LIVRO - A ERA DAS MÁQUINAS ESPIRITUAIS. RAY KURZWEIL.

 




LIVRO - A ERA DAS MÁQUINAS ESPIRITUAIS. RAY KURZWEIL.

 

O exemplar é produzido por Raymond Kurzweil, autor esse que é um inventor e futurista norte americano. Sendo um dos primeiros indivíduos a falar e produzir conteúdo nos campos de reconhecimento ótico de caracteres, síntese de voz, reconhecimento de fala e teclados eletrônicos. Ele é também autor de livros sobre saúde, inteligência artificial, transumanismo (estudo sobre com a tecnologia é capaz de fundir o corpo e a mente humana, permitindo ao ser humano transcender diante das limitações atuais), singularidade tecnológica e futurologia.

 

Imagine um mundo em que as diferenças entre o ser humano e a máquina se enevoam, a linha entre a humanidade e a tecnologia se apaga e no qual a alma e o circuito eletrônico de sílica se unem. Não se trata de ficção científica. Este é o panorama vislumbrado por Kurzweil — um dos maiores especialistas em alta tecnologia no mundo — para o século XXI. Para ele, este novo milênio experimentará o casamento da sensibilidade humana com a inteligência artificial, alterando extraordinariamente a maneira como vivemos agora.

 

A temática do livro segue em três partes (somando o passado, preparando o presente e encarando o futuro), fala sobre uma emergência inexorável, a lei do tempo e do caos, a inteligência da evolução, sobre mentes e máquinas, uma nova forma de inteligência na terra, contexto e conhecimento, construindo novos cérebros, e corpos, 1999, 2009, 2019, 2029 e 2099, o resto do universo revisitado, linha do tempo e como construir uma máquina inteligente em três paradigmas fáceis.

 

Sobre uma emergência inexorável, explica que quando os computadores forem tão complexos quanto o cérebro humano, e puderem se comprar ao cérebro humano em sutileza e complexidade de pensamento, será que deveremos considerá-los então conscientes? Está é uma questão difícil sequer de se perguntar, e alguns filósofos acreditam que não faz sentido; outros acreditam que ela é a única questão que faz sentido na filosofia.

 

Explica que a tecnologia também implica uma transcendência dos materiais utilizados para abarcá-los. Quando os elementos da uma invenção é montada justo da maneira certa, eles produzem um efeito encantador, que vai além de suas meras partes. Quando Alexander Graham Bell, acidentalmente, conectou por fio dois tambores móveis e solenóides (núcleos de metal com fios enrolados em seu redor), em 1875, o resultado transcendeu os materiais com os quais ele estava trabalhando. Pela primeira vez, uma voz humana foi transportada, ao que parecia magicamente, para uma local remoto. A maioria das montagens é apenas isso: montagens aleatórias.

 

Mas, quando materiais – e, no caso da tecnologia moderna, a informação – são montados de maneira certa, ocorre a transcendência. O objeto montado se torna bem maior do que a soma de suas partes. Mesmo fenômeno acontece na arte, que pode ser considerada outra forma de tecnologia humana. A música vaia além do mero som. Ela evoca uma resposta – cognitiva, emocional, talvez espiritual – no ouvinte, outra forma de transcendência. Todas as artes compartilham o mesmo objetivo: comunicação entre o artista e o público. A comunicação não é de dados em estado bruto, mas sim dos mais importantes itens no jardim da fenomenologia: sentimentos, ideias e experiências, desejos. O significado grego de tekhné logia inclui arte como uma manifestação-chave da tecnologia.

 

O crescimento exponencial dos computadores, esses são cerca de cem milhões de vezes mais poderosos para o mesmo custo unitário do que eram meio século atrás. Se a indústria automobilística tivesse feito tanto progresso nos últimos 50 anos, um carro hoje custaria um centésimo de centavos e correria mais rápidos que a velocidade da luz. Cada novo paradigma chegou quando era necessário. Isto sugere que o crescimento exponencial não irá parar com o fim da Lei de Moore. Mas a resposta â nossa pergunta sobre a continuação do crescimento exponencial da computação é fundamental para nossa compreensão do século XXI.

 

A Lei de Moore apareceu em 1958. Ao contrário da Lei de Moore, entretanto, a Lei dos Retornos Acelerados não é uma metodologia temporária. É um atributo básico da natureza do tempo e do caos – uma sublei da Lei do Tempo e do Caos – e descreve um amplo espectro de fenômenos e tendencias aparentemente divergentes. De acordo com a Lei dos Retornos Acelerados, outra tecnologia computacional continuará de onde a Lei de Moore tiver parado, sem perder o ritmo.

