LIVRO – 29 MINUTOS PARA ENTENDER A BÍBLIA. ESEQUIAS SOARES E DANIELE SOARES.
LIVRO – 29 MINUTOS PARA ENTENDER A BÍBLIA. ESEQUIAS SOARES E DANIELE SOARES.
No exemplar 29 minutos para entender a Bíblia: E a essência da Palavra de Deus o autor apresenta a palavra de Deus com um séria de perspectivas incomuns as quais se revelam como sendo de grande valia ao estudo da Bíblia, trás inúmeras curiosidades sobre os livros da bíblia e o seu conteúdo em si, como bem descrito em sua apresentação autoral e no objetivo do manuscrito que se propõe a oferecer conhecimentos essenciais de forma acessível e descomplicada, discutindo os mais diversos temas, de finanças a moda, passando por redação, concurso público, liderança, história e filosofia, sempre com a visão de especialistas de renome.
A Bíblia é o livro que mais influencia povos e nações do mundo inteiro. Ela está presente no cotidiano de 6 bilhões de pessoas, mesmo daquelas que nunca folhearam suas páginas. Mas o que, de fato, sabemos sobre ela? Com uma linguagem simples e acessível, Esequias Soares e Daniele Soares apresentam informações essenciais para que você entenda as histórias e os fundamentos bíblicos. Você vai conhecer as Escrituras de uma forma diferente, compreendendo as origens, a estrutura e o contexto histórico e social de seus diversos livros.
Ao final de cada capítulo de 29 minutos para entender a Bíblia, você vai encontrar um pequeno resumo que pode ser lido em menos de um minuto. Além disso, vai descobrir: como a Bíblia foi preservada ao longo dos séculos; qual a ordem cronológica dos acontecimentos; como as evidências históricas comprovam a existência das personagens bíblicas; quem eram os patriarcas, profetas, sacerdotes e reis do Antigo Testamento e os apóstolos do Novo Testamento e como se aprofundar no conhecimento da Palavra de Deus.
Os livros da Bíblia foram produzidos por mais de 40 autores de lugares e épocas diferentes num período de mil anos. Antes da invenção da prensa móvel no século XV, a produção de um volume da Bíblia levava dois anos. Mas, hoje, a gráfica da Sociedade Bíblica do Brasil imprime em média uma cópia a cada três segundos. As evidências históricas e arqueológicas apontam para Amósis I, fundados da 18ª dinastia do Egito, como o faraó opressor. Isso significa que o êxodo ocorreu entre 1440-1400 a.C. O livro de Salmos é uma literatura voltada para a devoção diária. Os salmos expressam os sentimentos tanto daqueles que são felizes como dos que estão em dificuldades. São de grande ajuda para o crescimento espiritual.
Destaca que os quatro evangelhos – Mateus, Marcos, Lucas e João – iniciam o Novo Testamento e são os livros mais importantes do cristianismo, pois são as únicas fontes canônicas que relatam a história de Jesus de Nazaré. O livro de Jó discute a questão do sofrimento humano, principalmente o sofrimento do justo. Encoraja a perseverança em tempos de adversidade, pois o sofrimento faz parte da vida, mas Deus está no controle de tudo.
Na primeira parte do livro o autor destaca, sobre como a Bíblia chegou até nós, asseverando sobre a Bíblia; os Testamentos; A Bíblia: dos tablets de barro ao tablet digital; a diversidade de cânones; credibilidade e autenticidade do texto bíblico; principais versões antigas; a Bíblia em português, já na segunda parte, dá ênfase ao Antigo Testamento: o Pentateuco; os livros históricos; a conquista de Canaã; o estabelecimento da monarquia e o reino unido; o reino dividido; o registro histórico depois do cativeiro; a literatura poética e sapiencial; livros poéticos e sapienciais; os livros proféticos; os profetas do Reino do Norte; os profetas do Reino do Sul; os profetas da queda; os profetas do exilio; os profetas do pós-exílio e a literatura interbíblica, já na ultima parte, terceira ensina sobre o Novo Testamento: o gêneros literários no Novo Testamento; Os quatro evangelhos; os Atos dos Apóstolos e Paulo; Romanos, 1 e 2Corintios e gálatas; as epistolas da primeira prisão de Paulo e 1 e 2Tessalonicenses; as epistolas pastorais, Filemom e Hebreus e as epistolas gerais e Apocalipse.
