LIVRO - AS ARMAS DA PERSUASÃO: COMO INFLUENCIAR E NÃO SE DEIXAR INFLUENCIAR. ROBERT B. CIALDINI.
LIVRO - AS ARMAS DA PERSUASÃO: COMO
INFLUENCIAR E NÃO SE DEIXAR INFLUENCIAR. ROBERT B. CIALDINI.
O exemplar é um manual de como
entender sobre o instituto da persuasão, sendo assim o livro é subdividido em
oito capítulos, os quais o autor apresenta e ensinamentos para que, quem os
conheçam não sendo influenciado por aqueles que conhecem essas técnicas e assim
se torne um exímio entendedor dessas armas persuasivas, são os seguintes
ensinamentos capitulados, 1 – armas da influência; 2 – reciprocidade; 3 –
compromisso e coerência; 4 – aprovação social; 5 – afeição; 6 – autoridade; 7 –
influencia instantânea, razão pela qual, essa é a ainda exemplificada e
apresentada no exemplar.
Cada ensinamento é debatido pelo
autor em relação de sua utilização no nosso cotidiano e como indivíduo que
domina a persuasão pode fazer uso do seu requisito em doações, aquisições, em
caso em que abrimos mãos de algo, votos, autorizações, etc. por outro lado, é
ensinado como utilizar esses métodos técnicas a nosso favor nas interações do
dia a dia de variadas espécies, com familiares, clientes, vizinhos, parceiros
de negócios, colegas, sócios ou conhecidos.
Quanto as armas da influência o
autor, menciona sobre o experimento da mãe peruas, que são boas mães, passam o
tempo cuidando dos filhotes, mas há algo diferente nos seus métodos, todo esse cuidado
materno é vinculado por um fator, que é o piar dos filhotes. Cheiro e aparência
desempenham papeis menores no processe de zelo materno. Se o filhote piar a mãe
cuidará, do contrário ela o ignorará ou até mata-lo (Estudo de M.W. Fox-1974).
Para as mães a doninha/mustela
é um inimigo natural, cuja aproximação deve ser recebida com bicadas e unhadas,
o experimento envolveu uma doninha empalhada que levada com um barbante perto
da perua emitindo o som dos filhotes a mãe não apenas aceitava a doninha como
cuidava dela sob suas asas, quando desligado o sim a doninha empalhada tornava
a atrair o ataque feroz. Os etologistas, porém, nos informam que esse tipo de
coisa não é exclusivo dos perus. Eles têm identificado padrões cegamente
mecânicos e regulares de ações numa grande variedade de espécies.
Explica sobre o principio do
contraste, como vemos a diferença entre duas coisas, quando uma é
apresentada após a outra. Se o segundo item for diferente do primeiro, é grande
a possibilidade de vê-lo como mais diferente do que é; assim, se erguermos um
objeto leve primeiro e depois um objeto pesado, acharemos o segundo mais pesado
do que se o tivéssemos erguido sem antes erguer o leve. Se estamos conversando
com alguém muito atraente numa festa e depois surge uma pessoa pouco atraente,
está nos parecerá menos atraente do que realmente é. Vendedores usam o
contraste, vende primeiro o terno, pois isso fará como que os suéteres, mesmo o
mais caro, não pareçam tão caros em comparação.
Sobre o poder da regra da
reciprocidade o autor denota sobre a área das pesquisas cientificas, um estudo
descobriu que 100% dos cientistas que descobriram e publicaram resultados em
apoio aos remédios haviam recebido favores antes (viagens, financiamento de
pesquisas e empregos) das farmacêuticas. Mas apenas 37% daqueles que criticaram
os remédios haviam recebido apoio (Stelfox, Chua. O’Rourke e Detsky, 1988).
Rejeição seguida de recuo,
exemplifica com os casos dos negociadores sindicais, por exemplo, que costumam
recorrer à tática de fazer exigências extremas que não esperam obter, mas das
quais possam recuar para extrair concessões realistas do outro lado da mesa.
Aparentemente esse procedimento seria mais eficaz quanto maior o pedido
inicial, já que haveria mais margem disponível para concessões ilusórias. Mas
isso só é verdade até certo ponto. O negociador realmente hábil, então, é
aquele cuja posiao inicial é exagerada apenas o suficiente para permitir uma
série de pequenas concessões reciprocas e contrapropostas que irá gerar uma
oferta final desejável pelo oponente (Thompsom, 1990).
Sobre compromisso e coerência,
parafraseia Leonardo da Vinci, é mais fácil resistir no princípio do que no
final, e também Joshua Reynolds, não há expediente ao qual um homem não
venha a recorrer para evitar o trabalho de pensar. Explica também sobre as
táticas para vendas de brinquedos na época do Natal pelos fabricantes
O segredo é o compromisso, assim
que percebemos o incrível poder da coerência em direcionar a ação humana, uma
importante pergunta prática nos vem à mente: como essa força é mobilizada? O
que produz o clique que ativa o zum da poderosa fita da coerência? Os
psicólogos sociais acham que sabem a resposta: compromisso. Se consigo levar
você a assumir um compromisso (ou seja, a tomar uma posição, a expressar sua
opinião), terei preparado o terreno para sua coerência automática e imponderada
com aquele compromisso anterior.