 

Sobre o Fim do Universo, explica que, digamos que o Universo reverta sua expansão. Consideramos o tempo se movendo em uma direção porque os processos no tempo geralmente não são reversíveis. Se quebrarmos uma xícara, descobrimos que é difícil “desquebrá-la”. A razão disso tem a ver com a segunda lei da termodinâmica. Com a entropia como um todo pode aumentar, mas jamais diminuir, o tempo possui direcionalidade. Quebrar uma xícara aumenta a aleatoriedade. “Desquebrá-la” viola a segunda lei da termodinâmica. Mas, na fase de contração do Universo, o caos está diminuindo, por isso deveríamos considerar a direção do tempo como revertida.

 

            Sobre a Mente como Máquina Versus Mente além da Máquina. Assevera que, será que conseguimos explicar a experiência de mergulhar em um lago a alguém que jamais esteve imerso na água? E quanto ao êxtase do sexo a alguém que nunca teve sensações eróticas (supondo-se que exista uma pessoa dessas)? Será que conseguiríamos explicar as emoções evocadas pela música a alguém que é surdo de nascença? Uma pessoa surda certamente aprenderá muito sobre música, vendo pessoas dançarem ao seu ritmo, lendo sobre sua história e seu papel no mundo. Mas nada disso se equipara a vivenciar um prelúdio de Chopin.

 

            Sobre a perspectiva da mecânica quântica, diz que podemos observar uma similaridade da mecânica quântica com a simulação em computador de um mundo virtual. Nos softwares de games de hoje que exibem imagens de um mundo virtual, as partes do ambiente que não estão sendo usadas em interação pelo usuário naquele instante (isto é, as partes fora da tela) normalmente não são computadores em detalhes, se é que chegam a sê-lo. Os recursos limitados do computador são direcionados para a renderização da parte do mundo que o usuário estiver vendo no momento.

 

            Alan Turing, mais uma vez. Em 1940, Hitler havia conquistado a maior parte do continente europeu. O governo britânico juntou o s melhores matemáticos e engenheiros elétricos, sob a liderança de Turing, com a missão de quebrar o código militar nazista. Para não se distraírem o grupo foi levado para as pastagens tranquilas de Hertfordshire, Inglaterra. Turing e seus colegas construíram o primeiro computador operacional do mundo a partir de relés telefônicos e o batizaram de Robinson, em homenagem a um cartunista muito famoso que desenhava máquinas à “Rube Goldberg”, (maquinarias com muitos mecanismos de interação).

 

            O Laboratório de Pesquisa Avançada em Telecomunicações – ATR, uma prestigiosa instalação de pesquisa em Kyoto, no Japão, está construindo um cérebro artificial desse tipo com um bilhão de neurônios eletrônicos. Isso é cerca de 1% do número no cérebro humano, mas esses neurônios rodarão a velocidades eletrônicas, que é cerca de um milhão de vezes mais rápido do que os neurônios humanos.

 

            Sobre conhecimento adquirido, explica que, para criar uma inteligência flexível em nossas máquinas, precisamos automatizar o processo de aquisição de conhecimento. Um objetivo básico do aprendizado é combinar os métodos de auto-organização - recursão, redes neurais, algoritmos evolucionários. Então as máquinas poderão se aventurar, ler e aprender por conta próprias. E, assim como os humanos, esses sistemas serão bons em fingir quando saírem de suas áreas de especialização.

 

            Relata que o cérebro humano possui cerca de 100 bilhões de neurônios. Com uma média estimada de mil conexões entre cada neurônio e seus vizinhos, temos cerca de 100 trilhões de conexões, cada um capaz de um cálculo simultâneo. Este é o processamento paralelo um tanto maciço, e uma das chaves para a força do pensamento humano. Entretanto, uma profunda fraqueza é a velocidade excruciantemente lenta dos circuitos neurais, de apenas 200 cálculos por segundo.

 

            Computação quântica: o universo em uma xícara. Até agora estávamos falando de mera computação digital. Existe, na verdade, uma abordagem muito mais poderosa, chama de computação quântica. Ela promete a capacidade de resolver problemas que nem mesmo computadores digitais maciçamente paralelos podem resolver. Computadores quânticos controlam um resultado paradoxal de mecânica quântica. Na verdade, estou sendo redundante: todos os resultados da mecânica quântica são paradoxais.

