LIVRO – O MOTORISTA E O MILIONÁRIO – JOACHIM DE POSADA E ELLEN SINGER.

 


LIVRO – O MOTORISTA E O MILIONÁRIO – JOACHIM DE POSADA E ELLEN SINGER.


O motorista e o milionário: uma história sobre as escolhas que nos levam ao sucesso ou ao fracasso, de início o autor destaca o seguinte a respeito do livro, que havia também trabalhado na área esportiva, motivando atletas da NBA - a Associação Nacional de Basquete dos Estados Unidos - e das Olimpíadas. Descobri que a questão central é a mesma: por que alguns atletas chegam ao topo e outros não? Evidentemente não se trata apenas de talento ou habilidade. O mundo está cheio de atletas brilhantes que nunca foram bem-sucedidos e de outros menos talentosos que construíram carreiras vitoriosas. O desejo de desvendar o segredo do sucesso me levou a pesquisar esse tema a fundo. Foi assim que tomei conhecimento de um estudo comportamental realizado por um proeminente psicólogo americano, o Dr. Walter Mischel.

 

Não vou entrar em detalhes sobre esse estudo neste momento, mas preciso lhe dizer uma coisa agora: eu descobri o segredo - já sei por que algumas pessoas têm sucesso e outras não. É uma lição tão importante que decidi escrever este livro. Preste atenção no que vou lhe dizer: todo mundo tem de aprender a teoria do bombom. Compreendê-la pode significar a diferença entre ser rico e ser pobre. O segredo do sucesso deve ser transmitido a todas as crianças do mundo. Ensinei-o à minha filha. Agora quero passá-lo a você, para que repasse aos seus filhos.

 

Arthur é um motorista particular inteligente e interessado em aprender coisas novas. Ele trabalha para Jonathan, também muito inteligente e comprometido com tudo o que faz, só que milionário. Que fatores determinaram que Jonathan ocuparia o banco de trás da limusine e Arthur, a direção? Como explicar que pessoas com potenciais semelhantes tenham responsabilidades e realizações tão diferentes? Em O motorista e o milionário, as respostas a essas e outras perguntas sobre a linha tênue que separa o sucesso do fracasso profissional e financeiro surgem naturalmente ao longo das conversas de Arthur e Jonathan. Com sua sabedoria e experiência, o empresário consegue despertar a curiosidade de seu motorista e levá-lo a dar um novo rumo à sua vida.

 

Ao lhe explicar sua “teoria do bombom” e ilustrá-la com exemplos reais, Jonathan mostra a Arthur que o sucesso não se resume a ter talento ou habilidade. Ele está relacionado ao fato de termos objetivos claros e disposição para encarar desafios que nem todos enfrentariam, abrindo mão da satisfação imediata em nome de algo maior. Assim como o motorista desta parábola, você pode mudar seu destino. Ao fazer escolhas mais conscientes e se concentrar na realização de seus planos, você verá que as atitudes que toma hoje podem repercutir diretamente no seu futuro – se de forma positiva ou negativa, vai depender do que fará com as oportunidades que encontrar pelo caminho.

 

Nascido em berço de ouro, mas lançado na pobreza na adolescência, o escritor e palestrante Joachim de Posada passou a vida tentando desvendar o segredo do sucesso. Como motivador de empresários, de atletas da NBA e de equipes olímpicas, ele queria entender por que algumas pessoas brilhantes não conseguiam construir carreiras vitoriosas enquanto outras menos talentosas chegavam ao topo. Até que, um dia, Joachim encontrou inspiração para criar sua própria teoria sobre o sucesso ao se deparar com um estudo da Universidade de Stanford, na Califórnia. Nessa pesquisa, algumas crianças eram colocadas numa sala, cada uma diante de uma guloseima. Um adulto explicava que aquelas que conseguissem resistir, durante 15 minutos, à vontade de comê-la ganhariam como prêmio duas guloseimas.

 

Anos mais tarde, o surpreendente resultado da pesquisa mostrou que as crianças que não comeram o doce se tornaram mais bem-sucedidas do que aquelas que cederam à tentação. Ou seja, ser capaz de resistir à satisfação imediata, visando uma gratificação maior a longo prazo, é uma atitude fundamental para se construir uma vida próspera em todos os níveis – pessoal, social ou profissional. Em O motorista e o milionário, a aplicação prática desse conceito é ensinada de forma envolvente por Joachim e Ellen Singer a partir da história de Arthur e Jonathan. O livro também é recheado de exemplos reais de artistas e atletas que alcançaram seus sonhos porque resistiram às tentações e não se desviaram de seu foco. Profundamente inspiradora, esta parábola transmite uma mensagem simples e verdadeira: são as nossas próprias escolhas que acabam fazendo a diferença entre um futuro promissor e um destino fadado ao fracasso.