A Bíblia, uma coleção de livros, sendo o manuscrito que mais influencia povos e nações mundiais. Além do seu uso religioso, que ultrapassa os cristãos, as histórias e suas personagens pautam a vida diária das pessoas, direita e indiretamente, de forma consciente ou não, na educação, na vestimenta, na alimentação, no relacionamento social e familiar, e na legislação de muitos países. Os episódios são recontados a cada tempo, são transmitidos em filmes e series, teatros e obras de arte. Quem nunca ouviu falar do Diluvio, a arca de Noé, Davi e Golias, as histórias de Jesus, o Salvador do mundo e os apóstolos? Ou os feriados de Natal, Páscoa e Corpus Christi?
A tradução da Bíblia, em parte ou no todo, atinge mais de 6 bilhoes de pessoas. Segundo relatório de 2017 da United Bible Societies (UBS) – instituição que reúne 148 sociedades bíblicas-, a Bíblia está traduzida em 3.324 línguas, sendo apresentada de forma completa em 674 idiomas, falados por 5,4 bilhões de pessoas. Dada a sua importância, o que sabemos sobre ela? É uma coleção com mais de 1.100 capítulos distribuídos em mais de seis dezenas de livros, produzidos por civilizações distantes tanto no tempo quanto no espaço e nos costumes, o que torna um desafio sintetizar as informações mais relevantes. O Senhor Jesus Cristo é o centro das Escrituras, e por meio delas todos podem encontrar a salvação em Cristo.
Destaca os autores que por mais de mil anos, Deus inspirou diversos homens para que escrevessem o texto sagrado, a Bíblia que se conhece hoje. Os dados da revelação bíblica chegaram aos seus autores por pelo menos quatro fontes: oral, escrita, testemunha ocular dos fatos e revelação direta de Deus. Embora Deus, por meio do Espírito Santo, tenha movido os escritores a escreverem – um ato sobrenatural que diferencia a Bíblia de outros livros -, esses homens moravam em um lugar específico e com determinada cultura.
A Bíblia se divide em Antigo Testamento (conta sobre a história do povo de Israel escolhido por Deus para dar ao mundo o Messias) e Novo Testamento (a base conta a história do Deus encarnado, Jesus). Os livros do Antigo foram escritos em hebraico e aramaico antes do nascimento de Cristo; e os do Novo, em grego, depois de sua morte. Produzidos por mais de 40 autores distintos de épocas e locais diferentes num período de mil anos. O texto das Escrituras é de origem divina e ao mesmo tempo humana, com caráter sui generis da Bíblia como inspiração divina e para o aspecto natural da individualidade humana. Jesus é o centro da narrativa bíblica.
Os primeiros registros bíblicos foram feitos em tablets de barro, após papiros e logo pergaminhos. Os gregos denominavam o papiro de biblion, cujo plural é bíblia, e os romanos, de liber; ambos os termos deram origem ao termo “livro”. A Bíblia é ao mesmo tempo um livro e uma pequena biblioteca. Antes da pressão móvel no século XV, uma cópia bíblica durava 2 anos. Gutemberg imprimiu 200 exemplares em cinco anos. Um sucesso para a época. Mas, hoje, a Gráfica da Bíblia da Sociedade Bíblica do Brasil imprime em exemplar a cada três segundos.
O termo “cânon” se refere tanto à inspiração divina da Bíblia como â coleção de escritos sagrados. Essa coleção ou cânon varia de acordo com cada tradição cristã. O Cânon Protestante possui 66 livros: 39 no Antigo Testamento e 27 do Novo testamento. O Cânon Católico Romano possui 73 livros: 46 do Antigo e 27 do Novo. Os livros do Antigo Testamento discutidos desde a Antiguidade quanto â sua canonicidade são os “apócrifos” ou “deutorocanônicos”. Eles nunca fizeram parte do Cânon Judaico, as Escrituras que Jesus usava. Os livros do Novo testamento circulavam nas igrejas desde a sua produção, mas a lista dos seus 27 livros só foi estabelecida definitivamente no Sínodo de Cartago, em 397.
