LIVRO – A JORNADA DA HUMANIDADE – ODED GALOR.



LIVRO – A JORNADA DA HUMANIDADE – ODED GALOR.


            A jornada da humanidade: As origens da riqueza e da desigualdade. O livro é dividido da seguinte forma, por meio de seus capítulos. Mistérios da jornada humana; Parte I-A Odisseia Humana. PRIMEIROS PASSOS: Gênese; O êxodo do berço da humanidade; Os primeiros assentamentos; O despertar da civilização. PERDIDOS NA ESTAGNAÇÃO: A tese malthusiana; O inevitável surgimento da agricultura; Mudanças populacionais; A era do gelo da economia. A TEMPESTADE ABAIXO DA SUPERFÍCIE: Teoria unificada do crescimento econômico e As rodas da mudança. A TODO VAPOR: A aceleração do desenvolvimento tecnológico; Educação na era pré-industrial; Industrialização e capital humano; O advento da educação pública universal e O fim do trabalho infantil. METAMORFOSE: Os gatilhos da transição demográfica; A redução da disparidade salarial entre os gêneros; Casos de família e Transição de fase. A TERRA PROMETIDA: O crepúsculo da indústria; A era do crescimento e o Crescimento e degradação ambiental e Coda: resolvendo o Mistério do Crescimento.

 

            Já na Parte II- As Origens Da Riqueza E Da Desigualdade. ESPLENDOR E MISÉRIA: Fatores contrastantes; Ferramentas enferrujadas; Comércio, colonialismo e desenvolvimento desigual e os Fatores profundamente enraizados. AS IMPRESSÕES DIGITAIS DAS INSTITUIÇÕES: Origens institucionais da ascensão britânica; Instituições e desenvolvimento a longo prazo; O legado do colonialismo e A origem das instituições. O FATOR CULTURAL: O poder da cultura; Uma cultura de crescimento; Inércia cultural e Cultura e prosperidade. A SOMBRA DA GEOGRAFIA: Fragmentação geográfica e ascensão da Europa; As origens das instituições extrativistas; Raízes geográficas dos traços culturais e Raízes do desenvolvimento comparado. O LEGADO DA REVOLUÇÃO AGRÍCOLA: Raízes e impactos da revolução neolítica; Os grãos da civilização; Cedendo a vantagem e O decreto da geografia. SAINDO DA ÁFRICA: Origens da diversidade humana; Medindo a diversidade; Diversidade e prosperidade; As garras do passado; Coda: desvendando o Mistério da Desigualdade e por fim o Epílogo “desfecho, fecho, final”.

 

            Pois bem com a parte introdutória o autor dará destaque no manuscrito sobre as origens da riqueza e da desigualdade no mundo. Aplicando uma visão econômica a jornada da humanidade desde os primórdios da humanidade que vai da longa era malthusiana até o período presente (a teoria malthusiana destaque que, por meio do crescimento acentuado da população do mundo, teria assim uma escassez de alimentos, pois a perspectiva do aumento da oferta de comida era menor ao que se previa para os povos da terra, o autor era o economista britânico Thomas Malthus, também conhecida como malthusianismo, elaborada em 1798).

 

Destaca o autor, que existe quatro fatos determinantes do desenvolvimento econômico e das desigualdades: as instituições; a cultura; a geografia; e por fim, a diversidade humana. Todos se realimentam, portanto, a geografia se porta como um provável fator "mãe" dos outros três. O autor também sugere uma observância otimista acerca dos próximos passo que serão dados pelo ser humano na grande jornada da humanidade. a globalização tem feito os países mais pobres aprenderem com os mais ricos e desenvolvidos destacando e agregando a renda e as receitas entre esses países subdesenvolvidos.

 

Em mistérios da jornada da humanidade, dispõe o autor: “Imagine se na época de Jesus, dois mil anos atrás, alguns habitantes de Jerusalém entrassem em uma máquina do tempo e viajassem para a Jerusalém governada pelos otomanos, em 1800. Sem dúvida, eles ficariam impressionados com a nova e magnífica muralha da cidade, o considerável crescimento populacional e as inovações adotadas. Porém, embora a Jerusalém do século XIX fosse bem diferente de sua predecessora romana, nossos viajantes do tempo se adaptariam com relativa facilidade ao novo ambiente. Eles também estariam vulneráveis a perigos, doenças e ameaças naturais semelhantes aos enfrentados no período romano, e sua expectativa de vida não teria uma variação muito grande. Visualize a experiência de nossos viajantes do tempo caso fossem levados outra vez pela nossa máquina do tempo, indo apenas mais duzentos anos à frente, até a Jerusalém do início do século XXI. Eles ficariam totalmente perplexos. O abismo entre essas épocas torna difícil conceber o mundo que abandonamos há não muito tempo. Como disse, sem rodeios, Thomas Hobbes, filósofo inglês do século XVII, a vida humana era desagradável, brutal e breve.”

