LIVRO – O LIVRO DE ENOQUE – JOHN CARTH.




LIVRO – O LIVRO DE ENOQUE – JOHN CARTH.

            O livro de Enoque, destaca que tal manuscrito fora rejeitado pela Igreja Católica Apostólica Romana e considerado como apócrifo (diz-se de ou obra religiosa destituída de autoridade canônica) e isso é fácil de entender devido a complexidade das coisas que ele relata e o pavor e estranheza que deve ter provocado nos cristãos católicos já afastados da convivência com os apóstolos. Todavia, ainda que expurgado do uso católico, é no livro de Enoque que se encontra a narrativa sobre o mundo angelical e a relação entre homens e anjos escrito em tom profético. Somente a leitura atenta nos dias de hoje pode fazer com que vejamos a beleza e o valor de um livro que se aproxima muito do estilo de narrativa de Daniel e João Evangelista quando escreve em Patmos. “Andou Enoque com Deus, depois que gerou a Matusalém, trezentos anos e gerou filhos e filhas”. E foram todos os dias de Enoque trezentos e sessenta e cinco anos. E andou Enoque com Deus; e não apareceu mais, porquanto Deus para si o tomou. Gênesis 5: 22,24”.

 

            Também há menções em algumas cartas do Novo Testamento (Judas, Hebreus e 2ª Pedro) sobre o manuscrito de Enoque. Até a elaboração da Vulgata (refere-se à tradução da Bíblia para o latim), por volta do ano de 400, os primeiros seguidores de Cristo o mencionavam abertamente em seus textos e o aceitavam como real. Após a Vulgata ele caiu no esquecimento. Entretanto, o livro é muito interessante e parece real. O livro de Enoch foi preservado somente em uma cópia, na totalidade, em etíope e, por esta razão, também é chamado de Enoch etíope.

 

            Ainda vale destacar que Enoque é um personagem bíblico que gera controvérsias sobre sua importância e origem, é citado no Antigo Testamento, no livro de Gêneses como filho de Caim; mas outras passagens o situam como filho de Jarede, este seria um segundo Enoque, citado em Gênesis 5:18 “E viveu Jarede cento e sessenta e dois anos e gerou a Enoque”. Jarede (3544 - 2582 a.C.) personagem da Bíblia. O nome de seu pai é Malalel, que gerou Jarede quando tinha 65 anos de idade, este Enoque seria da geração de Sete. Enoque filho de Caim gerou Irade, e Enoque filho de Jarede gerou Matusalém. É pai de Matusalém que tratam os escritos deste livro.

 

            Há menções sobre Enoque na Bíblia “Pela fé Enoque foi trasladado para não ver a morte, e não foi achado, porque Deus o trasladara; visto como antes da sua trasladação alcançou testemunho de que agradara a Deus. Hebreus 11.5.”E destes profetizou também Enoque, o sétimo depois de Adão, dizendo: Eis que é vindo o Senhor com milhares de seus santos. Judas 1.14”.

 

             No exemplar há várias visões proféticas desse personagem, que faz parte da sétima geração da família de Adão, sendo filho de Jarede, já mencionado, e pai de Metusalém. O autor do Livro de Enoque, também é chamado de escriba do julgamento.

 

“Isto os anjos não mostram. Deles eu ouvi todas as coisas e entendi o que vi; coisas que não terão lugar nesta geração, mas numa geração que deve acontecer num tempo distante, por causa dos eleitos. Todos estarão temerosos e as Sentinelas (Soldado que está de vigia) estarão aterrorizados. Grande temor e tremor se apoderarão deles, mesmo aos confins da terra. As alturas das montanhas serão abaladas, e os altos montes serão abatidos, derretidos como o favo de mel na chama de fogo. A terra será imersa e todas as coisas que nela estão perecerão; enquanto julgamento virá sobre todos, mesmo sobre todos os justos; mas a eles será dada paz: Ele preservará os eleitos e para com eles exercitará clemência. Então todos pertencerão a Deus, serão felizes e abençoados, e o esplendor da Divindade os iluminará. Enoque 1-5.7.8.”

 

“Todos os que estão nos céus sabem o que transcorre lá. Eles sabem que as luminárias celestes não mudam seus caminhos; que cada uma nasce e se põe regularmente, cada uma a seu próprio tempo, sem transgredir os mandamentos que receberam. A visão da terra, e entendem o que deve acontecer, desde o princípio até o fim. Enoque 3-1.2.”