 

Mas, antes de começar a leitura da parábola do bombom, reflita a respeito desta história: Três rãs desciam o rio em cima de uma folha. Uma delas decide mergulhar. Quantas rãs permanecem em cima da folha? A maioria das pessoas vai responder "duas". Errado. As três rãs continuam cm cima da folha. Como assim? Ora, decidir pular e realmente pular são duas coisas completamente diferentes. Quantas vezes você decidiu fazer dieta para perder peso e descobriu três meses depois que os números da balança não se alteraram? Quantas vezes resolveu parar de fumar, mas não resistiu e acendeu um cigarro na primeira vez que saiu com os amigos? Quantas vezes tomou a decisão de arrumar seu quarto no fim de semana, mas na segunda-feira a bagunça estava pior do que antes?

 

Segue os ensinamentos do livro que se revela uma vivência sobre o autocontrole e o poder de conseguir aplicar em todos os ramos da vida a vigilância relacionada a decisões difíceis e não prazerosas, assim todo o ensinamento do exemplar é centrado em postergar as escolhas para que haja colheita do fruto e não se alimentar das sementes, assim a narrativa entre o patrão e o motorista vai adiante com inúmeras instruções e métodos de como se tornar uma pessoa melhor e implementar a prosperidade em seu estilo de vida para se tornar algo comum nas nossas vidas.

 

Devorar todos os bombons é uma atitude autodestrutiva, dá inicia a diálogo central da narrativa do motorista e sua chefe da seguinte maneira: “Normalmente tranquilo e seguro de si, Jonathan Patient parecia um pouco abatido ao deixar uma tensa reunião de negócios. Ao entrar na limusine, pôde ver seu motorista enfiando na boca o último pedaço de hambúrguer coberto com ketchup. - Arthur! Você está comendo o bombom de novo! — disse, em tom de reprovação. - Bombom? - Arthur ficou surpreso tanto pela rispidez do chefe como por suas palavras. (o magnata do mercado de tecnologia era conhecido por usar e abusar de metáforas.) - Para falar a verdade, era um Big Mac. Não ligo muito para doces. Nem me lembro da última vez que comi um bombom. Deve ter sido na Páscoa...”

 

Jonathan Patient, o então patrão de Arthur, descreve o porquê da parábola de não comer os bombons: “Aos quatro anos, participei de um estudo que mais tarde se tornou bastante conhecido. Não que eu fosse uma criança especial. Simplesmente tinha a idade certa no momento certo. Meu pai fazia MBA em Stanford, e um de seus professores estava procurando meninos e meninas do pré-escolar para fazer parte de uma experiência sobre os efeitos da gratificação adiada. Basicamente tratava-se do seguinte: crianças como eu eram deixadas sozinhas numa sala. Um adulto entrava e colocava um bombom na nossa frente. Em seguida, dizia que precisava sair por 15 minutos e avisava que, se a gente não comesse o doce enquanto ele estivesse fora, ganharia um segundo bombom na sua volta. - Dois por um. Um investimento com 100% de retorno! Mesmo para uma criança de quatro anos, era uma situação bem interessante – comentou Arthur com humor. Com certeza. Mas, aos quatro anos, 15 minutos é um tempo muito longo. E, sem um adulto por perto para dizer não, era muito difícil resistir a tentação - lembrou Jonathan”.

 

Descreve qual fora o intuito do experimento ao seu motorista, detalhando que: - E qual era o propósito da experiência? Eles lhe disseram? - perguntou o motorista. - Não na época. Só vim a saber muitos anos depois. Os mesmos pesquisadores fizeram o possível para encontrar o maior número de "crianças do bombom" - no primeiro estudo éramos cerca de 600, eu acho - e pediram aos pais que avaliassem os filhos em uma série de habilidades e características pessoais.

 

Destaca que sobre o resultado do experimento, os pesquisadores descobriram que as crianças que não comeram o doce, e até aquelas que resistiram à tentação por mais tempo, saíam-se melhor na escola, tinham mais facilidade para se relacionar socialmente e administravam o estresse melhor que as crianças que devoraram o bombom assim que o adulto saiu da saiu. Aqueles que resistiram tiveram mais sucesso do que os que comeram a guloseima.