 

Em primeiros passos o autor dá destaque a gênese humana, explicando que o cérebro humano é extraordinário: grande, compacto e mais complexo do que o de qualquer outra espécie. Nos últimos seis milhões de anos seu tamanho triplicou, e a maior parte dessa transformação ocorreu entre duzentos mil e oitocentos mil anos atrás, ou seja, em grande medida antes do surgimento do Homo Sapiens. Nosso cérebro consiste em apenas 2% do peso do corpo, mas gasta 20% de sua energia. Em segundo lugar, seu tamanho considerável torna difícil que a cabeça de uma bebê passe pelo canal do parto. Dessa forma, o cérebro humano é mais comprimido, ou “dobrado”, que o de outras espécies, e os bebês humanos nascem com cérebros “semiprontos”, os quais precisam de anos de aperfeiçoamento para atingir a maturidade. Portanto bebês são indefesos: enquanto os filhotes de muitas outras espécies podem andar sozinho logo após o nascimento e em pouco tempo são capazes de conseguir alimento, já os humanos precisam de alguns anos até se tornarem capazes de caminhar por conta própria de maneira estável, e muitos outros anos até alcançarem a autossuficiência material.

 

Ainda destaca sobre feitos históricos como há cinco mil e quinhentos anos após o povo de Jericó construírem suas torres de vigia de 8,5 metros de altura, os egípcios construíram a Grande Pirâmide de Gizé, que originalmente se elevava a uma altura de 146,5 metros. A tecnologia da escrita apareceu pela primeira vez na Suméria, no sul da Mesopotâmia, há 5.500 anos. Seu surgimento ocorreu de forma independente no Egito há 5.200 anos na China há 3.300 anos, e de maneira espontânea na Mesoamérica há 2.500 anos.

 

A coevolução dos genes e cultura talvez seja mais bem exemplificada por uma adaptação provocada pela domesticação de animais – a persistência da lactase. A lactase é uma enzima essencial para a digestão da lactose – um açúcar encontrado nos laticínios. Como outros mamíferos, os humanos pré-históricos produziram lactase apenas na infância. Mas as mutações que surgiram na Ásia Ocidental, Europa e África Oriental já entre seis e dez mil anos atrás possibilitam a persistência da produção de lactase e, portanto, o consumo de leite mesmo depois da infância. A vantagem evolutiva que a modificação proporcionou levou a uma maior prevalência dessa característica em tais populações com o tempo. Como resultado, mais de 90% dos adultos nas Ilhas Britânicas e na Escandinávia são tolerantes à lactose, enquanto a proporção cai para menos de 10% nas comunidades do Leste Asiático – onde a economia tradicional não era baseada em ovelhas e gado. O leite animal não foi o único produto natural cujo consumo esteve ligado à nossa evolução. Mutações semelhantes possibilitaram a digestão do amido, permitindo aos humanos agregar o pão à sua alimentação.

 

Destaca que a hipótese malthusiana se baseia em dois argumentos fundamentais. O primeiro é que o aumento dos recursos (pela produtividade agrícola, pesca, caça e coleta) acarreta um maior nível de sobrevivência entre os descendentes de determinada população, fatos impulsionados pelas predisposições biológicas, culturais e religiosas de reprodução e pela queda na mortalidade infantil, resultando da melhoria da nutrição. O segundo ponto é que o crescimento populacional gera um declínio nas condições de vida sempre que o espaço vital é limitado. De acordo com Malthus, o tamanho de qualquer população vai se adequas, por meio de dois mecanismos, os recursos disponíveis: o freio positivo - um crescimento nas taxas de mortalidade devido ao aumento da incidência de fome, doenças e guerra por recursos em sociedades cujas populações ultrapassaram sua capacidade de produção alimentar; e o freio preventivo – uma queda nas taxas de natalidade durante os períodos de escassez devido ao adiamento do casamento e ao uso de anticoncepcionais.