 

Constata que no capítulo 7, há explicações sobre os filhos dos homens, que se multiplicaram e nasceram belas filhas, e os anjos viram essas enamoraram-se delas e assim tiveram filhos, destaca no livro que o líder desses anjos era Samyaza, que lhes disse “eu temo que talvez possais indispor-vos na realização deste empreendimento; (e amarraram-se por mútuos juramentos), que nós não mudaremos nossa intenção, mas executamos nosso empreendimento projetado”. Com o juramento e todos juntos, e esse eram no número de 200, que descendiam de Ardis, o qual o topo do monte Armon (monte onde houve o juramento desses anjos), há destaque ainda sobre nomes de outros chefes desses, “Samyaza, que era o seu líder, Urakabarameel, Akibeel, Tamiel, Ramuel, Danel, Azkeel, Saraknyal, Asael, Armers, Batraal, Anane, Zavebe, Samsaveel, Ertael, Turel, Yomyael, Arazyel. Estes eram os prefeitos dos duzentos anjos, e o restantes estavam todos com eles”.

 

Descreve que esses anjos tomaram por esposas, e abordaram essas e coabitaram, ensinaram a elas sortilégios (prática magia ou bruxaria), encantamentos e a divisão de raízes e árvores. E essas tiveram gigantes, (um manuscrito grego acrescenta a esta secção “e elas as mulheres, geraram a eles [as sentinelas] três raças: os grandes gigantes. Os gigantes trouxeram [alguns dizem “mataram”] os Naphelim, e os Naphelim trouxeram [ou “mataram”] os Elioud. E eles sobreviveram, crescendo em poder de acordo com a sua grandeza). Com porte de 300 cúbitos (maior dos dois ossos do antebraço, em média 52 a 54 cm). “Estes devoravam tudo o que o labor dos homens produzia e tornou-se impossível alimentá-los. Então eles voltaram-se contra os homens, a fim de devorá-los; e começaram a feris pássaros, animais, répteis e peixes, para comer sua carne, um depois do outros, e para beber seu sangue. Então a terra reprovou os injustos.”

 

Dá ênfase no capítulo 10, sobre o seguinte: “então, o Altíssimo, o Grande e Santo falou, E enviou a Arsayalalyur ao filho de Lamech, Dizendo: Diz a eles em Meu nome: Esconde-te. Então explicou-lhe a consumação que está preste a acontecer; pois toda a terra perecerá; as águas do dilúvio virão sobre toda a terra, e todos os que estão nela serão destruídos... Novamente o Senhor disse a Rafael: amarra a Azazyel, mãos e pés; lança-o na escuridão; e abrindo o deserto que está em Dudael, lança-o nele. Arremessa sobre ele pedras agudas, cobrindo-o com escuridão; Lá ele permanecerá para sempre; cobre sua face para que ele não possa ver a luz. E no grande sai do julgamento lança-o ao fogo. Restaura a terra, a qual os anjos corromperam; e anuncia vida a ela, para que Eu possa recebe-la. Toda a terra tem se corrompido pelos efeitos dos ensinamentos de Azazyel. A ele, portanto, se atribui todo crime. A Gabriel também o Senhor disse: Vai aos bastados, aos réprobos, aos filhos da formicação; e destrói os filhos da formicação, a descendência das Sentinelas de entre os homens; traga-os e excita-se uns contra os outros”.

 

Ainda sobre a ordem dada a Rafael, Deus ainda dispõe: “e quanto à morte dos gigantes, onde quer que seus espíritos se apartem de seus corpos; que sua carne, que é perecível, esteja sem julgamento. Assim eles perecerão, até o dia da grande consumação do mundo. Uma destruição das Sentinelas e dos ímpios acontecerá. E então às Sentinelas, aos quais enviei-te para rogar por eles, os quais no princípio estavam no céu. Dize: No céu tens estado; coisas secretas, entretanto, não têm sido manifestadas a ti; contudo tens conhecido um reprovável mistério (capítulo 16)”.