 

            A experiencia quântica revisitada. Um dos mais interessantes argumentos do gênero vem de um matemático e físico de Oxford Roger Penrose. O famoso “teorema da incompletude” do matemático Tcheco, Kurt Gödel, afirma que em um sistema matemático poderoso o suficiente para gerar os números naturais, existem inevitavelmente proposições que não podem ser provadas nem negadas. Então, a primeira conjetura de Penrose é que as máquinas são podem fazer o que os humanos podem porque máquinas só conseguem seguir um algoritmo. Um algoritmo não pode resolver um problema gödeliano insolúvel. Mas os humanos podem. Portanto, humanos são melhores.

 

            Uma tendencia crescente. Na segunda metade do século XXI, haverá uma tendencia crescente a se dar esse salto. Inicialmente, haverá um transporte parcial: substituição de velhos circuitos de memória, extensão de circuitos de raciocínio e reconhecimento de padrões por implantes neurais. E, por fim, bem antes do final do século XXI, as pessoas farão um transporte de todo o seu arquivo mental para a nova tecnologia do pensamento.

 

            A importância de ter um corpo. Alguns filósofos – o crítico da inteligência artificial profissional Hubert Dreyfus, por exemplo – sustentam que atingir o nível de inteligência humano é impossível sem um corpo. Certamente, se formos transportar uma mente humana para um novo meio computacional, é melhor providenciarmos um corpo. Uma mente desincorporada iria rapidamente ficar deprimida.

 

            Naturalmente, o conceito de reconstrução total dos nossos corpos com materiais sintéticos, mesmo que superior de certas maneiras, não é imediatamente atraente. Nós gostamos da suavidade de nossos corpos. Gostamos que os corpos sejam macios, suaves e quentinhos. E não um calor superficial, mas o calor profundo e íntimo retirado de seus trilhões de células vivas.

 

            Um método antigo de realizar terapias genéticas era infectar um paciente com vírus especiais que contivessem o DNA corretivo. Um método mais eficiente desenvolvido pelo Dr. Clifford Steer, da Universidade de Minnessota, utiliza moléculas de RNA para entregar o DNA desejado diretamente. Um dos primeiros itens da lista dos pesquisadores para futuros desenvolvimentos celulares por intermédio da engenharia genética é contra-atacar nossos genes para evitar o suicídio celular. Esses fios de contas genéticas, chamados de telômeros, vão encurtando cada vez que uma célula se divide. Quando as constas do telômero chegam a zero, uma célula passa a não ser mais capaz de se dividir, e se destrói.

 

O tipo de transformação (morphing) no mundo real, máquinas auto-replicantes construídas no nível atômico poderiam realmente transformar o mundo em que vivemos. Nanobôs lançados em nossas correntes sangüineas poderiam suplementar nosso sistema imunológico natural e destruir patógenos, células cancerosas, placas arteriais e outros agentes de doenças. Na visão que inspirou os entusiastas da criogenia, os órgãos doentes podem ser reconstruídos. Seremos capazes de reconstruir qualquer um ou todos os nossos órgãos e sistemas doentes, e fazer isso no nível celular.

 

            Sobre a máquina sensual. O toque virtual já foi introduzido, mas o ambiente virtual visual-auditivo-tátil totalmente abrangente e altamente realista não será aperfeiçoado até a segunda década do século XXI. Nesse momento, o sexo virtual se tornará um concorrente viável da coisa real. Casais serão capazes de fazer sexo virtual independentemente de sua proximidade física. Até mesmo quando houver proximidade, o sexo virtual será melhor em algumas coisas certamente mais seguro. O sexo virtual oferecerá sensações mais intensas e agradáveis do que o sexo convencional, assim como experiencias físicas que atualmente não existem.

 

            Explica que a máquina espiritual e os gatilhos mentais, detalha que com a tecnologia de implantes neurais, você será capaz de aumentar seus sentimentos de prazer e de bem-estar sem ressaca. Naturalmente, o potencial de abuso é ainda maior do que com as drogas. Os benefícios dos implantes neurais serão bastante atraentes, exemplo, milhões de pessoas que sofrem de incapacidade de vivenciar sentimentos intensos de prazer sexual, que é um aspecto importante da impotência. Essas não deixarão passar essa chance de superar esses problemas por meio dos implantes neurais, que eles já poderão ter instalados para outras finalidades.

 

            Alguns exemplos dos tratamentos feitos com a nanotecnologia, ossos quebradiços serão tratados com eficiência, tratamento do câncer, cuja doença será destruída por pequenos nanobôs que nadarem por seus vasos sanguíneos. Diz que sobre os negócios e economia em 2009, especialistas em projeção de personalidades se encontram em alta demanda e este campo constitui uma área de desenvolvimento de software em constante desenvolvimento.