 

Destaca sobre restos fosseis em várias tribos e civilizações nos últimos vinte mil anos indicam que, apesar de algumas diferenças regionais e temporais, a expectativa de vida (no momento do nascimento) oscilou dentro de uma margem pequena. Restos descobertos em locais mesolíticos no Norte da África e na região do Crescente Fértil sugerem que a expectativa de vida era de quase trinta anos. Durante a Revolução Agrícola que ocorreu em seguida, o número não mudou de forma significativa na maioria das regiões, embora tenha caído em algumas. Em particular fosseis exumados de cemitérios que datam dos primeiros estágios da Revolução Neolítica, de quatorze a dez mil anos atrás, sugerem que essa expectativa de vida era de cerca de 30 a 35 anos em Çatalhöyük (Turquia) e 30 anos perto das cidades de Karata (Turquia) e Lerna (Grécia). Dois mil e quinhentos anos atrás, a expectativa de vida atingiu cerca de 40 anos em Atenas e Corinto, mas as lápides do Império Romano ainda indicam uma idade de morte de 20 a 30 anos, de 30 a 40 anos na Inglaterra em meados do século XVI ao XIX, comparáveis também na França, Suécia e Finlândia.

 

Assevera ainda sobre a revolução da imprensa causada pelo inventor alemão Johannes Gutenberg. Nascido na movimentada cidade de Mainz e tendo vivido parte da vida adulta em Estrasburgo, se beneficiou das redes comerciais que circulavam por essas cidades, da acessibilidade ao conhecimento acumulado pelas gerações anteriores e da exposição à difusão de invenções na área da imprensa de lugares distantes como Pérsia, Grécia, Bizâncio, China e o Sultanato Mameluco. Se Gutenberg tivesse nascido numa aldeia isolada, seu caminho para essa invenção teria sido repleto de obstáculos. Na falta de um contato tão rico com outras civilizações, seria muito menos provável que ele tivesse conhecimento acerca de avanços anteriores na área.

 

Em a todo vapor, esse capítulo dá ênfase a aceleração do desenvolvimento tecnológico, as invenções mais importantes do período estavam de fato relacionada à industrialização. A máquina a vapor, projetada pelo ferreiro britânico Thomas Newcomen, entrou em uso comercial em 1712. Proposito simples: bombear água para fora das minas de carvão – uma tarefa complexa que exigia uma força de trabalho significativa no século XVIII. Então, entre os anos de 1763 e 1775, anova tecnologia foi aprimorada pelo engenheiro escocês James Watt, que adaptou os motores para a operação de máquinas de fábrica, disseminando seu uso industrial. A operação repetitiva da máquina a vapor pode parecer tão pouco inspiradora quanto o conteúdo dos primeiros documentos escritos da história humana – pequenas tábuas sumérias registrando simples negociações e taxas de impostos, por volta de 3400 a.c.

 

Esses escritos, no entanto, deram o pontapé inicial para um processo que em alguns milhares de anos levaria à Epopeia de Gilgamesh; ao Mahabharata; às Mil e uma noites; à Eneida, de Vírgilio; a O connto de Genji, de Shikibu; à Divina comédia, de Dante; a Hamlet, de Shakespeare; a Dom Quixote, de Cervantes; a Fausto, de Goethe; a Os miseráveis, de Victor Hugo; e a Crime e castigo, de Dostoiévski. Enquanto isso, a máquina a vapor de Newcomen deu início ao salto tecnológico que, em apenas 250 anos, permitiria aos soviéticos lanças a Sputnik ao espaço, e aos americanos pousarem humanos a bordo da Apollo 11 na Lua.

 

Assevera que na França, o desenvolvimento do sistema educacional ocorreu bem antes da Revolução Industrial, mas o processo foi aprofundado e transformado para satisfazer as necessidades industriais durante as primeiras fases da industrialização. Pondera que os industriais relutavam em financiar a educação de sua principal fora de trabalho, pois não havia qualquer garantia de que esses trabalhadores não iam utilizar suas habilidades recém-adquiridas para encontrar emprego em outro lugar. Em 1867, James Kitson, o britânico magnata do ferro, relatou a uma comissão oficial que os industriais estavam retendo o financiamento de escolas porque temiam que seus concorrentes tirassem proveito disso. Na Holanda e Grã-Bretanha, alguns industriais financiaram escolas particulares, mas tiveram pouco sucesso.

