LIVRO - ORIGINAIS. ADAM GRANT.

 


LIVRO - ORIGINAIS. ADAM GRANT.

 

Originais: Como os inconformistas mudam o mundo, apresenta uma visão inédita sobre como as pessoas que observam e se deparam com situações problemáticas, e o que elas fazem com esses empecilhos e assim criam situações resolutivas no mundo como um todo.

 

Há no exemplar uma análise sobre como os inconformistas de sucesso têm em comum entre si, em um esforço para ajudar o resto da população, para superar mitos, apresentar a verdade aos detentores do poder e evitar o pensamento em grupo sem ser marginalizado. Indicando uma forma de tornar o mundo melhor, só que a partir de outras perspectivas: a dos pioneiros. A originalidade segundo o autor é ir contra a corrente, combater o conformismo e se opor a tradições ultrapassadas, mas isso não quer dizer que todos os originais sejam criaturas apaixonadas pelo risco. Grant revela que as pessoas criativas também sentem inseguras, ficam com medo e hesitam. A diferença é que elas acreditam que pior que tentar e falhar é nem tentar.

 

Verá com a leitura e os exemplos, que a maioria dos empreendedores de sucesso assumem riscos cuidadosamente calculados; que mesmo mentes consideradas brilhantes já erraram feio ao avaliar uma ideia original, que o modo como você defende suas iniciativas pode determinar o êxito ou os fracassos delas, e que um dos grandes segredos do sucesso pode estar justamente em procrastinar e aguardar o momento certo de agir.

 

Como tudo o que subverte o senso comum precisa de apoio, o autor ensina como criar uma rede de aliança capaz de reduzir riscos de rejeição. Por fim, você vai encontrar estratégias para desbloquear e sustentar a originalidade, seja como um líder que cultiva uma cultura contrária ao pensamento de grupo, seja como um pai ou professor que deseja incentivar a criatividade nas crianças. O resultado disso tudo é a análise de uma obra estimulante e inspiradora, capaz de mudar a forma de ver o mundo e impulsionar seu desejo de transformá-lo.

 

Há no exemplar as seguintes divisões: destruição criativa (o arriscando negócio de nadar contra a corrente); inventores cegos e investidores caolhos (a arte e a ciência de reconhecer ideias originais); no limbo (como dizer verdades aos poderosos); o apressado come cru (timing, procrastinação estratégica e a desvantagem do pioneirismo); cachinhos dourados e o cavalo de Troia (como criar e manter coalizões); rebelde com causa (como irmãos, pais e mentores alimentam a originalidade); repensando o pensamento de grupo (o mito das culturas fortes, as seitas e os advogados do diabo); balançar o barco e mantê-lo estável (como controlar a ansiedade, a apatia, a hesitação e a raiva).

 

Cita exemplo das experiências dos funcionários que utilizavam os navegadores de internet Firefox e Chrome, em detrimento do Internet Explorer e Safari, esses primeiros permaneciam 15% mais tempo no emprego, faltavam 19% a menos, alcançavam um numero maior de vendas, após 90 dias de serviço atingiam níveis de satisfação ao cliente que os que usavam Internet Explorer e Safari demoraria 120 dias. A diferença indicada é que os primeiros precisavam não aceitar o padrão que tinham e tomar a iniciativa de buscar uma opção que seria melhor (baixar e instalar os navegadores Firefox e Chrome), esse ato de iniciativa, embora minúsculo, é uma janela para aquilo que você faz no trabalho.

 

Ainda sobre a destruição criativa o autor apresenta a informação de que os empreendedores que mantiveram seus empregos apresentaram probabilidade 33% menor de fracassar do que os que se demitiram, citando o exemplo do ex-astro do atletismo e fundador da Nike Phil Knight que começou a vender tênis de corrida no porta-malas de seu carro em 1964, mas continuou trabalhando como contador até 1969. Steve Wozniak, depois de inventar o computador Apple I original, fundou sua empresa com Steve Jobs em 1976, mas continuou trabalhando em tempo integral como engenheiro. Henry Ford começou a construir seu império automotivo enquanto ainda trabalhava como engenheiro-chefe para Tomas Edison por dois anos depois de construir um carburador e um ano depois de ter obtido a patente do produto.

 

O autor faz uma alusão a máxima beijando sapos, citando Shakespeare e suas 5 obras mais populares (Macbeth, Rei Lear e Otelo e ele também produziu Timão de Atenas e Tudo bem quando tudo termina bem). Assevera que em todas as áreas, mesmos os eminentes criadores, costumam produzir uma grande quantidade de trabalho, mesmo sólidos, são considerados menos interessantes ao grande público. Quando a Orquestra Filarmônica de Londres escolheu as 50 maiores obras da música clássica, a lista incluiu seis peças de Mozart, cinco de Beethoven e três de Bach. Mozart compôs mais de 600 obras antes de morrer aos 35 anos, Beethoven produziu 650 obras ao longo de toda a vida e Bach, mais de mil. (um estudo com 15 mil canções, denotou que quanto mais obras um compositor escrevia em um período de 5 anos, maior sua chance de criar um sucesso).

 

Relata sobre a dúvida sobre o sucesso ou não do seriado Seinfeld de 1989, diz sobre estudos em que as pessoas se tornam criativas quando são lembradas do tempo que passaram vivendo em uma cultura estrangeira, e que pessoas bilingues tendem a ser mais criativas do que as que falam apenas uma língua. Relata sobre Carmem Medina analista da CIA em 1990, que detectou um problema fundamental de comunicação dentro da comunidade de inteligência, relatórios fechados de difícil coordenação entre agências, ela defendia uma plataforma de internet que permitisse à CIA trocar informações com outras agências, como FBI e NSA.

