LIVRO - PERSONAL BRANDING: CONSTRUINDO SUA MARCA PESSOAL. ARTHUR BENDER

 

LIVRO - PERSONAL BRANDING: CONSTRUINDO SUA MARCA PESSOAL. ARTHUR BENDER.

 

O exemplar é um conceituação e um acumulo de experiencias tanto do autor quanto de outras pessoas, sobre o branding, ou seja, a construção de uma marca, quais os requisitos devem ser usado, técnicas e o que é o mais importante para adquirir relevância, autoimagem, ocupação de espaços por meio de sua imagem em seu ramos de atuação, melhorar a confiança do profissional e assim tomar gosto pelo que se propõe a fazer como proposito de vida, elevando sua média em comparação a sua concorrência, enfim, essa é a temática desse ótimo manuscrito.

 

De inicio o autor ilustra uma narrativa, sobre algo corriqueiro, onde cita que, todos nós conhecemos profissionais brilhantes com uma carreira fantástica em que tudo parece sempre dar certo e as pessoas à volta morrem de inveja. Mas todos nós conhecemos outro tipo de profissional (infelizmente, a esmagadora maioria) que parece empacado na vida. O mundo é assim, uns vencem, outros fracassam. É uma questão de sorte! Mas será que é isso mesmo? Segue dizendo que a proposta do livro é não contar apenas com a sorte. É incentivar os profissionais de qualquer área a ativar os mecanismos de alavancagem, reposicionamento e gerenciamento eficaz de sua própria marca, designamos de Personal Branding, ou seja: você controla a gestão da sua marca.

 

No exemplar verá propostas objetivas para administrar e potencializar sua imagem de marca pessoal, ampliar seu valor de mercado e construir aquilo que é mais sagrado no mundo das marcas: reputação. Também encontrará ferramentas, técnicas, dicas e sugestões para que você se repense, se reimagine, se reinvente e se aproxime mais dos seus sonhos profissionais.

 

Segue a temática de explicar sobre as carreiras desgovernadas, profissionais perdidos e marcas pessoais sem valor, assevera sobre como você se portar no controle do seu maior patrimônio, a sua marca pessoal, denota sobre o poder dos objetivos, como agir sendo uma empresa ativista na construção e na gestão de sua marca pessoal, ilustra sobre a conquista do poder para a sua marca pessoal, apresenta quais as estratégias para alavancar a sua marca pessoal, qual é o conhecimento pessoas e percepção de marca a se usar, os meios para usar as estratégias para a sua marca pessoal, construção de valor por redes de contato, as leis para vivencia ou encerramento da sua marca pessoal e diferenciação ou extinção.

 

Faz uma transcrição de uma frase do americano Bill Parcells “Não culpe ninguém1 Não espere nada! Faça alguma coisa!” Menciona também Washington Olivetto, “cada pessoas nasce para uma coisa na vida, mas poucas têm a sorte de descobrir qual é essa “coisa”, e por isso são poucas as que são felizes e bem-sucedidas em seu trabalho.” O autor diz que quase tudo na vida pode ser planejado. As únicas duas exceções são a morte e o amor. O resto é passível de alterações, mudanças de rota, migrações, rupturas planejadas, novos caminhos, recomeços, desde que você saiba o mínimo dos mínimos: para onde que ir, sem essa resposta é praticamente impossível planejar qualquer coisa.

 

Apresenta o termo órfão azedo (como uma verdadeira esponja de energia), aquele que acha que a empresa deveria ter feito tudo por ele, como faz fez, ele desacredita em tudo, ficando azedo com a vida e com todos. Ao encontrar os colegas do escritório, critica ou despreza quem está investindo na carreira. O órfão azedo é uma verdadeira esponja espiritual – suga toda a energia das pessoas e do ambiente. Reduz, destrói e acaba com qualquer iniciativa de alguém fazer aquilo que ele nunca fez. O lema é: eu não faço e ninguém pode fazer. Já os órfãos inseguros, vivem fazendo concursos públicos para um dia conseguir alguma estabilidade. Para ele, a segurança de “não ser despedido” é o grande objetivo de sua vida.