Quanto a credibilidade e autenticidade dos textos bíblicos, destaca que os manuscritos hebraicos e gregos foram copiados e recopiados ao longo dos séculos por copistas judeus e cristãos, e, dessa forma, a revelação divina escrita foi preservada. Os códices hebraicos do Antigo testamento são mais recentes e em quantidade inferior aos manuscritos gregos, porque os copistas judeus destruíam o texto que lhes servia como matriz. A tradição judaica considerava mais importantes os manuscritos recentes, porém os cristãos valorizavam os manuscritos mais antigos. O grande número de manuscritos antigos, principalmente os do mar Morto, e os milhares de traduções para outras línguas ao longo dos séculos até o advento da prensa móvel provam a autenticidade do texto bíblico.
De todas as versões antigas da Bíblia, a Septuaginta e a Vulgata Latina foram as que mais se destacaram na história da Igreja. A Septuaginta é a primeira tradução do Antigo Testamento Hebraico para o grego, e a Vulgata, a primeira da Bíblia inteira das línguas originais para o latim. A Peshitta é a tradução da Bíblia inteira para a língua siríaca (dialeto do aramaico médio falado historicamente em boa parte do Crescente Fértil). A importância da Septuaginta é que ela permitiu o acesso da revelação divina ao Ocidente, além de se tornar uma ponte linguística e teológica entre o Antigo e o Novo Testamento. As inúmeras citações ipis litteris (expressão em latim pelas mesmas letras ou literalmente) dela no Novo mostram que a inspiração divina da Bíblia se conserva mesmo em outras línguas. A Septuaginta foi o Antigo Testamento dos Cristãos até o século VII, depois disso a Vulgata Latina teve aceitação geral no Ocidente e na Peshitta, no Oriente.
A Bíblia em português, tal tradução foi uma iniciativa da monarquia portuguesa. Foram traduzidas partes da Bíblia no final da Idade Média. A primeira tradução completa da Bíblia para o português é a de João Ferreira de Almeida. A Tradução do padre Antônio Pereira de Figueiredo veio depois da de Almeida, em 1970. Com excelente texto, teve boa acolhida por portugueses e brasileiros, católicos e protestantes. Já a tradução brasileira e a do padre Matos Soares são as versões brasileiras do século XX. As versões de Almeida predominam entre os protestantes atualmente. Hoje há dezenas de traduções católicas e protestantes em nosso idioma.
O Pentateuco, Torá, Lei de Moises, Lei de Deus e Lei do Senhor é como conhecido os cinco primeiros livros da Bíblia Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio. O Pentateuco é a parte do Antigo Testamento mais importante para os judeus. Esses cinco livros são o guia de instrução para o bem-estar de Israel. Uma das funções dos sacerdotes e profetas era interpretar a lei e ensinar ao povo. A Torá é o alicerce de todo o edifício bíblico. As evidências históricas e arqueológicas apontam para Amósis I, fundador da 18ª dinastia do Egito, como o faraó opressor. Isso significa que o êxodo ocorreu entre 1440-1400 a.C.
Quanto a classificação dos livros históricos, os relatos históricos são profecias, assim alguns deles são considerados proféticos, como os Profetas Anteriores no Cânon Judaico. Esses livros contam a história de Deus e como se relaciona com o ser humano. Essas narrativas estão aptas para ensinar tanto o mundo quanto a Igreja. Elas são instruções e guias para a humanidade. a ideia cristológica está completamente incrustada em toda a Escritura do Antigo Testamento. Todo o pensamento bíblico gira em torno do Salvador do mundo, Jesus, e isso não podia ser diferente nos livros históricos.