 

No trecho indicado como o apressado come cru (nunca deixe para amanhã o que você pode deixar pra depois de amanhã, Mark Twain), cita que ao longo da história, grandes pensadores – de Benjamin Franklin a Henry David Thoreau, passando por Martin Lutero – observaram que se leva mais tempo para escrever um discurso curto do que um longo. “Se é um discurso de 10 minutos, passo duas semanas inteiras preparando-o”, disse o presidente Woodrow Wilson. “Se posso falar pelo tempo que quiser, não preciso de preparação alguma.” Mas King só começa a escrever seu discurso depois das 10 horas da noite anterior à marcha. No entanto, e se tiver sido justamente o ato de procrastinar a razão de Martin Luther King ter feito o melhor discurso de sua vida?

 

Relata sobre o interessante exemplo inconformista da década de 1840, quando descobriu que obrigar os estudantes de medicina a lavar as mãos reduzia radicalmente as taxas de mortalidade em partos, o clinico húngaro Ignaz Semmelweis foi alvo da zombaria dos colegas e terminou seus dias em um asilo.

 

Com relação os dois ciclos de vida da criatividade (jovens gênios e velhos mestres), na medicina, para cada James Watson, que ajudou a descobrir a estrutura de dupla hélice do DNA aos 25 anos, existe um Roger Sperry, que identificou as diferentes especializações dos hemisférios direito e esquerdo do cérebro aos 49 anos. No cinema, para cada Orson Welles, cujo filme de estreia foi a obra-prima Cidadão Kane quando tinha 25 anos, existe uma Alfred Hitchcock, que lançou seus três filmes mais populares quando tinha três décadas de carreira, com as idades de 59 (Um corpo de cai), de 60 (Intriga internacional) e de 61 (Psicose).

 

A abordagem experimental funcionou bem para Leonardo da Vinci: ele tinha 46 anos quando terminou de pintar a última ceia e 50 e poucos ao começar a trabalhar na Mona Lisa. “Foi desenhando que ele veio a compreender realmente o que buscava”, escreveu um estudioso. Fala sobre uma bacharelanda em 2011, chamada Meredith Perry que queria ter energia sem fio, mas seus professores e engenheiros ultrassónicos concordaram que aquilo não podia ser feito, no entanto a mesma reuniu investidores para sua startup e criou o equipamento que era capaz de carregar aparelhos mais rápido do que um carregador com fio, a distância maiores, e estaria a disposição dos consumidores em 2 anos.

 

Cita exemplo do filme o Rei Leão, tendo ocorrido o seguinte, quando Maureen Donley sugeriu que o roteiro era parecido com Hamlet: aquela dose de familiaridade ajudou os executivos a conectar o roteiro inovador ambientado na savana com uma história clássica.

 

Apresenta dados sobre o filho mais velho de uma família, diz que de modo geral esse é o que é preparado para o sucesso, beneficiando-se de forma exclusiva da atenção, do tempo e da energia de pais orgulhosos. As evidencias já mostram que primogênitos têm maiores chances de ganhar o prêmio Nobel de ciência, entrar para o Congresso Americano e vencer eleições locais e nacionais nas Holanda. Um estudo com mais de 1.500 CEOs revelou que 43% eram primogênitos.

 

Sobre grandes explicações, constata que novas pesquisas mostram que os adolescentes desafiam as regras quando elas são aplicadas de forma controladora, por meio de gritos ou ameaça de punição. Quando a mãe tem muitas regras, mas apresenta uma explicação clara de sua importância, reduz-se a probabilidade de que os adolescentes as quebrem, por que eles as internalizam.

 

Quando lhe pediram que citassem seus livros preferidos, Elon Musk e Peter Thiel escolheram O Senhor dos Anéis, Sheryl Sandberg e Jeff Bezos apontaram Uma Dobra no Tempo, Mark Zuckerberg gostava de Ender’s Gama: O Jogo do Exterminador, Jack Ma, citou Ali Babá e os Quarenta Ladrões.

 

Cita os exemplos de Land inventor da Câmera instantânea em 1948, mas com a revolução digital a cultura da Polaroid, começou a declinar, em 1980, Land foi procurado pelo fundador da Sony, Akio Morita, indicou interesse em desenvolvessem uma câmera eletrônica juntos, Land descartou a ideia. A Polaroid chegou perto de ser a pioneira na fotografia digital, em vez disso seus lideres ficaram tocando violino enquanto a empresa naufragava.

 

Menciona sobre Lewis Pugh, e sua forma de conscientização sobre a conservação do oceano foi o primeiro humano a nadar através do Polo Norte (britânico de 47 anos é o Patrono dos Oceanos da ONU e é um advogado marítimo qualificado).

 

Portanto o exemplar trará ao leitor indicação sobre os segredos das pessoas originais, indicando se a criatividade é uma qualidade inata ou uma habilidade que pode ser estimulada ou mesmo aprendida, há uma desmistificação sobre as muitas crenças que existem em torno das mentes criativas, exemplifica que qualquer pessoa pode aprimorar sua criatividade, tornar-se capaz de identificar e defender ideias verdadeiramente originais, combater o conformismo e romper com tradições obsoletas, assim a leitura do exemplar definitivamente recomendada um livro muito atrativo.

 

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Ferreira Avelar Advocacia (Iporá-GO. Israelândia-GO). Consultoria e Assessoria Jurídica!

 

Créditos das Imagens e algumas informações do texto.

 

Livro - Originais. Adam Grant.

 


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