 

Com a Revolução Industrial dos séculos XIX e XX, houve consequências nas taxas de natalidade, do ponto de vista contemporâneo, pode supor que a contracepção tenha sido um fator importante. Na ausência de formas moderna de controle de natalidade, os meios mais comuns de evitar a gravidez nessa época eram as estratégias antigas, tais como adiar o casamento, a abstinência e, é claro, o coito interrompido, com as mudanças trazidas ainda pela Revolução Industrial, em uma sociedade em que os homens capazes e dispostos a trabalhar não conseguiam sustentar suas famílias e eram levados, assim como grande parte das mulheres, a ter uma vida de celibato, motivados pelo medo de ter filhos passando fome. Por outro lado, em tempos de prosperidade, a idade média de casamento caía, e as taxas de natalidade aumentavam. 

 

A terra prometida, as condições de vida mudaram em um piscar de olhos a proporção de domicílios com água corrente nos Estados Unidos aumentou de 24% em 1890 para 70% em 1940, enquanto o percentual de residências com banheiro dentro de casa aumentou de 12% para 60%. Apenas uma fração insignificante das casas americanas tinha iluminação elétrica em 1900, mas em 1940 milhões de residências estavam conectadas à rede elétrica, e a eletricidade iluminava 80% delas.

 

Hoje, cerca de 10% do mundo ainda vive abaixo da linha da pobreza – incluindo 40% dos africanos subsaarianos, mas menos de 5% das pessoas na América Latina e no Caribe, enquanto nas maiores populações do mundo essa proporção caiu para 22% dos indianos em 2011 e, o mais impressionante, para menos de 1% dos chineses em 2016. Entre 1953 e 2015, a expectativa de vida média global aumentou de 47 para 71 anos, e as taxas de mortalidade infantil também caíram de forma impressionante.

 

A revolução Neolítica teve um efeito duradouro sobre a humanidade. em questão de apenas alguns milhares de anos, a maioria dos seres humanos abandonou o estilo de vida nômade e começou a cultivar a terra, criando gado, ovelhas e cabras, adaptando-se ao novo ambiente.

 

Quanto ao esplendor da miséria, destaca que em 2017, na maior parte das nações desenvolvidas, a expectativa de vida ultrapassou os oitenta anos, a mortalidade infantil foi inferior a cinco óbitos nascidos vivos, quase toda a população tinha acesso à eletricidade, uma fração significativa tinha conexão com a internet e a incidência de desnutrição erava cerca de 2,5%. Nas nações menos desenvolvidas, ao contrário, a expectativa de vida era inferior a 62 anos, as taxas de mortalidade infantil ultrapassavam sessenta mortes por mil nascimentos, menos de 47% da população tinha acesso à eletricidade, menos de 1% tinha conexão com a internet e 19,4% sofriam de desnutrição.

 

De toda a produção mundial em 1800, apenas 2% eram comercializados internacionalmente. Em 1870, essa participação quintuplicou para 10%; em 1900 consistia em 17%, e em 1913, às vésperas da Primeira Guerra Mundial, era de 21%. Mesmo que a maior parte desse comercio ocorresse entre sociedades industrializadas, as economias em desenvolvimento eram um importante e crescente mercado para suas exportações.

 

No final do século XVII as instituições governamentais na Grã-Bretanha foram radicalmente reformuladas. Os esforços do rei James II para consolidar uma monarquia absolutista junto com sua conversão ao catolicismo romano provocaram forte oposição. Os rivais do rei encontraram um salvador: Guilherme de Orange, regente de vários condados protestantes da República Holandesa (e marido da princesa Maria, filha mais velho do rei). Exortado a tomar o poder na Grã-Bretanha, Guilherme atendeu ao chamado, depôs o sogro e foi coroado rei Guilherme III da Inglaterra, Irlanda e Escócia. Esse golpe – conhecido com a Revolução Gloriosa, já que foi, de forma um tanto equivocada, associado a relativamente pouco derramamento de sangue – transformou o equilíbrio de forças políticas na Grã-Bretanha.

 

Destaca que durante esse período malthusiano, como o desenvolvimento tecnológico e a densidade populacional andavam de mãos dadas, as áreas mais densamente povoadas eram, claro, aquelas onde as civilizações eram mais avançadas.

