LIVRO – COMER PARA NÃO MORRER – MICHAEL GREGER E GENE STONE.
LIVRO – COMER PARA NÃO MORRER – MICHAEL GREGER E GENE STONE.
Comer para não morrer: conheça o poder dos alimentos capazes de prevenir e até reverter doenças é um livro que a indústria alimentícia e a farmoquímica realmente não quer que você o leia, seja pela visão de mundo que terá após o estudo desse manual, seja também pela quantidade de novidade e dicas que são apresentados nele, notasse que o que é aplicado no manuscrito não são ensinamentos que são encontrados facilmente, para quem quer que os tenham, deve portanto, debruçar sobre suas quase quinhentas páginas para analisar e aprender de maneira didática como é transcrito pelos autores, vale muito a pena se deleitar no conteúdo da obra, onde fica palpável a paixão que os autores demonstram ao poder descomunal dos brócolis e da linhaça de maneira positiva a saúde, um dos exemplos mais intrigantes visto na pesquisa, com inúmeros estudos fundamentando esses vários elogios a essa dupla de alimentos.
Infecções, diabetes, depressão, cardiopatias. Seja qual for a doença, a rotina é a mesma: após exames e consultas, a maioria dos médicos se restringe a receitar um remédio ao paciente. Tratamentos alternativos não são mencionados, e medicina preventiva parece uma realidade distante. O resultado é que milhares de vidas são perdidas prematuramente em virtude de doenças que poderiam ter sido evitadas ou revertidas. Mas não precisa ser assim. Escrito pelo médico Michael Greger, Comer para não morrer trata de um estilo de alimentação capaz de prevenir, controlar e até reverter muitas das principais causas de morte da atualidade: a dieta à base de vegetais ― ou plant-based diet, como é conhecida pelos especialistas. Com uma linguagem clara e ferramentas práticas que nos indicam o que comer, quando e em que quantidade, o livro se fundamenta em estudos acadêmicos para desmistificar a ciência por trás dessa forma de nutrição revolucionária e mostra que adotá-la está longe de ser um bicho de sete cabeças.
O prazer que a comida nos oferece vale a pena quando coloca em risco nossa saúde? Eu me arrisco a dizer que o ser humano tem uma natureza imediatista e por isso valoriza muito mais o ato de comer um doce que lhe oferece prazer instantâneo, mesmo sabendo que isso pode afetar sua saúde, do que o bem-estar que sentiria se deixasse de comê-lo. “Muitas vezes é necessário trocarmos uma porção de prazer por uma porção de bem-estar.” Ficamos menos dependentes das indústrias farmacêutica e alimentícia porque conseguimos entender o motivo pelo qual escolhemos ingerir certo alimento, podendo ser exclusivamente por saúde ou por prazer. O mais importante é ter o conhecimento e a consciência do que ingerimos.
Hoje temos mais pessoas morrendo de doenças relacionadas ao consumo excessivo de comida do que pessoas morrendo de fome. Estamos num momento da história da humanidade em que a comida pode ser uma grande aliada para uma vida saudável e para a prevenção de doenças. Não existe um alimento vilão e um superalimento para todo mundo. Tudo depende da quantidade, da qualidade e de quem está consumindo. Por exemplo, um suco verde com couve pode fazer muito bem a quem está com anemia, mas pode prejudicar o quadro da pessoa que tem hipotireoidismo ou trombose. E, neste livro, o dr. Michael Greger nos mune com poderosas ferramentas de conhecimento para nos libertarmos do medo e da adoração excessiva por alimentos específicos. Ele nos fornece o caminho para a busca da saúde e do equilíbrio.
Destaca o seguinte: “Nutrição é algo supérfluo no campo da saúde.” E ele era pediatra! Naquele momento percebi que teria um longo caminho pela frente. Olhando em retrospecto, acho que o único profissional da área médica que já me perguntou sobre a dieta de um familiar meu foi o veterinário. Tive a honra de ser aceito por dezenove faculdades de medicina. Escolhi a Universidade Tufts, já que esta ostentava a formação mais longa em nutrição: o equivalente a 21 horas — embora isso representasse menos de 1% do currículo. Durante meu aprendizado, representantes da grande indústria farmacêutica me ofereceram incontáveis jantares requintados e altas gratificações, mas não recebi um telefonema sequer da grande indústria dos brócolis”.