Segue asseverando sobre a conquista de Canaã, liderados por Moisés que libertou o povo da escravidão egípcia, mas foi Josué quem adentrou com o povo na Terra Prometida (narrativa no livro do Josué sobre a conquista). Já o livro de Juízes descreve os acontecimentos nos 350 anos da história de Israel como um povo livre. É a narrativa de círculo vicioso, apostasia, opressão e libertação. Nos 5 últimos capítulo diz sobre a generalizada anarquia dessas tribos de Israel. O livro de Rute conta uma narrativa do período dos Juízes e mostra como uma moça estrangeira foi aceita em Israel, se cansando com um hebreu e vindo a ser bisavó de Davi.
Monarquia e um reino unido, no livro do 1Samuel conta-se o fim do período dos Juízes e a fundação da monarquia de Israel. O profeta Samuel foi o juiz da transição entre a teocracia (sistema de governo em que as ações políticas, jurídicas e policiais se submetem às normas de algumas religiões) e a monarquia. Saul foi o primeiro rei de Israel e nesse cenário aparece Davi. 2Samuel descreve o reinado de Davi e suas realizações. As principais realizações de Davi foram a conquista de Jerusalém, o estabelecimento dela como a nova capital, a transferência da arca da aliança para a Cidade Santa e a unificação das 12 tribos. Além de governante e militar, Davi era artista e, como poeta e músico, compôs a maior parte dos salmos. A história de Davi ocupa mais do que a de qualquer outro personagem do Antigo testamento. Depois de Jesus, Davi é o homem a que se dedicam mais páginas na Bíblia. A Primeira parte de 1Reis abrange os 40 anos do reinado de Salomão, com destaque para a construção do templo.
A divisão do reinado, no livro de 1Reis é a continuação de 2Samuel há narrativas sobre o reinado de Salomão, filho de Davi, e a divisão do reino em dois, Israel e Judá, ou Reino do Norte e Sul. 2Reis relata os atos dos reis de Israel e Judá, o fim do Reino de Israel e a deportação de Judá para a Babilônia. 1Reis é o livro de ruptura e 2Reis é o livro de dispersão. As histórias desses livros revelam o relacionamento, muitas vezes tenso, entre reis e profetas.
Os registros históricos depois do cativeiro, os relatos dos livros das Crônicas abrangem um período de mais de 3.500 anos. Os registros genealógicos vêm desde Adão até o limiar do período de Alexandre, o Grande. As genealogias e o reinado de Davi ocupam todo o livro de 1Crônicas. 2Crônicas descreve o reinado de Salomão, a divisão do reino de Israel e a história dos reis de Judá. Esdras é a continuação dos Crônicas e mostra o que aconteceu depois do decreto de Ciro, que pôs fim ao cativeiro. Esdras serviu à nação no campo espiritual e Neemias, na área administrativa, Neemias é o manual de administrador publico e mostra como resolver os problemas sociais. Ester é o relato do grande livramento dos judeus no império de Assuero, rei da Pérsia. Esse milagre é comemorado ainda hoje pelos judeus no mundo inteiro, na conhecida festa do Purim.
Literatura poética e sapiencial (declarações de sábios que oferecem ensinamentos sobre divindade e virtude), os livros poéticos e sapienciais canônicos (regras eclesiásticas, os dogmas da Igreja) são: Jó, Salmos, Provérbios, Eclesiastes e Cântico dos Cânticos. Dois são poéticos: o segundo é o último dessa lista. Por sua beleza, profundidade e sabedoria, constituem parte do melhor da literatura universal. O Paralelismo de pensamento e de ideia se sobressai na poesia hebraica acima do paralelismo sonoro, de rima e de ritmo. O acróstico é outra característica do poema hebraico. Dois desses cinco livros são parte dos Megilloth, uma pequena coleção dentro da Bíblia Hebraica para leitura nas festas judaicas. São eles: Eclesiastes, lido na festa dos Tabernáculos, e Cântico dos Cânticos, lido na Páscoa.