 

            Segue explicando sobre a realidade virtual, citando o exemplo de Emily de 6 anos que praticamente devora livros, que prefere o Hipopótamo Harry ao próprio pai realizar a leitura de exemplares para ela, tudo por meio da realidade virtual, explicando que, quando o Hipopótamo Harry lê para Emily, ela o acompanha com seu livro virtual. Diz que ela pode ou seguir junto por conta própria, ou pode ativar o recurso de realce. As crianças deixam que seus amigos virtuais favoritos leiam para elas, enquanto observam seus livros virtuais com os recursos de realce. Depois, elas desativam o realce, e, no fim, acabam não precisando mais do Hipopótamo Harry também.

 

            Explica sobre os termos criados com a realidade virtual e o avanço das máquinas, como, um cyber-virgem jamais teve relações sexuais fora da realidade virtual, enquanto um virgem virtual jamais teve relações com uma pessoa real, nem mesmo na realidade virtual. Para os adultos acima de 25 anos, 11% são virgens virtuais, e 19% cyber-virgens. Fala que no futuro o sexo virtual com parceiros simulados é geralmente aceito. Na verdade, é considerado uma forma de fantasia sexual – é apenas uma fantasia assistida.

 

Assevera sobre os anos de 2029, (eu gosto do meu corpo assim como qualquer outra pessoa, mas se eu puder chegar aos 200 com um corpo de silício, aceito. Danny Hillis). Prevê que a população chegará a cerca de 12 bilhões de pessoas reais. não existe mais uma divisão aguda entre o mundo humano e o mundo nas máquinas. A cognição humana está sendo transportada para as máquinas, e muitas máquinas têm personalidades, habilidades e bases de conhecimento derivadas da engenharia reversa da inteligência humana. De modo contrário, implantes neurais baseados em inteligência de máquinas estão fornecendo funcionamento perceptual e cognitivo para humanos. Definir o que constitui um ser humano está emergindo como uma questão jurídica e política significativa.

 

Já a previsão para o ano de 2099, cita Niels Bohr “é difícil prever, especialmente o futuro”. O pensamento humano está se fundindo com o mundo da inteligência de máquina que a espécie humana inicialmente criou. Fala sobre a comida nanoprozuzida há cerca de meio século. Assim, podíamos comer carne ou qualquer outra coisa que quiséssemos, mas não vinha de animais, e tinha a composição nutricional correta. Mas, mesmo então, você não ia querer realmente comer uma projeção de enxame: enxames são apenas para projeção visual-auditivo-táteis na realidade real.

 

Em até que ponto a inteligência é relevante no Universo? A densidade computacional aqui na Terra aumentará por trilhões durante o século XXI. A implicação da Lei dos Retornos Acelerador é que a inteligência na Terra e em nosso sistema solar irá se expandir enormemente ao longo do tempo. O mesmo pode ser dito de toda a galáxia e do Universo. É provável que nosso planeta não seja o único lugar onde a inteligência foi semeada e está crescendo. Em última análise, a inteligência será uma força a ser considerada, até mesmo para aquelas grandes forças celestiais (então, cuidado!).

 

Por volta do ano de 2099, há uma forte tendencia para uma fusão do pensamento humano com o mundo da inteligência de máquina crida pelos humanos, não há distinção clara entre humanos e computadores, as entidades conscientes não possuem presença física permanente, implantes neurais para aumento das habilidades perceptuais e cognitivas humanas é normal, as informações podem ser compreendidas instantaneamente pois são publicadas por protocolos de conhecimento assimilado padrão. Daqui a muitos milênios... Seres inteligentes consideraram o destino do Universo.

 

Ao final do livro, escrito no ano de 1999, temo muitos acertos em dados momento da humanidade e uma riqueza de detalhes inovadores excecionais, tornando o livro único e muito interessantes de se ver tais base inéditas apresentadas, verá que a humanidade e a tecnologia será algo uno no futuro próximo, vale muito estudar sobre o tema aplicado no manuscrito e entender como será o processo de sensibilidade humana vinculada com a inteligência artificial, o que fará uma modificação extraordinariamente na maneira como vivemos agora, portanto recomendamos a leitura do manual.

 

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Ferreira Avelar Advocacia (Iporá-GO. Israelândia-GO). Consultoria e Assessoria Jurídica.

 

Créditos das Imagens e algumas informações do texto.

 

Livro - A Era das Máquinas Espirituais. Ray Kurzweil.




 

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