Um estudo semelhante sobre comportamentos saudáveis e sobrevivência não colheu apenas informações dos próprios pesquisados sobre a qualidade de sua alimentação: os pesquisadores também mediram a concentração de vitamina C que os participantes tinham na corrente sanguínea — o nível dessa vitamina no sangue era considerado “um bom biomarcador de ingestão de alimentos vegetais” e, por isso, foi usado como um indicador de dieta saudável. As conclusões se sustentaram. A queda do risco de mortalidade entre aqueles que tinham hábitos mais saudáveis era equivalente a rejuvenescer quatorze anos — é como voltar quatorze anos no tempo, mas não com um remédio ou uma máquina do tempo, apenas se alimentando e vivendo de forma mais saudável.
Falemos um pouco sobre envelhecimento. Em cada uma de suas células, você tem 46 filamentos de DNA enrolados formando cromossomos. Na ponta de cada cromossomo há uma capinha chamada telômero, que impede seu DNA de se desenrolar. Pense nele como as pontas de plástico dos cadarços de seus sapatos. No entanto, toda vez que suas células se dividem, um pedacinho dessa capa se perde. E, quando se perde o telômero por completo, suas células podem morrer. Embora esta seja uma simplificação exagerada, os telômeros são considerados o “pavio” de sua vida: eles começam a encurtar assim que você nasce e, quando eles acabam, sua vida também acaba. Na verdade, cientistas forenses podem pegar o DNA de uma mancha de sangue e fazer uma estimativa aproximada da idade que a pessoa tinha com base no comprimento dos telômeros.
A ideia é que, se puder atrasar esse relógio celular, pode ser que consiga retardar o processo de envelhecimento e viver mais. Então o que precisaria ser feito para evitar que a capinha do telômero queimasse? Bem, o hábito de fumar é associado à triplicação da velocidade de perda do telômero, portanto o primeiro passo é simples: pare de fumar. Mas o que você come todos os dias também pode impactar a velocidade com que perde seus telômeros. O consumo de frutas, legumes, verduras e outros alimentos ricos em antioxidantes foi associado a telômeros protetores mais longos. Em contrapartida, o consumo de grãos refinados, refrigerante, carne (incluindo peixe) e laticínios foi relacionado a telômeros encurtados.
E se você tivesse uma dieta composta de vegetais não processados e mantivesse distância dos processados e de alimentos de origem animal? O envelhecimento celular poderia ser retardado? A resposta está em uma enzima achada em Matusalém. Esse foi o nome dado a um pinheiro encontrado nas Montanhas Brancas da Califórnia que, na época, era o ser vivo mais antigo de que se tinha conhecimento e que agora deve estar perto de seu aniversário de 4.800 anos. Ele já tinha centenas de anos antes do início da construção das pirâmides do Egito. Há uma enzima nas raízes desse tipo de pinheiro que parece aumentar seu tempo de vida em alguns milhares de anos e que de fato reconstrói telômeros68 — os cientistas lhe deram o nome de telomerase. Depois que descobriram o que deveriam procurar, os pesquisadores constataram que ela também está presente em células humanas. A questão, então, passou a ser: como podemos estimular a atividade dessa enzima que desafia o envelhecimento?
Em busca de respostas, um pesquisador pioneiro, o dr. Dean Ornish, juntou-se à dra. Elizabeth Blackburn, que recebeu o prêmio Nobel de Medicina em 2009 pela descoberta da telomerase. Em um estudo financiado parcialmente pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos, os dois descobriram que três meses de nutrição à base de vegetais e alimentos integrais e outras mudanças saudáveis poderiam estimular de modo significativo a atividade da telomerase. Esse foi o único experimento que já demonstrou tal resultado.69 O artigo sobre a pesquisa foi publicado em uma das revistas médicas de maior prestígio do mundo. O editorial que o acompanhou concluiu que esse estudo decisivo “deveria encorajar as pessoas a adotar um estilo de vida saudável a fim de evitar ou combater o câncer e doenças relacionadas à idade”. Tratar a causa não apenas é mais seguro e barato como pode ter melhores resultados. Então por que não há mais colegas médicos fazendo isso? Não só os médicos não foram treinados para isso como não recebem por isso. Ninguém lucra com a medicina do estilo de vida (a não ser o paciente!), portanto esta não é uma vertente que recebe muita atenção nem na formação nem na prática médica.96 Essa é simplesmente a forma como a estrutura atual funciona. O sistema médico é configurado para recompensar em termos financeiros a prescrição de remédios e procedimentos, e não a de produtos agrícolas.