 

Sobre o fator cultural, destaca a ideia “é amis fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que um homem rico entrar no reino de Deus”, afirmava Jesus. Essa era uma ideia recorrente entre os primeiros fundadores da Igreja, e, por muitos séculos, teólogos cristãos pregavam contra a busca da riqueza pessoal, a qual consideravam um obstáculo ao desenvolvimento espiritual e à salvação. Em 1517, diz o autor que a cristandade foi profundamente abalada quando o monge e teólogo alemão Matinho Lutero pregou na porta de uma igreja de Wittenberg suas Noventa e cinco teses, documento que condenava a venda de indulgencias pela Igreja Católica. A intenção de Lutero era reformar a Igreja, não romper com ela, mas o feroz debate desencadeado entre o monge e os partidários do papado causou uma ruptura irreversível. Em 1520, o papa Leão X ameaçou formalmente excomungar Lutero, em resposta queimou em publico a bula papal, provocando assim a Reforma Protestante na Europa Medieval.

 

No rescaldo da Grande Revolta contra o Império Romano, que eclodiu na Judeia em 66 d.C., os romanos destruíram Jerusalém e o Templo Judaico. Vários dos principais ramos do judaísmo morreram, incluindo os saduceus – a elite sacerdotal - e os zelotes, que lutavam pela independência judaica, enquanto os fariseus, a facção relativamente moderada que priorizava o estudo dos textos judaicos em lugar da adoração ritual do Templo, tornaram-se o grupo dominante no mundo judaico.

 

 A sobra da geografia, destaca o autor sobre o financiamento das viagens de Cristóvão Colombo às Américas é um exemplo da natureza dessa competição. Colombo inicialmente fez uma petição ao rei Joao II de Portugal para financiar uma viajem para o oeste, mas ela foi recusada porque o rei acredita que o fortalecimento da rota de Portugal ao sul e ao leste em torno da África era o investimento mais prudente. Colombo então tentou a sorte arrecadando fundos em Genova e Veneza, sem sucesso, na Inglaterra sem êxito também com o rei Henrique VII. Com a rainha Isabel I de Castela e o marido dela, o rei Fernando II de Aragão, Colombo conseguiu convencer o casal real da Espanha a financiar sua viagem para o oeste, que funcionaria como uma rota tortuosa para a Índia.

 

Sobre a coevolução de traços culturais e linguísticos, os inuítes, que vivem pero do polo Norte, e os samis, que vivem no norte do Ártico da Noruega, Suécia e Finlândia, são conhecidos por terem várias maneiras de descrever diferentes tipos de neve. Não é surpresa que grupos étnicos mais ao sul, onde a neve é mais rara, não tenham desenvolvido um vocabulário tão rico para descrevê-la.

 

Ainda sobre o legado da revolução agrícola, dispondo sobre o seguinte, na história da guerra humana, os vitoriosos muitas vezes foram aqueles que carregavam consigo os patógenos mais letais. No século XVI, os espanhóis atacaram os dois impérios mais poderosos das Américas – o asteca, no atual México, e o inca, dentro e ao redor do Peru. Os espanhóis desembarcaram com varíola, gripe, tifo e sarampo – doenças que ainda não haviam chegado às Américas -, matando inúmeros astecas, entre eles possivelmente seu penúltimo rei, Cuitláhuac. Os conquistadores de Hernán Cortés, protegidos por seus sistemas imunológicos e equipados com tecnologia superior, conseguiram levar o império mais poderoso da Mesoamérica à rendição.

 

Em saindo da África, assevera o autor que, os Americanos de ascendência africana e europeia combinaram uma ampla gama de instrumentos e diversas tradições de ritmos, escalas e formações musicais para desencadear uma explosão cultural como o mundo raramente havia experimentado antes. Apesar do racismo endêmico da época, jovens americanos brancos foram atraídos pelo sim de músicos afro-americanos como Fast Domino e Chuck Berry, e de cantores brancos, como Elvis Presley.

 

Portanto a leitura do livro, trará a aqueles que façam, uma descrição única sobre a relação entre o progresso de nossa espécie e o desenvolvimento econômico, a evolução humana, a prosperidade, progressos tecnológicos como o domínio do fogo e invenções como a roda ou a bússola. Verá os avanços trazidos durante a Revolução Industrial, com a redução da mão de obra infantil, o investimento em educação e o decréscimo na taxa de fecundidade, houve um enriquecimento geral da população – embora a distribuição dessa riqueza tenha ocorrido de maneira desigual, portanto a leitura do manual é recomendada, só leiam.

 

 

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Ferreira Avelar Advocacia (Iporá-GO. Israelândia-GO). Consultoria e Assessoria Jurídica!

 

Créditos: Livro – A Jornada da Humanidade – Oded Galor.


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