melhor maneira de entender o conceito é começar pelo que já sabemos. Aprendizado formal é toda iniciativa que ocorre dentro de um ambiente oficial e reconhecido. Pode ser pelo Estado, por entidades setoriais ou mesmo por empresas. Esse tipo é mais próximo do que chamamos de educação e tem algumas características específicas, além de ser institucionalizado. É um sistema heterodirigido, hierárquico, que oferece conteúdo pré-concebido de maneira estruturada e com complexidade crescente. aprendizado não formal. Ele é composto por todas as ações de aprendizagem com algum grau de estruturação, mas que possuem mais liberdade e fluidez do que o formal.

 

Conteúdo, conseguir buscar e digerir conteúdos de maneira mais profunda é, sem dúvida, um fundamento crucial para a construção de sua prática de lifelong learner. Há uma citação famosa atribuída a Arie de Geus, que foi presidente da Shell e autor do livro A empresa viva: “A habilidade de aprender mais rápido que seus concorrentes pode ser a única vantagem competitiva sustentável”. O escritor Malcolm Gladwell consagrou a regra das dez mil horas para se tornar um expert. Provavelmente a verdade está no meio, como sempre. O que vai definir o prazo e a profundidade do seu aprendizado é a necessidade e a urgência de aplicar seu conhecimento na vida real.

 

Para um lifelong learner, as tecnologias principais são as mais simples: internet, tablet, computadores, telefones celulares, papel e caneta já são suficientes para suprir a maior parte da demanda. A questão principal não é o hardware nem o software, mas sim o mindware (capacidade de raciocinar diferente sobre os mesmos assuntos). Reescrever o que lemos ou ouvimos permite uma integração entre o conhecimento novo e o antigo. Esse processo ajuda o cérebro em reorganizações e criações de novas redes neurais. O conhecimento novo, reflexo desse processo ativo, passa a ser nosso. Dois detalhes importantes sobre resumos. O primeiro é que toma tempo. Resumir um livro inteiro demanda mais esforço do que a própria leitura. Portanto, lembre-se de que você está fazendo um fichamento para você. Escolha o que é importante e qual a profundidade necessária para o seu aprendizado.

 

Experiências são o palco do aprendizado. Há uma visão libertadora e democrática fundamental ao incluirmos o aprendizado experiencial como uma prática reconhecida e importante do desenvolvimento humano. Temos dois tipos de experiências dentro de um projeto de aprendizagem: as experiências que construímos e as que ocorrem de maneira não programada.

 

Mundo de oportunidades. Serendip a maneira como se chamava o Sri Lanka, asiático, já conhecido como Ceilão. Famoso pois, em 1754, um romancista inglês chamado Horace Walpole escreveu uma carta a um amigo sobre a descoberta de um conto perdido, os príncipes de Serendip e inspirava-se em uma lenda com o mesmo nome. Nele, três príncipes resolviam casos complexos por meio de sua sagacidade e de descobertas casuais. Horace chamou essa situação de serendipity, traduzida para português como serendipidade ou serendipismo. São descobertas afortunadas que não foram planejadas. Usamos os termos quando no nosso dia a dia temos insights em lugares inesperados. No mundo do negócio e da ciência, existem diversas histórias de sucesso que aconteceram desta maneira, como a descoberta da penicilina, do micro-ondas e do post-it.

 

Pessoas e redes. Portanto, é sempre importante destacar que o aprendiz deve ser responsável pela direção do seu aprendizado. Ele é o encarregado pela escolha de temas e perfis adequados a suas necessidades de desenvolvimento. O mentor será mais uma valiosa fonte de aprendizado. Contudo, a decisão e aplicação do conhecimento adquirido continuam sendo direitos de cada aprendiz. Aprendizado em ação, há também o viés para a ação. A produtividade máxima passou a ser um pré-requisito para o êxito na nossa sociedade. Todos temos que viver em alta performance. Por que parar para pensar e planejar o aprendizado se nesse tempo eu já posso ouvir dois podcasts em velocidade acelerada? Essa mentalidade desestimula a pausa para reflexão, um fator fundamental para o bom aproveitamento do aprendizado.

 

Portanto o exemplar aborda uma temática distinta da realidade, o incentivo ao aprendizado constante da vida, razão pela qual apresenta uma abordagem interessante com uma série de ideias e implementos, destacando ensinamentos e mecanismos para a correta busca do conhecimento, dispondo por exemplo que o aprendizado só será importante na sua vida se você agir para que ele o seja. A decisão é sua, assim a leitura do manuscrito é recomendada, aproveito o conhecimento dele, observando um dos seus últimos ensinos “apaixone-se pelo aprender”.

 

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Ferreira Avelar Advocacia (Iporá-GO. Israelândia-GO). Consultoria e Assessoria Jurídica!

 

Livro – Lifelong Learners. Conrado Schlochauer.


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