Essa foi uma das descobertas mais loucas que já vi. Pesquisadores do Brasil — de onde mais? — serviram a dez homens e mulheres uma única refeição, a qual continha de uma a oito castanhas-do-pará. Em comparação ao grupo de controle que não comeu nenhuma castanha, uma simples porção de quatro castanhas-do-pará surpreendentemente melhorou os níveis de colesterol quase na mesma hora. Eis a parte de fato insana da pesquisa: os pesquisadores voltaram e mediram o nível de colesterol dos participantes do estudo trinta dias depois. Mesmo um mês após comer uma única porção de castanhas-do-pará, seus níveis de colesterol se mantiveram baixos.
Abasteça-se de brócolis. Para avaliar o poder das intervenções alimentares na prevenção de danos ao DNA, cientistas costumam estudar fumantes crônicos. Os pesquisadores reuniram um grupo de fumantes de longa data e pediram a eles que consumissem 25 vezes mais brócolis do que o americano médio — em outras palavras, um único talo por dia. Comparados a fumantes que evitaram os brócolis, os que comeram o alimento sofreram 41% menos mutações de DNA na corrente sanguínea durante dez dias. Isso teria ocorrido apenas porque os brócolis estimularam a atividade de enzimas desintoxicantes no fígado, o que ajudou a remover os carcinógenos antes que eles pudessem chegar às células dos fumantes? Não. Mesmo quando o DNA foi extraído dos corpos dos pacientes e exposto a uma conhecida substância química que o danifica, o material genético daqueles que se alimentaram com os brócolis mostrou danos significativamente menores, o que sugere que o consumo de legumes como o brócolis pode tornar o corpo mais resistente em um nível subcelular. Pesquisadores descobriram que a couve — a hortaliça de cor verde escura conhecida como a “rainha das verduras” — pode ajudar a controlar os níveis de colesterol. A couve — folhagem de cor verde-escura — não é apenas um dos alimentos de maior densidade nutricional do planeta: ela também é capaz de ajudar a combater infecções.
Duração de sono ideal e derrame. Um estudo recente feito com 150 mil americanos examinou a questão mais a fundo. Foram encontrados índices maiores de derrame entre indivíduos que dormiam até seis horas ou pelo menos nove horas por noite. Aqueles com menor risco tinham em torno de sete ou oito horas de sono por noite. Grandes estudos na Europa, China e em outros lugares confirmaram que o tempo de sete ou oito horas parece estar associado ao menor risco. Não sabemos ao certo se a relação é de causa e efeito, mas, até que tenhamos mais informações, por que não adotar esse índice como meta? Durma bem! O cérebro corresponde a apenas 2% do peso do corpo humano, porém pode consumir até 50% do oxigênio advindo da respiração, com potencial de liberar uma tempestade de radicais livres. Pigmentos antioxidantes especiais presentes em frutas vermelhas e verduras verde-escuras podem conferir a elas — de todas as frutas e vegetais — a distinção de alimentos para o cérebro.
O tamanho das fezes importa. Quanto maiores e mais frequentes forem os movimentos de seu intestino, mais saudável você é. Com base em um estudo com 23 populações em uma dúzia de países, a incidência de câncer de cólon parece disparar conforme o peso médio das fezes diárias fica menor do que cerca de 220 gramas. Populações cujo peso individual das fezes diárias fica abaixo de cem gramas parecem ter um índice de câncer de cólon três vezes maior. Uma simples balança de banheiro serve para você determinar o peso de suas fezes. Não, não dessa maneira. Basta se pesar antes e depois de “fazer”. Comparados a quem come carne, os vegetarianos tendem a consumir mais ferro (aliás, mais nutrientes em geral); porém, o ferro de alimentos vegetais não é absorvido com tanta eficiência quanto o ferro heme da carne. Embora isso possa ser uma vantagem na prevenção do excesso de ferro, uma em trinta mulheres que menstruam nos Estados Unidos perde mais ferro do que ingere, o que pode levar à anemia. Já o consumo de alimentos ricos em vitamina C pode melhorar a absorção do mineral — a quantidade de vitamina C em uma única laranja pode aumentar de três a seis vezes a absorção de ferro. Assim, quem está tentando estimular a absorção de ferro deve comer uma fruta, em vez de tomar uma xícara de chá.