 

No capítulo 2, ensina a Arthur sobre a máxima de que, pessoas bem-sucedidas cumprem suas promessas. Será mesmo, Sr. Patient? (destacou Arthur) A impressão que tenho é de que nos negócios só se ouve falar de gente trapaceando e quebrando promessas. - Tem razão, Arthur. Muita gente ganha rios de dinheiro sem honrar seus compromissos. Porém, mais cedo ou mais tarde vem a punição. Além disso, quando as pessoas confiam em você, é mais provável que façam o que você quer. Mas essa é outra história. Arthur?

 

O milionário Sr. Patient, ainda segue questionando seu pupilo. Preste atenção: se eu lhe oferecesse 1 milhão de dólares hoje ou, como alternativa, um dólar duplicado todos os dias durante 30 dias, o que você escolheria? - Sr. Patient, não sou burro. Ficaria com o milhão. Não me diga que o senhor escolheria a ninharia de um dólar duplicado todos os dias por 30 dias! - Viu, Arthur, você devorou de novo o bombom. Escolheu o que estava à mão, em vez de ter uma visão de longo prazo. Deveria ter ficado com o dólar, pois assim ganharia mais de 500 milhões de dólares. Contudo, você optou por um único milhão. - Não é possível! Não consigo acreditar. Porém, como o senhor jamais mentiu para mim, deve ser verdade. - Arthur, esse e o impressionante poder de se resistir ao prazer imediato, ao bombom.

 

Assevera sobre o ensinamento de que ele explica sobre, treinando para resistir ao bombom - a importância da confiança e o poder da influência. Sr. Patient fala sobre a amizade que teve com Arun Gandhi, neto do grande Mahatma Gandhi e narra uma parábola que ensina sobre confiança. Arun me contou que certa vez seu pai lhe pediu que o levasse até uma reunião, depois colocasse o carro na oficina e esperasse o conserto ficar pronto para ir buscá-lo no escritório às cinco horas da tarde, no máximo. O pai de Arun disse que vinha trabalhando muito e frisou que, naquele dia, gostaria de sair às cinco em ponto. Arun prometeu ao Pai que estaria lá no horário combinado. Ele levou o carro para a oficina e ficou aguardando. Por volta das 13h30, quando ia sair para comer alguma coisa, o mecânico lhe devolveu as chaves, dizendo que tinha acabado o serviço. - Humm, aposto que isso não vai dar certo. Um rapaz sozinho com um carro durante tantas horas... - disse Arthur.

 

Você tem toda a razão. Arun resolveu dar uma volta de carro para matar o tempo, parou para fazer um lanche e decidiu ir ao cinema. Acabou se distraindo com o filme e não se lembrou de olhar para o relógio assim que a sessão terminou, às I7h30. Correu para o estacionamento e dirigiu o mais rápido que pôde até o escritório. Sozinho e de pé o pai esperava o filho na frente do prédio, Arun pulou do carro e pediu desculpas pelo atraso. O pai perguntou: "Filho. o que aconteceu com você? Fiquei muito preocupado. O que aconteceu?" Arun respondeu: "Foram aqueles estúpidos mecânicos. pai. Não conseguiam descobrir o que havia de errado com o carro e só terminaram o conserto ainda há pouco. Vim assim que pude" - E qual foi a reação do pai? - Arthur quis saber. - Ele ficou calado. Não contou ao filho que tinha telefonado para a oficina, sendo informado de que o carro estava pronto tarde. Sabia que o filho havia mentido.

 

Que atitude você acha que o pai tomou? - Deu uma tremenda bronca no garoto? - Não. Eu também pensei que ele tivesse feito isso, mas estava errado. O que foi que ele fez? - O pai entregou as chaves do carro para Arun e lhe disse: "Filho, vá para casa de carro. Eu vou a pé." - O quê? - Arun ficou tão espantado quanto você e fez essa mesma pergunta ao pai. Afinal, do escritório até a casa deles, era uma caminhada de 15 quilômetros! Agora, escute só a resposta do pai: "Filho, se em 18 anos não consegui conquistar sua confiança. devo ser um pai muito ruim. Preciso caminhar para pensar sobre o que fazer para me tornar um pai melhor. Peço desculpas por ter falhado." - Sério? E o pai foi realmente caminhando até em casa? Ou só fez uma cena para deixar o garoto com sentimento de culpa? - O pai começou a andar. Arun entrou no carro, ligou o motor e foi dirigindo ao lado dele, implorando para que entrasse no carro. O pai não aceitou a oferta e continuou caminhando: "Não, filho. Vá para casa, vá para casa." Arun foi dirigindo devagar, ao lado do pai, por todo o caminho, pedindo, implorando para que entrasse no carro. O pai continuou recusando a carona. Cerca de cinco horas depois, às 23h. os dois chegaram em casa.