 

Sobre excessos de informações e muitas escolhas, traz dados impressionantes. Se pensarmos em quantidade de marcas, teremos sempre números gigantes. São opções demais, que nos deixam tontos na hora de fazer uma compra. Segundo Nordström e Ridderstrale no livro Funky Business, no fim do dia, o cidadão americano comum foi exposto a 247 anúncios; ao completar 18 anos, terá visto 350 mil comerciais de TV. Lidamos com números, códigos e senhas sempre, números de CPF, CNPJ, RG, dados bancários, senha do cartão, do celular, do computador, da TV por assinatura. Num supermercado médio, estão disponíveis entre 30 mil e 40 mil itens. Num hipermercado, em torno de 60 mil. Numa grande drogaria, encontramos cerca de 14 mil produtos. Uma loja de departamentos pode ter até 40 mil produtos expostos. E tome imagem no cérebro. E tome mais informações.

 

Diz o autor, que conforme Al Ries em seu livro Foco, as mentes ficaram viciadas nos meios de comunicação de massa. O dia de uma pessoa é essencialmente dividido em três partes: trabalho, sono e mídia. Nem o trabalho nem o sono consomem tanto tempo quanto a mídia. A mente é inundada por uma avalanche de palavras. Segundo os dados mais recentes, a mente média consome nove horas de TV, rádio, jornais, revistas livros e vídeos por dia. Isso se traduz em 40 mil palavras por dia, 280 mil palavras por semana, mais de 14 milhões de palavras por ano. John Naisbitt, em seu livro High Tech, High Touch, fala do paradoxo entre o excesso de informações e a capacidade que temos para lidar com elas, entre a vida complexa cheia de aparatos tecnológicos e a busca de simplicidade como resultado. Segundo ele, o mercado americano está desesperadamente dividido entre comprar tecnologia e fugir dela.

 

Nossa aparência e imagem de marca, diz que os sinais mais fortes da nossa imagem de marca vêm da aparência. Se somos gordos, magros, altos ou baixos, deixamos a impressão de lentos, rápidos, competentes ou incompetentes. Existe até um famoso estudo que comprova quantos os baixinhos sempre foram preteridos (rejeitados), pois inconscientemente os recrutadores os viam como menos capacitados que os candidatos mais altos.

 

Dá para perceber sinais muito fortes se observarmos com atenção as pessoas à nossa volta. O tipo de óculos, o modelo do relógio ou a falta dele, a caneta, o brinco, a pulseira, a agenda. O importante é nos sentirmos bem e adequarmos isso à imagem que queremos transmitir, tentar ser o que não é será muito pior. Bom sendo é a melhor receita. No livro “O Jogo do Poder” (Helga Drummond), fala que, apesar de as pessoas se iludirem com a aparência, procuram sinais sutis de inconsistência, que delatam a outra parte, como meias esquisitas ou um colarinho puído.

 

Exemplifica a percepção e realidade (dois anos de cadeia na dúvida), narrando que supostamente está encrencado com a justiça, um amigo lhe indica um advogado e você tem 24 horas para que ele lhe salve a pele, então vai até o escritório do advogado, está nervoso e sente um frio que percorre o estomago, ao chegar, vê um edifício com um sujeito mal-encarado na portaria, que só resmunga ao perguntar o andar do advogado, você pega o elevador mesmo assim.

 

Lá chegando lhe oferecem café em copinhos de plástico, pedem desculpas se não estiver muito bom, pois a garrafa está com defeito, o ambiente encontra-se com revestimento puído, com buracos revelando enchimento com esponjas brancas o nervosismo aumenta, olha no relógio, sente um aperto no coração, na dá para outro, vai ter de ser esse mesmo. Ele chega sorridente e pede desculpas pelo atraso, explicando que o carro enguiçou de novo, diz que é a terceira vez nesta semana que a bateria enfraquece. Nota que o terno dele não é nenhum Ermenegildo Zegna e que a camisa está com o colarinho amarrotado. Enfim, meio suado, ele pergunta: Qual o problema? Você fica paralisado. (corta a cena).

 

Sua vida estará nas mãos desse profissional. Você não sabe nada ainda das qualidades e competências dele, mas necessita escolher com base nos sinais que tem e na sua percepção. Então o que escolheria. Alternativa 1 (  ) esse sujeito é um ótimo profissional (deve ter sido o mais brilhante da faculdade) ou Alternativa 2 (  ) esse sujeito certamente é um fracassado profissionalmente, pois não consegue sem ao menos se sustentar.

 

Fala sobre a força dos objetivos e a criação de seu método, relata que há anos criou o hábito de, no final do ano, escrever minhas metas e objetivos para o ano seguinte e, no mínimo, para os próximos cinco anos (objetivos maiores, profissionais, pessoais, culturais e metas de curto prazo).