 

Já no capítulo 19 e 20, assevera sobre Uriel, visão de Enoque e os Anjos Sentinelas: “então, Uriel disse: Eis aqui os anjos que coabitam com mulheres, escolheram seus líderes; E sendo numerosos em aparência profanaram os homens e fizeram com que errassem; assim eles sacrificaram aos demônios como aos deuses. Pois no grande dia haverá um julgamento, no qual eles serão julgados, até que sejam consumidos; e suas esposas também serão julgadas, as quais levaram desencaminhadamente os anjos do céu para que as saudassem. E eu, Enoque, só vi a aparência do fim de todas as coisas. Não tendo visto nenhum homem enquanto via as coisas. Estes são os nomes dos anjos Sentinelas: Uriel, um dos santos anjos, o qual preside sobre o clamor e terror. Rafael, um dos santos anjos, o qual preside sobre os espíritos dos homens. Raguel, um dos santos anjos, o qual inflige punição ao mundo e às luminárias. Miguel, um dos santos anjos, o qual, presidindo sobre a virtude humana, comanda as ações. Sarakiel, um dos santos anjos, o qual preside sobre os espíritos dos filhos dos homens que transgridem. Gabriel, um dos santos anjos, o qual preside sobre Ikisat, sobre o paraíso e sobre o querubim”.

 

Segue relatando o autor Enoque a despeito de suas visões: “então, vi outra montanha contendo árvores, da qual água fluía como Neketro. Seus nomes eram Sarira, e Kalboneda. E sobre esta montanha eu vi outra montanha, sobre a qual havia árvores de Alva (Aloé). Estas arvores estavam cheias com amendoeiras, e fortes; e quando elas produziam frutos eram superiores a toda redondeza. Depois destas coisas, inspecionando as entradas do norte acima das montanhas, vi montanhas e percebi sete montanhas repletas de puro nardo, árvores odoríferas e papiro. Dali eu passei acima dos picos daquelas montanhas a alguma distância para o leste, e fui sobre o mar da Eritréia (Mar Vermelho). E quando eu havia avançado para longe, além dele, passei ao longo, acima do anjo Zateel, e cheguei ao jardim da justiça neste jardim eu vi outras árvores, as quais eram numerosas e grandes, e floresciam ali. A arvore do conhecimento também estava ali (capítulos 30 e 31)”.

 

Ainda dispõe sobre: “a visão que ele viu, a segunda visão de sabedoria, que Enoque viu, o filho de Jared, filho de Malaleel, o filho de Canan, filho de Enos, filho de Seth, filho de Adão. Este é o começo da palavra de sabedoria, a qual eu recebi para declarar e dizer àqueles que habitam sobre a terra. (...) Depois disto vi milhares de milhares e miríades de miríades, e um número infinito de pessoas, em pé, diante do Senhor dos espíritos. Então ouvi vozes daqueles sobre os quatro lados, magnificando o Senhor da glória. A primeira voz abençoou o Senhor dos espíritos para sempre e sempre. A segunda voz ouvi abençoando ao Eleito e aos eleitos que sofrem pela causa do Senhor dos espíritos. A terceira voz ouvi pedindo e orando em favor daqueles que habitam sobre a terra, e suplicam no nome do Senhor dos espíritos. A quarta voz eu ouvi pulsando os anjos ímpios, e proibindo-os de entrarem na presença do Senhor dos espíritos para proferirem acusações contra os habitantes da terra (capítulos 37 e 40)”.

 

Dá ênfase no capítulo 52 e 53 sobre visões de vales com podemos observar: “ali meus olhos viram um profundo vale, e larga era sua entrada. Todos os que habitam na terra, no mar, e nas ilhas, trarão para ele dons, presentes e oferendas; contudo aquele profundo vale não se encherá. Suas mãos cometerão iniquidade. Tudo quanto eles produziram por labor será devorado pelos pecadores por crime. Mas eles perecerão de diante da face do Senhor dos espíritos e da face de sua terra. Eles se levantarão, e não falharão para sempre. Então olhei e me virei para outra parte da terra, onde vi um profundo vale de fogo ardente. Para esse vale, eles levaram os monarcas e os poderosos. Ali meus olhos viram os instrumentos que eles fizeram, correntes de ferro sem peso. Então perguntei ao anjo da paz que estava comigo, dizendo: para quem essas correntes são preparadas? Ele respondeu: estas são preparadas para as hostes de Azazel, para que eles sejam entregues e julgados a uma menos condenação, e para que seus anjos sejam subjugados com pedras arremessadas, como o Senhor dos espíritos ordenou”.