Sobre o depoimento de leitor,
denota sobre um do diretor de criação de uma grande agência de publicidade
internacional, diz que no final da década de 1990, perguntei a Fred DeLucca,
fundador e CEO dos restaurantes Subway, por que ele insistia em colocar a previsão
“10 mil lojas até 2001” nos guardanapos. Aquilo não parecia fazer sentido, pois
eu sabia que estava bem distante daquela meta. Sua resposta foi: “se eu colocar
minhas metas por escrito e torna-las conhecidas pelo mundo, estarei
comprometido em alcança-las”. Em 01 de janeiro de 2008, o Subway possuía mais
de 28 mil restaurantes em 86 países. Portanto, compromissos por escrito e
publicamente divulgados podem ser usados não apenas para influenciar os outros,
mas para influenciar nós mesmos.
Fala sobre à escola da circuncisão,
em que meninos na faixa etária de 10 a 16 anos sã enviados pelos pais à essa
escola, que é promovida a cada quatro ou cinco anos. Ali, na companhia dos
colegas da mesma faixa etária, sofrem várias humilhações dos homens adultos daquela
sociedade da tribo do sul da África, e refere a essas experiências africanas
com a semelhança que há com às cerimonias de iniciação comuns nas fraternidades
acadêmicas americanas. Durante a tradicional Semana Infernal, promovida todo
ano nos campi das universidades, os candidatos às fraternidades precisam
enfrentar uma série de atividades impostas pelos veteranos para testar os
limites de esforço físico, tensão psicológica e constrangimento social.
Explica que ao ser coerente com as
decisões anteriores, a pessoa reduz a necessidade de processar todas as
informações pertinentes em situações semelhantes futuras. Em vez disso, basta
que recorde as decisões anteriores e reaja em consonância com elas. Dentro do
domínio da persuasão, o segredo é assegurar um compromisso inicial. Após
tomarem uma posição, as pessoas ficam mais dispostas a concordar com pedidos
que sejam compatíveis com o compromisso anterior. As decisões de compromisso,
mesmo equivocadas, têm uma tendência à autoperpetuação porque podem
“desenvolver suas próprias pernas”.
Sobre a aprovação social (onde
todos pensam igual, ninguém pensa muito-Walter Lippmann), em regra quando
muitas pessoas estão fazendo alguma coisa, trata-se da ação certa. Essa
característica do princípio da aprovação social é ao mesmo tempo sua maior
força e sua maior fraqueza. Assim como o piar removida da realidade de um
filhote consegue estimular uma perua a oferecer cuidados maternos, uma risada
gravada removida da realidade de um público genuíno consegue nos estimular a
rir. Existem pastores evangélicos que incluem na plateia farsantes treinados
para subir ao púlpito em determinado momento e dar depoimentos e doações.
Explica que uma estatística
fascinante indica sobre as mortes intencionais também causam mortes acidentais.
Dai encontramos uma associação tão forte entre casos de suicídio e acidentes
fatias. Indicando que essa não é a explicação correta: os acidentes fatais
aumentam de forma drástica apenas naquelas regiões onde o suicídio foi
altamente divulgado. Outros lugares, sob condições sociais similares, nos quais
os jornais não divulgaram o caso, não exibem dados semelhantes. Além disso,
naquelas áreas onde o suicido foi noticiado, quanto mais a publicidade, maior o
aumento nos acidentes subsequentes.
As recomendações para reduzir nossa
suscetibilidade à aprovação social equivocada incluem estimular uma
sensibilidade a indícios claramente forjados do que outras pessoas semelhantes
estão fazendo e um reconhecimento de que as ações dos nossos semelhantes não
devem formar a única base de nossas decisões.
Sobre a afeição, destaque uma frase
de Clarence Darron “a tarefa principal de um advogado de acusação é fazer
com que o corpo de jurados goste de seu cliente”. Diz sobre a reunião da
Tupperware, que o autor considera o ambiente clássico da persuasão. Quem
conhece a mecânica da reunião notará o uso das diferentes armas da influência
já examinadas (reciprocidade, compromisso e aprovação social). Todas as armas
de influência estão presentes para tornar eficaz a reunião, mas seu verdadeiro
poder advém de um esquema especifico que explora a afeição, embora a
demonstradora da Tupperware seja hábil em entreter e convencer as compradoras,
o verdadeiro pedido de compra não vem dessa estranha – vem de uma amiga de
todas as pessoas no recinto.
Relata sobre o efeito auréola
(ou halo), ocorre quando uma característica positiva de uma pessoa domina a
maneira como ele é vista pelos outros. Os indícios agora são claros de que a
atratividade física costuma ser uma dessas características.