Quando um indivíduo deixa de ser inativo, o risco de infecção diminui, mas em determinado momento o treinamento exagerado e o estresse excessivo podem aumentar o risco de infeção ao debilitarem a função imunológica. Nas semanas que se seguem a maratonas e ultramaratonas, corredores relatam um aumento de duas a seis vezes em infecções nas vias respiratórias superiores. O nome da doença diabetes melito é composto por duas palavras: diabetes (do grego, “passar através ou sifão”) e mellitus (do latim, “doce como mel”). A diabetes melito se caracteriza por níveis cronicamente elevados de açúcar no sangue, o que ocorre porque o pâncreas não está produzindo insulina (o hormônio que mantêm sob controle a quantidade de açúcar no sangue) suficiente ou porque o corpo se torna resistente aos efeitos da insulina. A doença de deficiência de insulina é chamada diabetes tipo 1, já a doença de resistência à insulina é denominada diabetes tipo 2. Quando o sangue sofre um acúmulo excessivo de açúcar, este pode sobrecarregar os rins e sair pela urina. Mas como a urina era testada antes do advento das técnicas de laboratório modernas? Ela era bebida — a urina diabética pode ter um gosto doce como o mel. Daí o nome.
É provável que você já tenha tido a pressão arterial aferida em um consultório médico. A enfermeira lê dois números, por exemplo: “115 por 75”. O primeiro número (a “sistólica”) representa a pressão nas artérias quando o sangue é bombeado pelo coração; o segundo número (a “diastólica”) é a pressão nas artérias enquanto o coração está descansando entre os batimentos. A Associação Americana do Coração define a pressão sanguínea “normal” como uma pressão sistólica abaixo de 120 e uma diastólica abaixo de 80 (ou 120/80). Qualquer número acima de 140/90 é considerado hipertensão. Valores entre essas duas referências são considerados pré-hipertensão.
A beterraba não processada também gera esse efeito. Em outro estudo, homens e mulheres que comeram uma xícara e meia de beterraba assada 75 minutos antes de participarem de uma corrida de cinco quilômetros melhoraram seu desempenho mantendo o mesmo ritmo cardíaco e até relatando menos esforço. Mais rapidez com menos esforço? Incrível! Para maximizar o desempenho atlético, a dose ideal e o momento certo parecem ser meio copo de beterraba (ou três beterrabas de 7,5 centímetros, ou uma xícara de espinafre cozido) de duas a três horas antes do início de uma competição.
Beber com moderação não é benéfico? Todos concordam que beber muito, beber durante a gravidez e bebedeiras não são uma boa ideia, mas e beber “com moderação”? Parece que quem bebe em excesso tem uma vida significativamente mais curta, mas o mesmo pode ocorrer com um abstêmio. Embora fumar faça mal à saúde, e fumar muito seja ainda pior, essa lógica pode não ser válida para o consumo de álcool. De fato, beber um pouco de álcool parece ter um efeito benéfico na mortalidade em geral — mas, ao que parece, apenas para quem não se cuida. E quem eram os “maníacos por saúde”? De acordo com os cientistas, qualquer um que se exercitasse trinta minutos por dia, não fumasse e comesse pelo menos uma porção de frutas ou legumes e verduras por dia. Um ou dois drinques por dia realmente reduzem o risco de doença cardíaca para os sedentários. No entanto, mostrou-se que as pessoas que mantinham um mínimo de hábitos saudáveis não se beneficiaram com o consumo de álcool. A lição: é melhor consumir uva, cevada e batata em suas formas não destiladas, e Johnnie Walker não substitui uma caminhada de verdade.
Ferva um pouco de repolho-roxo até a água ficar bem roxa ou misture o repolho cru com um pouco de água e depois coe para retirar as partes sólidas. Urine no vaso sanitário e então derrame a solução de repolho-roxo nele (as privadas com descarga com menos água são melhores, já que fica menos água no vaso). Se o líquido no vaso permanecer roxo ou, pior ainda, ficar cor-de-rosa, a urina está ácida demais. O objetivo é que fique azul — se você urinar e a água de repolho ficar azul, sua urina não está ácida, mas neutra ou até alcalina. Elucidando o câncer de mama - um estudo publicado no Annals of Oncology intitulado [“Uma maçã por dia mantém você longe do oncologista?”] se propôs a determinar se a ingestão de uma maçã (ou mais) por dia está associada a um risco menor de câncer. Os resultados: comparadas com pessoas que em média comiam menos de uma maçã por dia, as que consumiam a fruta todos os dias tinham uma chance 24% menor de desenvolver câncer de mama, bem como riscos significativamente menores de adquirir câncer de ovário, de laringe e colorretal. A maspina é uma das ferramentas que o corpo pelo visto utiliza para se proteger contra o câncer de mama. As células do câncer de mama encontram uma maneira de desligá-lo, porém parece que a casca de maçã consegue religá-lo. Os pesquisadores concluíram que “a casca da maçã não deve ser descartada da dieta”.