 

Sobre as empresas e nossa marca pessoal, passamos o dia inteiro com o pensamento voltado para o curtíssimo prazo em nossa gestão, sem quase nos preocuparmos com o médio é o longo prazo de nossa marca e carreira. Nossa movimentação não é estratégica, é puramente tática e, na maioria das vezes, defensiva, em reação aos movimentos do mercado.

 

A diferença entre as estrelas e os medianos, assevera que os medianos, ao contrário, fogem do trabalho de ocupar espaços vazios. As estrelas buscam sempre estar um passo à frente das necessidades do seu setor. Quando os médios chegam lá, elas já estão muito à frente. Pensam como empresas, fazendo investimentos de tempo, energia, aprendizado e experiencias para colher a longo prazo. Os medianos são imediatistas e reativos. As estrelas são disponíveis, os medianos nunca podem.

 

Explica que as estrelas não pensam no fracasso. Pelo contrário: muitas vezes, as estrelas ignoram as regras não escritas, enfrentam a crítica de muitos, quebram paradigmas e fazem. Nordström e Ridderstrale no livro Funky Business, dizem que: se não fosse pelos tolos que tentam fazer o impossível – repetidas vezes -, ainda viveríamos em cavernas. Os tradicionalistas deveriam lembrar-se de que a única forma de não fracassar é não tentar. E precisamos tentar. Sem fracassos não há desenvolvimento. O filosofo Ludwig Witttgenstein afirmou “se as pessoas nunca fizessem coisas bobas, nada inteligente aconteceria”.

 

Da dica para aplicar estratégias para multiplicar sua leitura. Se você reparar, boa parte dos livros tem em torno de 200 páginas. Todo mundo leva de 3 a 4 min. pra ler uma página. Se tivermos como meta ler 20 paginas por dia, gastaremos, no máximo, 60 ou 70 minutos diários para isso. Por baixo, ao criar o habito, você baixa essa média para 40 minutos e melhora a absorção do conteúdo, significa que, se você se acostumar a ler 20 páginas por dia, terminará, em média, um livro a cada dez dias, 3 obras por mês, ou seja, em média 36 livros por ano, em 2 anos terá lido 72 exemplares, em 4 anos 144 manuscritos, se manter o habito das 20 páginas diárias. Mas se aumentar pra 40 páginas por dia essa quantia dobra. Quem você conhece pessoalmente que faz isso?

 

A representatividade da sua marca pessoal, tendo lido 70 títulos de diversos especialistas da sua área, com vasto conhecimento sobre o tema. Pode ser considerado um estudioso do assunto e conseguirá debater fácil com qualquer especialista com razoáveis chances de impressionar a plateia, tal processo abrange dois anos da sua vida. Em muitos campos do conhecimento ou em nichos específicos num segmento, não existem 70 obras consideradas referência no assunto. Cita na página 132 (no âmbito do direito – direito de imagem, consumidor, proteção à criança e relações e direitos entre condôminos).

 

Exemplifica com o fato de ser o melhor advogado do Brasil, acredita que pode ser? Talvez consiga, mas terá de enfrentar uma guerra em diferentes frentes. Agora se você estabelecer como meta ser o melhor advogado de família, terá um mercado no direito de família, aumentando suas chances, pois competirá apenas com esses profissionais com essa especialidade. Embora não seja fácil, será bem mais razoável do que se tentar ser o melhor em todos os segmentos. Ademais, um advogado que fosse o melhor em todos os segmentos não seria confiável. A audiência duvidaria dessa capacidade excepcional.

 

Dissonância entre identidade e imagem. É incrível como podemos ver aspectos da nossa personalidade com interpretações totalmente contrárias àquelas que acreditávamos ter. ficaríamos surpresos se tivéssemos a oportunidade de ler um relato completo sobre o que as pessoas pensam verdadeiramente de nós. Quando avaliamos marcas de produtos ou marcas corporativas, chamamos isso de dissonância cognitiva, que é o espaço entre a nossa identidade, ou a imagem que idealizamos, e a imagem percebida pela audiência.