Ainda sobre os manuscritos poética e sapiencial, o livro de Jó discute a questão do sofrimento humano, principalmente o sofrimento do justo. Encoraja a perseverança em tempos de adversidade, pois o sofrimento faz parte da vida, mas Deus está no controle de tudo. O livro dos Salmos é uma literatura voltada para a devoção diária. Os Salmos expressam os sentimentos tanto daqueles que são felizes como dos que estão em dificuldades. São de grande ajuda para o crescimento espiritual. Provérbios é o manual de boas maneiras e divide os seres humanos em dois grupos: sábios e néscios. Eclesiastes conclui que o fim de tudo é temer a Deus e guardar os seus mandamentos, porque todos os seres humanos hão de prestar contas de seus atos a Deus. Os poemas de Cantares de Salomão se referem ao amor que deve ser cultivado pelos casais. Sua linguagem é também figurada e ilustra perfeitamente o relacionamento místico entre Cristo e a Igreja.
Livros proféticos, serviam como porta-vozes de Deus. Os sacerdotes apresentavam o povo a Deus e os profetas apresentavam Deus ao povo. O profetismo bíblico é a vos do Senhor na terra. Os profetas existem desde o princípio do mundo, mas foram Moisés e Arão que fundaram a corporação profética em Israel. O profeta Samuel pavimentou a estrada aberta por Moises e Arão, pois fundou uma escola de profetas para estruturar o sistema profético em Israel. A classificação entre profetas literários e profetas não literários, ou orais, é didática e posterior; ela não veio dos escritores sagrados. Os oráculos de ambos os grupos proféticos possuem a mesma autoridade divina.
Profetas do Reino do Norte. Oseias e Amós foram contemporâneos e ambos profetizaram em Samaria, no Reino do Norte. Oseias denunciou a postasia generalizada da nação, enquanto Amós combatia a injustiça social. Qualquer que seja a interpretação do casamento e da família de Oseias, o certo é que ilustrava a decadência moral e espiritual de Israel. Esses profetas viveram num período de apostasia generalizada em Israel. Exercer o ministério profético nesse contexto era um desafio. Esses livros descrevem a ousadia deles diante dos corruptos e apóstatas poderosos. O livro de Jonas é biográfico, uma profecia da história de Israel. Ele mostra que o Deus Javé de Israel não é uma divindade tribal, mas o Deus de toda terra.
Profetas do Reino do Norte. Isaías é reconhecido como o profeta messiânico pelas inúmeras profecias alusivas ao Messias. É o livro mais citado no Novo testamento. Sua mensagem é dirigida a Israel e a diversos povos, com advertência, castigo e promessa de restauração futura. Joel é tido como o profeta pentecostal (experiência direta e pessoal de Deus através do Batismo no Espírito Santo). Com grande avivamento do Espírito Santo no século XX, o seu livro ficou em destaque. Miqueias foi contemporâneo de Isaías no Reino do Sul e dos profetas Oseias e Amós no Reino do Norte. Miqueias serviu em áreas rurais, enquanto Isaías era profeta da corte. Sua mensagem era contra as injustiças sociais e o formalismo religioso. Sofonias é o profeta do “dia do Senhor”. A injustiça divina virá sobre todos os moradores da terra, para acerto de contas.
Já em os profetas da queda, indica jeremias que viveu num período de apostasia (renúncia da religião, da crença, abandono da fé generalizada) sem precedentes na história de Judá. O livro é uma série de discursos proféticos contendo denúncia dos pecados ameaças de castigo e convite ao arrependimento para cura da nação. Lamentações é o cântico fúnebre de Jerusalém. E um poema patriótico cujo objetivo era ensinar o povo a não desprezar o castigo divino e levar os judeus ao arrependimento. Naum anuncia a queda de Nínive, a capital do império assírio. Cerca de 150 anos depois do avivamento por meio de pregação de Jonas, a cidade havia retornado à violência. Habacuque é o profeta perplexo com a frouxidão da justiça nacional que contribuía para injustiça social e a corrupção desenfreada. Mas Deus lhe mostrou que estava no controle de tudo, pois Ele trabalha no silêncio.