Células-tronco de câncer de mama. O que precisamos fazer é atacar a raiz do câncer. Precisamos criar tratamentos que visem não apenas reduzir o volume do tumor, mas atingir o que tem sido chamado de o “coração pulsante do tumor”: as célulastronco cancerosas. É aí que o brócolis entra. O sulforafano — um componente de vegetais crucíferos como brócolis — revelou-se eficaz na supressão da capacidade das células-tronco do câncer de mama de formar tumores. Isso significa que, se o tumor do paciente hoje está em remissão, comer muito brócolis pode, na teoria, ajudar a impedir que a doença retorne. (Eu digo “na teoria” porque tais resultados foram obtidos em uma placa de Petri.) Para ajudar no combate ao câncer, o sulforafano teria primeiro que ser absorvido na corrente sanguínea ao se ingerir o brócolis. Em seguida, ele teria que se acumular no tecido mamário na mesma concentração que se verificou ser capaz de combater células-tronco cancerosas no laboratório.
A semente de linhaça foi um dos primeiros itens a ser considerado um alimento saudável, apreciada por suas supostas propriedades curativas desde pelo menos os tempos da Grécia Antiga, quando o renomado médico Hipócrates escreveu sobre seu uso medicinal. Mais conhecida como uma das fontes vegetais mais ricas em ácidos graxos ômega-3 essenciais, a semente de linhaça também é notável pelo teor de lignana. Embora esta seja encontrada em todo o reino vegetal, a semente de linhaça tem cerca de cem vezes mais lignanas do que outros alimentos. Mas, afinal, o que são lignanas? As lignanas são fitoestrógenos que podem moderar os efeitos do estrogênio do corpo. É por isso que a semente de linhaça é tida como um tratamento médico de primeira linha para a dor no peito que ocorre devido à menstruação. Assim como o brócolis tecnicamente não contém sulforafano (ele possui apenas os precursores que se transformam na substância quando mastigados), a semente de linhaça não contém lignanas, apenas precursores de lignana, que precisam ser ativados. Essa tarefa é realizada pelas bactérias benéficas do intestino.
Exercícios físicos versus antidepressivos. Não importa o ambiente: quer as pessoas estejam sozinhas ou em grupo, a prática de exercício físico funciona tão bem quanto os medicamentos para reduzir a depressão. Portanto, antes que seu médico lhe prescreva antidepressivos, peça a ele para, em vez disso, receitar-lhe exercícios diários. Por que quem vive pelo menos cem anos parece escapar do câncer? À medida que se envelhece, o risco de desenvolver câncer e morrer em decorrência dele aumenta a cada ano — até se chegar aos 85 ou noventa anos, quando curiosamente esse risco começa a diminuir.85 Se você não tiver câncer até certa idade, pode ser que nunca tenha. O que explica essa relativa resistência ao câncer entre os centenários? Talvez ela tenha a ver com um hormônio de crescimento promotor de câncer chamado fator de crescimento semelhante à insulina tipo 1 (IGF-1).
Aspirina, que talvez seja o medicamento mais usado do mundo. Ela existe na forma de comprimido há mais de um século e seu ingrediente ativo, o ácido salicílico, é usado há milhares de anos em sua forma natural (um extrato da casca do salgueiro) para aliviar a dor e a febre. Um dos motivos para que a Aspirina ainda seja popular — apesar de existirem hoje analgésicos anti-inflamatórios melhores — é o fato de ela ser usada todos os dias por milhões de pessoas para afinar o sangue e, com isso, reduzir o risco de ataque cardíaco. A pimenta-malagueta em pó, a páprica e o cúrcuma são ricos no composto, porém o cominho é o que tem mais por porção — uma única colher de chá de cominho moído tem o equivalente a uma Aspirina infantil. Isso talvez explique por que a Índia, com suas dietas ricas em temperos, detém um dos índices mais baixos do mundo de câncer colorretal — o câncer tido como mais sensível aos efeitos da Aspirina.