 

Há destaque no capítulo 58, sobre o seguinte: “e quando eu olhei o Ancião de dias estava assentado no trono de sua glória enquanto os anjos e santos estavam de pé ao redor dele. Um grande tremor veio sobre mim. Meus lombos foram curvados e soltos, meus rins foram dissolvidos; e eu caí sobre minha face. O santo Miguel, outro santo anjo, um dos santos, foi enviado, o qual levantou-me. E quando ele me levantou, meu espírito retornou, pois eu fui incapaz de suportar essa visão de violência, sua agitação e o choque do céu. Mas quando o tempo vier, então. O poder, a punição, e o julgamento tomarão lugar, o qual o Senhor dos espíritos preparou para aqueles que se prostarem para o julgamento da retidão, para aqueles que renunciarem àquele julgamento, e para aqueles que tomam seu nome em vão. Aquele dia foi preparado para os eleitos como um dia de convênio e para os pecadores com um dia de inquisição. Naquele dia dois monstros serão distribuídos como alimento, um mostro fêmea, cujo nome é Leviathan, habitando nas profundezas do mar acima das fontes de águas; e um monstro macho, cujo nome é Behemoth, o qual possui, movendo-se em seu ventre, o deserto invisível. Seu nome era Dendayen. A leste do jardim, onde os eleitos e os justos habitarão, onde ele recebeu o de meu ancestral, desde Adão o primeiro dos homens, cujo homem o Senhor dos espíritos fez”.

 

Certifica nos capítulos 61 e 66, mais o seguinte: “então o Senhor ordenou os reis, os príncipes, os exaltados e aqueles que habitam na terra dizendo: Abri vossos olhos, e elevai vossas buzinas se sois capazes de compreender o Eleito. O Senho dos espíritos assentou-se sobre o trono da glória. E o espírito de retidão foi colocado sobre ele. A palavra de sua boca destruirá todos os pecadores e todos os mundanos, os quais perecerão na sua presença. Naquele dia os reis, os príncipes, os exaltados e todos os que possuem a terra se colocarão em pé, verão e perceberão aquele (Senhor) que está assentado no trono da sua glória, que diante dele os santos serão julgados em retidão. (...) Naqueles dias a palavra de Deus veio a mim, e disse: Vê Noé, tua sorte ascendeu a Mim, uma sorte imune de crime, uma sorte amada e superior. Agora então os anjos trabalharão as árvores, mas enquanto eles procedem nisto eu colocarei minha mão sobre eles as preservarei”.

 

Assegura também nos capítulos 68 e 71, sobre os nomes dos anjos e as luminárias dos céus: “depois deste julgamento eles estarão assombrados e irritados, pois serão exibidos aos habitantes da terra. Eis os nomes destes anjos. Estes são seus nomes: O primeiro deles é Samyaza; o segundo é Arstikapha; o terceiro é Armen; o quarto, Kakabael; o quinto, Turel; o sexto, Rumyel; o sétimo, Danyal; o oitavo Kael; o nono, Barakel; o décimo, Azazel; o décimo primeiro, Armers; o décimo segundo, Bataryal; o décimo terceiro, Basasael; o décimo quarto, Ananel; o décimo quinto, Turyal; o décimo sexto, Simapiseel; o décimo sétimo, Yetarel; o décimo oitavo, Tumael; o décimo nono, Tarel; o vigésimo, Rumel; o vigésimo primeiro, Azazyel. (...) O dia é de sete partes. Então o sol retorna, e entra no segundo portão ao leste. Ele retorna por estes começos trinta dias, nascendo e se pondo. Naquele período, a noite é encurtado em seu comprimento. Ela se torna dez partes, e o dia oito partes. Então o sol sai do segundo portão, e se põe a oeste; mas retorna pelo leste, e nasce no leste, no terceiro portão, trinta e um dias, se pondo no oeste do céu”.

 

Sobre os ventos, testemunha no capítulo 76 “o primeiro vento é chamado oriental, porque é o primeiro. O segundo é chamado do Sul, porque o Altíssimo desce, e frequentemente ali desce aquele que é abençoado para sempre. O vento ocidental tem o nome de diminuição, porque ali todas as luminárias do céu estão diminuídas, e descem. O quarto portão, cujo nome é do Norte, é dividido em três partes. Sete rios eu vi sobre a terra, maiores que todos os rios, um dos quais toma seu curso do oeste; para um grande mar suas águas fluem”. No capítulo 77, testifica sobre o sol e a lua “os nomes do sol são estes: um é Aryares, o outro Tomas. A lua tem quatro nomes. O primeiro é Asonya; o segundo, Ebla; o terceiro, Benase; e o quarto, Erae. Estes são as duas grandes luminárias, cujas órbitas são como as órbitas do céu; e as dimensões de ambos são iguais. Na órbita do sol há uma sétima porção deluz, a qual é adicionada àquela que vem da lua. Elas se põem, entram no portão ocidental, circulam pelo Norte, e através do portão oriental passam pela face do céu. Quando a lua nasce, ela aparece no céu; e a metade da sétima porção de luz é tudo o que está nela. Em quarenta dias toda a sua luz é completada. Por três quíntuplos de luz são colocados nela, até que em quinze dias sua luz é completada, de acordo com os sinais do ano; ela tem três quíntuplos”.