Os profetas do exilio, Ezequiel é o livro do retorno dos judeus à terra de seus antepassados e da sabedoria de Deus sobre todas as nações da Terra. O seu discurso era o mesmo do livro do Jeremias; ambos viveram na mesma época, sendo que Jeremias exerceu o seu ministério em Jerusalém, e Ezequiel, na Babilônia. Daniel foi profeta e estadista na corte do rei Nabucodonosor. Serviu ainda por pouco tempo depois da queda da Babilônia, no império persa, durante os reinados de Dario e Ciro. O livro de Daniel é histórico nos seis primeiros capítulos e apocalípticos nos seis capítulos finais. O profeta recebeu visões de Deus sobre os impérios mundiais futuros, desde a Babilônia até o império do anticristo no fim dos tempos. O discurso de Obadias é uma reação divina à atitude dos edomitas por seu posicionamento contra os irmãos judeus na destruição de Jerusalém. Eles se aliaram aos caldeus, por isso a nação de Edom receberá o castigo divino.
Ageu, Zacarias e Malaquias são os três profetas do período pós-exílio. O contexto social agora é outro; é a geração do império persa, sem idolatria em Israel, mas também sem devoção a Deus. Ageu é o profeta da reconstrução do templo. Seu discurso despertou o povo para a obra da reconstrução estava paralisada. Houve um avivamento, de modo que logo a Casa de Deus foi reedificada. Zacarias é o profeta da trajetória da história do mundo, culminando com a vinda do messias e a glória de Jerusalém. Malaquias é o livro da denúncia contra a formalidade religiosa e contra o desprezo pelo sagrado. Ele convoca o povo e as autoridades religiosas a uma adoração verdadeira a Deus. É o último livro do antigo Testamento e termina anunciando a vinda do Messias.
A literatura interbíblica, essa se refere a livros apócrifos, classificados em históricos: Tobias, Judite, 1 e 2Macabeus; sapienciais: Sabedoria de Salomão e Eclesiástico; e profético: Baruque. Esses livros nunca fizeram parte do Cânon Judaico. Tobias e Judite são narrativas fictícias. Os dois livros dos Macabeus registram reais fatos e ajudam a compreensão do período entre os dois testamentos. Sabedoria de Salomão é uma obra pseudoepígrafa, que foi escrita muitos séculos depois de Salomão. O texto segue uma logica filosófica, distante do estilo de Provérbios. Eclesiástico louva a sabedoria, alegando que a verdadeira sabedoria é a que vem de Deus. Baruque figura entre os proféticos, mas os dados supostamente históricos destoam dos relatos dos livros de Reis e das Crônicas.
Os gêneros literários no Novo Testamento. Os quatro evangelhos – Mateus, Marcos, Lucas e João – iniciam o Novo testamento e são os livros mais importantes do cristianismo, pois são as únicas fontes canônicas que relatam a história de Jesus de Nazaré. O livro de Atos dos Apóstolos é o único documento do século I que registra a história da Igreja. Conta a vida da igreja primitiva, dos apóstolos e dos primeiros cristãos nas três primeiras décadas. As epistolas são doutrinarias e interpretam os envagelhos. A maioria delas (cerca de dois terços) foi escrita pelo apóstolo Paulo, ou seja, 13 das 21 epistolas do Novo Testamento. O Livro de Apocalipse revela o epílogo da história da Igreja e da humanidade. É com ele que se encerra o Novo Testamento.
Os quatro evangelhos – Mateus, Marcos, Lucas e João – introduzem o Novo testamento e são a única fonte bíblica que narram a história de Cristo. O termo “evangelho” significa “boas-novas”, e a novidade é que Jesus salva o pecador. Os três primeiros evangelhos são chamados sinóticos, pois apresentam uma sinopse, uma visão conjunta, da vida de Cristo. O evangelho de Mateus foi escrito para os judeus; o de Marcos, para os romanos; e o de Lucas, para os gregos. Jesus é apresentado em Mateus como Rei, em Marcos como Servo, e em Luas como Filho do Homem. O evangelho de João é peculiar pela ênfase dada à divindade de Jesus e por sua forma de apresentação. Joao é a interpretação de Cristo e mostra a essência de Jesus. O evangelho de João é mais discursivo do que narrativo. O objetivo do quarto evangelho é mostra que Jesus é o Cristo.