Lembro-me da primeira vez que experimentei um smoothie verde. Eu tinha ido a Michigan para dar uma palestra e estava hospedado na casa de um querido casal de médicos. Eles me contaram que bebiam “saladas batidas no liquidificador” no café da manhã. De um ponto de vista racional, adorei a ideia. Verduras — o alimento mais saudável do planeta — em forma líquida? Que conveniente! Imaginei-me bebendo uma salada a caminho do trabalho todo dia. Mas então provei o smoothie. Parecia que eu estava bebendo grama. Regurgitei aquilo e quase vomitei na mesa da cozinha dos meus anfitriões.
O poder antioxidante das frutas vermelhas. As frutas preferidas nos Estados Unidos são a maçã e a banana, cujos poderes antioxidantes são de sessenta e quarenta unidades, respectivamente. A manga — a fruta preferida no mundo desconsiderando os Estados Unidos — até tem mais força antioxidante, em torno de 110 unidades (o que faz sentido quando se considera o quanto ela é mais colorida por dentro). Mas nenhuma delas se compara às frutas vermelhas. O morango tem 310 unidades por xícara; o cranberry, 330; a framboesa, 350; o mirtilo, 380 (embora o mirtilo silvestre possa ter o dobro disso); e a amora-preta, colossais 650 unidades.
O brócolis é o alimento mais mencionado neste livro, e por bons motivos. Vimos, no Capítulo 2, que vegetais crucíferos como ele podem prevenir danos ao DNA e a disseminação metastática do câncer; no Capítulo 5, que ele ativa as defesas contra patógenos e poluentes; no Capítulo 9, que ajuda a evitar o linfoma; no Capítulo 11, que aumenta a taxa das enzimas que desintoxicam o fígado e atacam células-tronco de câncer de mama; e, no Capítulo 13, que reduz o risco de progressão do câncer de próstata. Acredita-se que o componente responsável por tais benefícios seja o É sulforafano, que se forma quase que exclusivamente nos vegetais crucíferos.
Como consumir o cúrcuma. Mas e se esse processo de eliminação for suprimido pela ingestão de um pouco de pimenta-do-reino? Se for consumida a mesma quantidade de curcumina e se acrescentar um quarto de colher de chá de pimenta-do-reino, o nível de curcumina na corrente sanguínea aumentará em 2.000%. Até mesmo a mais leve pitada de pimenta — a vigésima parte de uma colher de chá — gera um aumento significativo nos níveis de curcumina no sangue. O orégano é uma erva tão rica em antioxidantes que os pesquisadores decidiram verificar se reduz os efeitos nocivos da radiação ao DNA. O iodo radioativo às vezes é dado a pacientes com a glândula tireoide hiperativa ou câncer de tireoide, para destruir parte da glândula ou eliminar células de tumor restantes após uma cirurgia. Na dose mais alta, os danos aos cromossomos foram reduzidos em 70%. Os pesquisadores concluíram que o orégano pode “agir como um potente agente radioprotetor”. orégano venceu todos, exceto as folhas de louro, em capacidade de suprimir o crescimento de células do câncer do colo de útero in vitro sem afetar as células normais. O tempero incomum que mais tem antioxidantes é a amla, uma groselha indiana vendida seca, em pó. Como médico com formação ocidental, eu nunca tinha ouvido falar nela, apesar de seu uso frequente em fitoterápicos da Ayurveda.
Portanto ao final do estudo do exemplar, você verá a quantidade de conhecimento inédito e engrandecedor para nos auxiliar nos métodos de uso da nossa máquina perfeita que é o corpo humano, notará inúmeros detalhes e requisitos a serem seguidos para uma vida adequada e com mais longevidade, adotando em regra a máxima de que se deve “descascar mais e desembalar menos”, atrelado a isso ao ritual de praticas de atividades físicas, para assim ter uma saúde inigualável, e arrematando com outra frase que destaca o seguinte: “que seu remédio seja seu alimento, e que seu alimento seja seu remédio” frase essa ditada por Hipócrates há mais de 2400 anos. Dessa feita a leitura é recomendada para aqueles que busca a sabedoria a ser aplicada para uma vida melhor e mais saudável, boa leitura.
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Ferreira Avelar Advocacia (Iporá-GO. Israelândia-GO). Consultoria e Assessoria Jurídica!
Livro – Comer Para Não Morrer – Michael Greger e Gene Stone.
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