 

Já no capítulo 81, endossa o que segue “agora, meu filho Matusalém, todas estas coisas eu te falei, e te escrevi. A você eu revelei tudo, e te dei os livros de tudo. Prescreve, meu filho Matusalém, os livros escritos por teu pai; para que possas revelá-los às futuras gerações. Verdadeiramente tem sido declarado, e acuradamente tem sido calculado o que está marcado; pois as luminárias, os meses, os períodos fixados, os anos, e os dias, Uriel explicou a mim, e comunicou a mim; a quem o Senhor de toda criação, por consideração de mim, ordenou, (de acordo com o poder do céu, e o poder que ele possui tanto de dia quanto de noite) para explicar as leis da luz do homem, do sol, da lua, e das estrelas, e de todo o poder do céu, que está voltado em suas respectivas órbitas”.

 

Dando prosseguimento no capítulo 84, descreve um sonho de Enoque: “depois disto eu vi outro sonho, e expliquei-o todo a ti, meu filho. Enoque levantou e disse a seu filho matusalém: a ti, meu filho, eu falarei. Ouvi minha palavra, e inclina teu ouvido ao sonho visionário de teu pai. Antes que eu tivesse casado com Edna, tua mãe, eu vi uma visão em minha cama; e vi, uma vaca crescer da terra; E esta vaca era branca. Depois disso uma novilha fêmea cresceu; e com ela outro bezerro: um deles era negro, e outro era vermelho. O bezerro negro então golpeou o vermelho, e o perseguiu sobre a terra. Daquele tempo em diante eu não pude ver nada mais a respeito do bezerro vermelho; mas o negro aumentou de tamanho, e uma novilha fêmea veio com ele. Depois disto eu vi muitas vacas procederam, reunindo-se a ele, e seguindo aos ele. A primeira jovem fêmea também saiu da presença da primeira vaca; e procurou o bezerro vermelho, mas não o encontrou”.

 

No capítulo 88, destaca a visão que teve e a faz remetendo a Abraão, Isac e Jacó os patriarcas do Antigo Testamento, vejamos “então a vaca branca, que se tornou num homem, saiu do barco, e três vacas com ele. Uma das três vacas era branca, assemelhando-se áquela vaca, uma delas era vermelha como sangue; e uma delas era negra. E a vaca branca deixou-as. Então feras selvagens e pássaros começaram a surgir. De todos esses tipos diferentes reuniram-se, leões, tigres, lobos, cães, javalis selvagens, raposas, coelhos e porcos. Corujas, corvos e milhafres. Então a vaca branca (Abraão) nasce no meio deles. E eles começaram a morder um ao outro, enquanto a vaca branca, que havia nascido no meio deles, trouxe um asno selvagem e uma vaca branca ao mesmo tempo e depois daqueles muitos asnos selvagens a vaca branca (Isaque), a qual nasceu, deu uma porca negra selvagem e um cordeiro branco (Esaú e Jacó). Aquela porca selvagem também deu muitos suínos. E aquele cordeiro deu doze cordeiros (os doze patriarcas). Quando aqueles doze cordeiros cresceram, eles entregaram um deles (José) aos asnos (os midianistas, descendentes de Abraão e sua esposa Quetura, desposada após a morte de Sara). Novamente aqueles asnos entregaram aquele cordeiro aos lobos (os egípcios), e ele cresceu no meio deles”.  