 

O que as pessoas bem-sucedidas estão dispostas a fazer. Fala sobre a história de um jogador de basquete americano. Um homem que ganhava milhões de dólares, sozinho na quadra, fazendo o que ninguém mais estava disposto a fazer. Ele obteve sucesso porque assumiu responsabilidades e desafios que as pessoas malsucedidas não queriam encarar. Larry Bird tinha uma habilidade especial como jogador de basquete: arremessar a bola. Mas faltavam-lhe muitos dos atributos de um craque: ele não saltava nem corria muito bem, só sabia fazer cesta. Não era melhor que ninguém em nenhum outro quesito, mesmo assim é considerado um dos 50 melhores jogadores da história do basquetebol. Dizem que ele praticava 300 arremesses por dia após o treino.

 

Bom, Arthur, vou lhe mostrar algo que meu pai me deu quando eu era bem jovem. Jonathan pegou a carteira, tirou de lá um pequeno pedaço de papel, desdobrou-o e leu: Todas as manhãs uma gazela acorda na África. Ela sabe que precisa correr mais rápido que o mais veloz dos leões ou será morta. Todas as manhãs um leão acorda na África. Ele sabe que precisa correr mais rápido que a mais vagarosa das gazelas ou morrerá de fome. Não importa se você é um leão ou uma gazela, QUANDO O SOL APARECER, 0 MELHOR QUE TEM A FAZER É CORRER. - Puxa, que provérbio excelente!

 

Ainda dá boas lições nos capítulos que seguem o exemplar, bem como descreve em uma mentalidade vencedora - a recompensa da gratificação adiada; a equação do bombom. propósito + paixão = paz de espírito; o lado sentimental do bombom. A prática do bombom: Hollywood e mais além, cita exemplos como Johnny Depp foi criado com dificuldade pela mãe solteira e abandonou os estudos antes de concluir o ensino médio, aos 21 anos, fez sua estreia no cinema no clássico filme de horror A hora do pesadelo e três anos depois estava ganhando 45 mil dólares por episódio na série Anjos da lei, que o transformou em símbolo sexual das adolescentes, status que manteve durante os três anos em que estrelou o seriado; Jim Carrey chegou a Hollywood com um histórico familiar bastante conturbado, quase nenhuma instrução e apenas um talento comprovado: o de fazer as pessoas rirem. Embora aspirasse ser mais que um comediante, sabia que para chegar aonde pretendia - fazer papéis sérios - primeiro teria de ser bem-sucedido em papéis cômicos.

 

Embora Jonathan Patient seja um personagem fictício, o experimento do bombom* do qual ele teria participado quando criança, realmente existiu. As histórias sobre Larry Bird e Jorge Posada, contadas por Jonathan foram baseadas em observações que Joachim de Posada fez de fatos da vida real. Ele viu Larry Bird treinando sozinho numa quadra de basquete quando trabalhava como motivador de atletas para o Milwaukee Bucks. *A experiência real conduzida pelo Dr. Walter Mischel na Universidade de Stanford, nos anos de 1960, usava marshmallows e não bombons, mas, para gerar maior identificação com o público brasileiro, os marshmallows foram substituídos por bombons nesta edição.

 

Portanto a leitura do exemplar e recomendada, verá o leitor nesse manual inúmeros ensinamentos seja por meio de parábolas ou por narrativas que o autor inclui para momentos cotidianos, mesclando com as vivências profissionais e pessoais que todos assimilam a vida diária, assim teremos por base desafios que irão com certeza elevar positivamente o nível de sabedoria, conhecimento e aprendizado de cada um que cotejar o conteúdo desse exemplar, destacando por derradeiro na parte final do livro destacado pelo autor que para a escrita dessa, ele inspirou no best-seller Inteligência Emocional, de Daniel Goleman, que contestou o uso do teste de inteligência padrão como indicador de sucesso. A teoria de Goleman abriu novos horizontes para a compreensão da pesquisa realizada pelo Dr. Walter Mischel na Universidade de Stanford. Confirmando o autor Joachim de Posada que os dois estudos melhoraram muitíssimo a vida dele da mesma forma que ele espera que o livro mudar a sua.



 

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Ferreira Avelar Advocacia (Iporá-GO. Israelândia-GO). Consultoria e Assessoria Jurídica!

 

Livro – O Motorista e o Milionário – Joachim de Posada e Ellen Singer.


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