LIVRO - ASTROFÍSICA PARA APRESSADOS. NEIL DEGRASSE TYSON.

LIVRO - ASTROFÍSICA PARA APRESSADOS. NEIL DEGRASSE TYSON.

No livro o autor Neil deGrasse Tyson que é um astrofísico (astrofísica é o ramo da física e da astronomia responsável por estudar o universo através da aplicação de leis e conceitos da física, tais como luminosidade, densidade, temperatura e composição química, a objetos astronômicos como estrelas, galáxias e o meio interestelar), escritor e divulgador científico norte americano. É também diretor do Planetário Hayden no Centro Rose para a Terra e o Espaço e investigador associado do departamento de astrofísica no Museu Americano de História Natural, lança inúmeras perguntas no manual, sobre por exemplo, qual a natureza do espaço e do tempo? Como nos encaixamos no universo? Como o universo se encaixa dentro de nós? Não há melhor explicação para essas questões que aumentam o poder da mente, do que segundo o autor, essas que ele apresenta em seu manuscrito.

Explica sobre o Bing Bang (ou grande expansão é a teoria cosmológica dominante sobre o desenvolvimento inicial do universo), buracos negros (objetos astronômicos que possuem densidade infinita e são capazes de absorver todos os elementos que ultrapassam o seu horizonte de eventos), quarks (são os constituintes básicos dos prótons e nêutrons e, portanto, de toda a matéria conhecida) mecânica quântica (ou física quântica é a teoria física que obtém sucesso no estudo dos sistemas físicos cujas dimensões são próximas ou abaixo da escala atômica, tais como moléculas, átomos, elétrons, prótons e de outras partículas subatômicas), novos planetas e a busca de vida pelo universo.

No exemplar utilizar todo o conhecimento de causa para transcrever de forma resumida, mas não com menos técnica e mesclando conhecimento, com humor fino e referências culturais como pensamentos de Shakespeare, Bíblia, poema de Einstein e alusões ao filme Star Trek, por meio de ensinamentos sucintos e dinâmicos o tornando um livro best-seller mundial. Cria no exemplar tópicos para a descrever sobre a astrofísica e nesses fala sobre a maior história já contada, na terra como no céu, faça-se luz, entre as galáxias, matéria escura, o cosmos na tabela, sobre ser redondo, luz invisível, entre os planetas, exoplanetas e reflexões sobre a perspectiva cósmica.

Assevera que fortes evidencias teóricas sugerem que um acontecimento bem no princípio do universo, talvez durante uma das divisões de forças, dotou o cosmo de uma marcante assimetria, na qual partículas de matéria superavam por pouco as partículas de antimatéria: de 1 bilhão e uma para 1 bilhão, surgindo os pósitrons (partículas de elétrons com carga positiva usadas em tomografias e na ressonância magnética funcional). Aquela partícula ímpar tinha muitas oportunidades de encontrar alguém a aniquilar, assim como todas as outras.

À medida que o cosmos se expandia e resfriava, ficando maior que o sistema solar, a temperatura baixou rapidamente para menos de 1 trilhão de Kelvin. Tal universo morno, não era mais quente ou denso para cozinhar quarks, então todos escolheram parceiros, criando uma nova família permanente de partículas pesadas chamadas de hádrons (do grego hádros “espesso”). Diz que, na Suíça a cooperação europeia de física de partículas, usa um grande acelerador, para provocar a colisão de feixes de hádrons em uma tentativa de recriar essas condições (Maior Máquina do Mundo, chamado de Grande Colisor de Hádrons).

Afirma que devemos a impressionante diversidade da vida na Terra e, supomos, em outros lugares do universo, à abundância cósmica de carbono e às inúmeras moléculas simples e complexas que o contém. Mas a vida é frágil. Eventuais encontros da Terra com grandes cometas e asteroides à deriva, antes um acontecimento comum, intermitentemente arrasam o nosso ecossistema. Há apenas 65 milhões de anos (2% do passado da Terra), um asteroide de 10 trilhões de toneladas atingiu o que é hoje a península de Yucatán (México) e eliminou mais de 70% da flora e da fauna terrestre, inclusive os dinossauros. Um ramo de cérebros grandes desses mamíferos (primatas) evoluiu para os Homo Sapiens, com inteligência suficiente para inventar métodos e ferramentas da ciência – e deduzir a origem e a evolução do universo.

Denota que nem todas as coisas e fenômenos do cosmos tem equivalentes na Terra, pois não verá uma nuvem reluzente de plasma de milhões de graus e nem cumprimentará um buraco negro na rua, importando que a universalidade das leis da física que os descrevem. Quando a análise espectral foi aplicada à luz emitida por uma nebulosa interestelar, foi encontrada uma assinatura, que não tinha nada igual na terra. A tabela periódica, não havia lugares óbvios em que um novo elemento se encaixasse, em resposta foi inventado o nome “nebulium” – assinatura de oxigênio comum fazendo coisas extraordinárias.