A sineta de Pavlov, por exemplo, a
Casa Branca tem por tradição tentar conquistar os votos de legisladores
hesitantes durante uma refeição. Quando uma lei importante está para ser
votada, os talheres de prata saem do armário. A arrecadação de fundo políticos
também costumam envolver o oferecimento de comida. Com base em uma pesquisa
conduzida na década de 1930 pelo eminente psicólogo Gregory Razran (1938),
usando o que demonstrou com a técnica do almoço, Razran descobriu que os
participantes do estudo passavam a gostar mais das pessoas que conhecessem e
coisa que experimentassem enquanto estivesse comendo.
Como foi que Razran chegou à técnica
do almoço? A resposta pode estar em dois papéis acadêmicos que desempenhou
durante sua carreira, traduziu para o inglês a literatura psicológica russa,
tratando-se de uma literatura dedicada ao estudo do principio da associação e
dominada pelo pensamento do Ivan Pavlov que ganhou Prêmio Nobel com estudo e
trabalho do Sistema Digestivo, nele mostrou que uma reação típica do anima à
fome (salivação) fosse direcionada a algo dissociado da comida (uma sineta)
simplesmente associando as duas coisas na experiencia desse anima. Se a
apresentação de comida para um cão fosse sempre acompanhada pelo sim de uma
sineta, logo ele estaria salivando somente ao sim da sineta, sem nenhuma comida
por perto.
Não é grande a distância entre a demonstração
clássica de Pavlov e a técnica do almoço de Razran. Obviamente, uma reação
normal à comida pode ser transferida para outra coisas pelo processo da
associação pura. O grande insight de Razran foi explorar o fato de que há
várias reações normais à comida, além da salivação, sendo uma delas uma
sensação boa e favorável.
Sobre autoridade, assevera que, essa
tendência a obedecer às autoridades legitimas é fortalecida por práticas de
socialização sistemáticas concebidas para infundir nos membros da sociedade a
percepção de que essa obediência constitui a conduta correta. Há símbolos de
autoridade com tendencias e não ao seu conteúdo. Três tipos são, títulos,
roupas e automóveis. Em estudos separados investigando essa influência,
indivíduos possuindo algum deles (e nenhuma outra credencial legitimadora)
foram tratados com mais deferência e obediência.
Com relação ao princípio da
escassez, explica que as pessoas atribuem mais valor a oportunidade quando
estas estão menos disponíveis. O principio da escassez é valido por dois
motivos. Primeiro, como as coisas difíceis de obter costumam ser mais valiosas,
a disponibilidade de algo pode servir como uma pista simples de sua qualidade.
Segundo, à medida que as coisas se tornam menos acessíveis, perdemos liberdades
(teoria da reatância psicológica).
A despeito da influencia
instantânea, assevera que cada vez mais somos forçados a recorrer a outra abordagem
de tomada de decisões – uma abordagem de atalho em que a decisão de consentir
(ou concordar, ou acreditar, ou comprar é tomada com base numa única informação
geralmente confiável.
Enfim o manuscrito irá apresentar a quem o
aprecie experiências como dito no preambulo desse escrito, as experiencias do
autor ao decorrer dos anos caindo na lábia de vendedores, arrecadadores de
doações e operadores de telemarketing, com isso o autor procedeu com dedicação
a estudar sobre a persuasão, na bisca em entender quais os fatores que levam
uma pessoa a dizer "sim" a um pedido e que técnicas exploram melhor
esses fatores.
Você verá que uma junção de
variadas pesquisas científicas sobre persuasão, narrativas de indivíduos comuns
e a fatos adquiridos ao mergulhar em instituições que ensinam os referidos
"expertes da persuasão", uma narrativa feita no livro simples,
técnica e primordial a todos aqueles que querem se inteirar sobre como aplicar influência
em tudo que queiram, e de igual forma, ter requisitos de defesa em desfavor dos
manipuladores profissionais.
Portanto
a leitura do exemplar é recomendada, por meio de conteúdo verá os princípios
psicológicos básicos manipulam o comportamento do ser humano quando escolhemos
agir de tal modo os quais podem ser utilizados como verdadeiras armas
persuasivas, são eles: reciprocidade: nos sentimos compelidos a
retribuir, nem sempre de forma vantajosa para nós, o que outra pessoa nos
proporcionou; compromisso e coerência: depois que fazemos uma
escolha, enfrentamos pressões para nos comportarmos de maneira condizente com o
compromisso assumido; aprovação social: buscamos nos outros indícios do
comportamento mais apropriado a seguir; afeição: preferimos acatar
pedidos de pessoas que conhecemos e de que gostamos; autoridade: temos
um arraigado senso de obediência à autoridade e escassez: tudo se torna
mais valioso quando fica menos disponível.
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Ferreira Avelar Advocacia (Iporá-GO. Israelândia-GO). Consultoria e Assessoria Jurídica.
Créditos
das Imagens e algumas informações do texto.
Livro - As Armas da
Persuasão: Como Influenciar e não se Deixar Influenciar. Robert B. Cialdini.
Publicação no
Instagram:
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