 

Afirma que pior do que a estabilidade e o sucesso momentâneo, muitos profissionais ficam tão impressionados com seu sucesso na empresa que se esquecem completamente da sua marca pessoal. Sua marca pessoal deve resistir, crescer e prosperar, independentemente das empresas. O que vale aqui é o nome, sua marca, sua reputação e não o sobrenome da empresa. Há um ditado popular que diz mais ou menos o seguinte: “o cachorro não abana o rabo para você, mas para o que você tem nas mãos”. Ou seja, jamais permita que seu cargo o deixe cego para o que existe de qualidade e de verdade nas suas relações. Jamais permita que o poder e o brilho do seu cargo o impeça de ver o que acontece com sua marca pessoal.

 

Monte um questionário bastante simples, mas que pode proporcionar um quadro bem significativo da sua imagem de marca no mercado. Se fosse uma animal qual seria? Se fosse uma marca de carro, qual seria? Se fosse um bairro da sua cidade, qual seria? Se fosse um restaurante da sua cidade, qual seria? Se fosse uma bebida, qual seria? Se fosse um perfume, qual seria? Peça as pessoas que liste cinco adjetivos que definam sua marca pessoal (positivos e negativos). Só cinco para perceber como elas o percebem.

 

Ocupação pelos flancos como tática. Imagine um grande território a ser conquistado e sua vitória com a ocupação desse espeço. Em termos militares, a avaliação de forças que entrarão em combate é vital para a ocupação desse espaço. Em termos militares, a avaliação de forças que entrarão em combate é vital para a consecução da estratégia. O general chines, Sun Tzu, 500 anos antes de Cristo, dizia que, se houver um grande desiquilíbrio de forças, isso não quer dizer que você vai perder, e sim que não deve atacar seu inimigo pela frente, mas pelos lados (pelos flancos), seria ingênuo atacar pela frente uma força superior à sua. Sem dúvidas um movimento suicida, considerando assim contornar e atacar pelos lados.

 

Ensina que exposições com valor para a sua marca é uma ótima tática, dar uma palestra pode ser uma ótima oportunidade, dependendo do público-alvo, da credibilidade do evento e do que a palestra significa para sua carreira. Pode ser ótimo para sua imagem e para a notoriedade da sua marca. Pense em tudo que pode ser feito para melhorar sua exposição com valor no mercado, palestras, escrever artigos ou um livro, contribuir com uma revista do seu setor regularmente, trabalhos voluntários, trabalhos gratuitos em entidades de classe, exposições dos seus trabalhos ou juntar um grupo de profissionais, contribuir com sua cidade, causas sociais, dar aulas, publicar teses, muito pode ser feito, mas pense com critério e evite a saída fácil das exposições em coquetéis e vernissages (inauguração de uma exposição de obras de arte).

 

Alerta que é de experiencia em experiencia que forjamos nossa reputação, que será disseminada (como vírus) nessa rede de contatos. E aí? Como vão suas experiencias? Já deu aqueles gritos com sua equipe na reunião? Assim não se esqueça jamais: você é o resultado das experiencias que proporciona.

 

Relembra o conceito do porco-espinho apresentado por Jim Collins no livro Empresas Feitas para vencer (já lido e com resumo produzido dele no blog), ele cita o famoso ensaio de Isaiah Berlin (o porco espinho e a raposa), que dividiu a humanidade em porcos-espinhos e raposas inspirado numa antiga parábola grega: “a raposa sabe muitas coisas, mas o porco-espinho sabe uma coisa muito importante”.

 

Relata que estratégia quer dizer ser diferente, segundo Michael Porter (o pai da estratégia moderna), traduz em escolher deliberadamente um conjunto diferente de atividades para fornecer um mix único de valor. É isso que você precisa ter em mente ao refletir sobre sua marca pessoal. O importante é que jamais se esqueça de que seu projeto de vida deve ser criar uma diferença significativa de valor que o trone único no mercado, desejado, valioso e singular.

 

Ao final vê que o exemplar apresenta conceitos validos para construção da marca pessoal e métricas de como se tornar excepcional com relação ao seu branding, como diferenciar nesse cenário tão competitivo, alertando que tornar-se exclusivo em um mercado tão competitivo é possível, mas essencialmente necessário é saber onde você quer chegar, assim a leitura do exemplar é fundamental e recomendada, para aqueles profissionais que busca essa diferenciação e distinção em seu campo de atuação.

 

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Ferreira Avelar Advocacia (Iporá-GO. Israelândia-GO). Consultoria e Assessoria Jurídica!

 

Créditos das Imagens e algumas informações do texto.

 

Livro - Personal Branding: Construindo sua Marca Pessoal. Arthur Bender.

 


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