 

E mais, “Então o Senhor trouxe as outras doze ovelhas, para que pudessem habitar e alimentar-se com ele no meio dos lobos. Eles multiplicaram-se, e houve abundância de pastos para eles. Mas os lobos começaram a ficar amedrontados e oprimiram-nos enquanto eles destruíram seus jovens. E eles deixaram seu jovem em torrentes de água profunda. Então as ovelhas começaram a clamar por causa de seus filhos, e fugiram para refugiar o seu Senhor. Um (Moisés), entretanto, que foi salvo, escapou e foi para os asnos selvagens. Eu vi a ovelha gemendo, chorando, e implorando ao seu Senhor. Com todo o seu poder, até que o Senhor das ovelhas desceu à sua voz da sua elevada habitação; foi a eles; e examinou-as. Ele chamou aquela ovelha que foi secretamente furtado dos lobos, e disse-lhe para fazer os lobos entenderem que eles não deviam tocar as ovelhas. Então aquela ovelha foi aos lobos com a palavra do Senhor, quando outro o encontrou (Aarão) e continuou com ele. Então cães, lobos, javalis selvagens devoraram-nos, até, até novamente outra ovelha (Saul) levantar-se, o mestre do rebanho; um deles mesmos, um carneiro, para conduzi-los. Este carneiro começou a chifrar em todo lado aqueles cães, lobos, javalis selvagens, até que todos eles pareceram. Seus olhos, e vi o carneiro no meio deles, os quais tinham deixaram de lado sua glória. E ele começou a ferir o rebanho, pisando sobre eles, e comportando-se sem dignidade. Então seu Senhor enviou a antiga ovelha novamente para uma still diferente ovelha (David), e levantou-o para ser um carneiro, e para conduzi-las no lugar daquela ovelha que tinha deixado de lado sua glória. Indo então a ele, e conversando com ele só, ele levantou o carneiro, e fez dele um príncipe e líder do rebanho. Todo o tempo aqueles cães (Filisteus) aborreceram a ovelha”.

 

Já indo para a parte final em seu capítulo 89, descreve “eu vi também, que um grande chifre brotou num animal entre as ovelhas, e que seus olhos estavam abertos. Ele olhou para eles. Seus olhos estavam bem abertos; e ele clamava para elas. Seus olhos estavam bem abertos; e ele clama para elas. Então o íbex (provavelmente Alexandre o Grande) viu-o; todos eles correram para ele. E enquanto isso, todas as águias, os corvos e os papagaios estavam ainda levando a ovelha, voando sobre ela, e devorando-a. a ovelha ficou em silêncio, mas o íbex lamentou e chorou.

 

Sustenta no capítulo 102 e 105, o que segue: “naqueles dias, quando Ele lançar a calamidade do fogo sobre vós, para onde fugireis, e onde estareis a salvo? E quando Ele enviar suas palavras contra vós, não sereis poupados, e aterrorizados? Todas as luminárias estão agitadas com grande temor; e toda a terra é poupada, enquanto elas tremem, e sofrem ansiedade. Todos os anjos cumprem os mandamentos que receberam dele, e estão desejosos de se esconder da presença da Sua grande glória; enquanto as crianças da terra estão alarmadas e angustiadas. (...) Uma grande destruição, portanto virá sobre toda a terra; um diluvio, uma grande destruição, tomará lugar em um ano. Esta criança que nasceu ao teu filho sobreviverá na terra, e seus três filhos serão salvos com ele. Enquanto toda a humanidade que está na terra morrerá, ele estará salvo. E sua posteridade procriará na terra os gigantes, não espirituais, mas carnais. Sobre a terra uma grande punição será infligida, e ela será levada de toda a corrupção. Agora, portanto, informa ao teu filho Lameque que aquele que é nascido é seu filho na verdade; e seu nome será chamado Noé, pois ele será um sobrevivente. Ele e seus filhos serão salvos da corrupção que tomará lugar no mundo; de todo o pecado e de toda iniquidade que consumirá a terra em seus dias”.

           

Deste modo a leitura do livro é aprovada e destina-se aqueles que queiram aprofundar sobre assuntos semelhante aos que constam nos livros da bíblia que dão destaque as visões apocalípticas judaicas, com o estilo de narrativas únicas como pode se ver também em Daniel e no Livro do Apocalipse escrito por João Evangelista em Patmos, bem como observa similaridades com Ezequiel, assim sendo vale a pena conhecer a obra nominada como o Livro de Enoque, seja pela riqueza de detalhes, exclusividade de nomes de seres vivos, seres espirituais, anjos e visões ali apresentadas com sua unicidade excepcional ao que o texto aborda e dispõe, recomendada portanto a leitura do manuscrito.

 

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Ferreira Avelar Advocacia (Iporá-GO. Israelândia-GO). Consultoria e Assessoria Jurídica!

 

Créditos: Livro – O Livro De Enoque – John Carth.



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