Os Atos dos Apóstolos e Paulo. O livro de Atos é a continuação da obra de Cristo. A obra enfatiza a ressurreição de Jesus e a operação do Espírito Santo. O texto relata como a Igreja começou e se desenvolveu. O livro relata os feitos dos apóstolos nas primeiras décadas da história da Igreja. Sem o livro de Atos, seria impossível saber como a Igreja começou, nem haveria como entender as epistolas paulinas. O apóstolo Paulo ocupa a maior parte de Atos. Ele trabalhou mais que todos os outros apóstolos. Ele tirou o cristianismo dos círculos judaicos e o tornou universal.
Romanos, 2 e 2Coríntios e Gálatas. Romanos é a principal epístola de Paulo é reconhecida como sua obra-prima. Ocupa o primeiro lugar no Corpus Paulinum por causa de sua importância teológica. É a epistola da justificação pela fé. As duas epístolas aos coríntios são instrutivas principalmente no que diz respeito à conduta cristã. A correção dos erros que havia entre os coríntios resultou na doutrina cristã que instrui ainda hoje a Igreja e as nações. A Epístola aos Gálatas é o grito de liberdade contra toda a forma de legalismo religioso. Gálatas revela que o cristianismo é a religião de liberdade no espírito, e não um conjunto de regras. Ela e Romanos evitaram que o cristianismo se transformasse numa seita judaica.
As epístolas de primeira prisão de Paulo e 1 e 2 Tessalonicenses. Efésios é a epístola das profudenzas espirituais e a mais impessoal de todas as cartas de Paulo. Nela, o apóstolo trata de temas relevantes como a salvação pela graça mediante a fé em Jesus. Filipenses revela a amizade pessoal do apóstolo Paulo com os Cristãos de Filipos. Não havia nada sério que apóstolo Paulo precisasse corrigir. Em Filipenses e Colossenses, o apóstolo destaca um ponto importante sobre a cristologia: jesus é ao mesmo tempo humano e divino. O tema principal das duas epistolas aos tessalonicenses é a segunda vinda de Cristo e a ressurreição dos crentes em jesus. Mas há nelas diversos temas práticos para a conduta cristã.
As epístolas pastorais, Filemom e Hebreus. 1 e 2Timóteo e Tito são chamadas de “epistolas pastorais” porque dão importantes diretrizes para os pastores. Os temas básicos de 1Timóteo são a organização eclesiástica e a pureza da sã doutrina. Já o de 2Timóteo é o encorajamento da liderança da Igreja. Tito é uma carta muito parecida com as duas epistolas a Timóteo. É um resumo delas. Descreve a missão de Tito em Creta: doutrinar e instruir o rebanho. Hebreus é a epístola da superioridade de Cristo. Ela explica como todo o ritual do sistema mosaico aponta para Jesus e a sua obra salvífica. Essa epístola é o único escrito do Novo testamento que revela o que jesus faz pelos salvos hoje no céu.
Apocalipse e as epístolas gerais. Tiago é a primeira epistola do Novo testamento dirigida aos judeus convertidos ao evangelho de jesus. Ela encabeça as epistolas universais. 1Pedro foi escrita para ensinar como ser cristão em tempos de sofrimento e perseguição; 2 Pedro é um alerta contra o perigo das heresias. Ambas foram escritas pelo apóstolo Pedro. 1Joao é a epístola do amor de Deus, mas trata também de diversos assuntos; 2João versão sobre os perigos das heresias; e 3Joao é mais administrativa do que teológica. Judas é uma epistola apologética. Apocalipse é o último livro do cânon do Novo testamento; é a profecia do fim do mundo, o epilogo da jornada da Igreja e da história da humanidade.
Portanto verá que o exemplar é de grande conteúdo com detalhes excepcionais sobre as Escrituras, com uma mensagem de fácil entendimento e de acesso fluido é muito apreciativa a sua leitura, portanto recomendado o manuscrito, entenderá assuntos bíblicos não antes vistos ou explicados por quem entende e fala sobre a palavra de Deus, com uma discussão dos mais diversos temas e assuntos, de riqueza a prosperidade, de personagens e autores que nem imaginavam existir ou ser esses os escritores de determinados livros bíblicos, razão pela qual a leitura é obrigatória a todos, façam bom uso.
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Ferreira Avelar Advocacia (Iporá-GO. Israelândia-GO). Consultoria e Assessoria Jurídica!
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