Uma tentativa em fazer contato com alienígenas, foi feita nos anos de 1979 com as Pioneer 10 e 11 e as Voyager 1 e 2. Todas as naves constavam de energia suficiente, depois de ajudas gravitacionais dos planetas gigantes, para sair totalmente do sistema solar. Essas naves levaram por exemplo localização da Via Láctea, disco sonoros com sons da mãe Terra (batida de coração humano, canções de baleias e uma seleção musical como obras de Beethoven e Chuck Berry), não houve êxito na comunicação. Diz que houve uma paródia do episódio feito pelo programa Saturday Night Live da NBC, no qual os supostos alienígenas, mandaram um bilhete pedindo simplesmente “mandem mais Chuck Berry”.

Proclama sobre radiação cósmica de fundo em micro-ondas ou CMB na sigla em inglês, que é uma forma de radiação eletromagnética, cuja existência foi prevista teoricamente pelo físico americano de origem russa George Gamov, Ralph Alpher e Robert Herman nos anos de 1940, a base dessas ideias foi a obra de 1927 do físico e sacerdote belga Georges Lemaître, conhecido como o “pai” da cosmologia do Big Bang. Mas em 1948 Ralph Alpher e Robert Herman, estimaram qual deveria ser a temperatura da radiação cósmica de fundo, com calculo em três pilares: 1) teoria geral de relatividade de Einstein, de 1916; 2) a descoberta por Edwin Hubble, em 1929, de que o universo está em expansão; e 3) a física atômica desenvolvida em laboratório antes e durante o Projeto Manhattan das bombas atômicas da 2º Guerra Mundial.

Sobre as galáxias, diz que a nossa Via Láctea, é assim chamada por sua aparência de leite derramado ao longo do céu noturno da Terra a olho nu, “galáxia” do grego galaksias “leitoso”. As galáxias vizinhas a nossa, estão a uma distância de 600 mil anos-luz, são pequenas e irregulares. O diário de bordo de Fernão de Magalhães, identificou esses objetos cósmicos durante sua famosa viagem ao redor do mundo em 1519. Homenageando-o há a Pequena e a Grande Nuvem de Magalhães. Havendo próximos a nossa galáxia a constelação de Andrômeda, ou Grande Nebulosa de Andrômeda é uma gêmea maior e mais iluminada da Via Láctea, todas batizadas antes da invenção do telescópio, não podendo confirmar a composição estelar.

Abona sobre o aglomerado de Coma (grande aglomerado de galáxias que contém mais de 1.000 galáxias identificadas. Junto com o Aglomerado Leo, é um dos dois principais aglomerados que compõem o Superaglomerado Coma. Ele está localizado e leva o nome da constelação Coma Berenices), como Zwicky fez nos anos de 1930, descobrindo que as galáxias que o compõem estão todas se movendo mais rapidamente do que a velocidade de fuga do aglomerado. Mas o aglomerado tem mais de 10 bilhões de anos, sendo quase tão velho quanto o próprio universo. A massa faltante, necessária para unir as galáxias do aglomerado de Coma exista, mas em uma forma desconhecida e invisível, hoje usamos o apelido “matéria escura”, não afirma que algo esteja faltando, mas algum novo tipo de matéria deve existir, esperando para ser descoberto.

Sustenta sobre os neutrinos, por exemplo, foram previstos e finalmente descoberto, embora interajam de modo fraco com a matéria comum. O fluxo copioso de neutrinos vindos do Sol – dois neutrinos para cada núcleo de hélio fundido a partir do hidrogênio no núcleo termonuclear do Sol – deixa o Sol sem ser perturbado por ele, viaja pelo vácuo espacial quase à velocidade da luz, depois passa pela Terra como se ela não existisse.

Assegura sobre a Teoria da Relatividade de Einstein, publicada em 1916, apresenta detalhes matemáticos relevantes de como tudo no universo se move sob a influência da gravidade. a intervalos de alguns anos, cientistas de laboratório concebem experiências cada vez mais precisas para testar a teoria, só para ampliar o alcance da sua precisão. Proclama que a Tabela Periódica dos Elementos Químicos para muitos é uma bizarrice, mas apresenta interessantes pelas lentes de um astrofísico, com apenas um próton em seu núcleo, o hidrogênio é o elemento mais leve e simples, criado totalmente no Big Bang, dos 94 elementos que ocorrem naturalmente, o hidrogênio é responsável por mais de 2/3 de todos os átomos do corpo humano e mais de 90% dos átomos no cosmos, em todas as escalas, até o sistema solar.

Descreve que o alumínio ocupa quase 10% da crosta da Terra, mas ainda assim, era desconhecido antigamente. O elemento ocupa quase 10%. O elemento foi isolado e identificado antes de 1927, e não começou a ser usado normalmente nas residências antes do final dos anos 1960. Fala sobre a correlação da Tabela Periódica e os nomes dos planetas que compõem a Via Láctea, uma das galáxias que formam o Universo. São planetas do Sistema Solar: Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno e Plutão, por exemplo o instável plutônico com enriquecimento bélico foi o ingrediente ativo da bomba atômica que os EUA explodiram sobre a cidade japonesa de Nagasaki apenas 3 dias depois de Hiroshima, encerrando rapidamente o conflito armado da 2º Guerra Mundial. 450 gramas de plutônio geram 10 milhões de quilowatts-hora de energia térmica, suficiente para alimentar uma lâmpada incandescente durante 11 mil anos.

Sobre ser redondo, alega que usando cálculos de principiantes você consegue demonstrar que a única forma que tem a menor área superficial para um volume contido é uma esfera perfeita. Muito seria economizado em material de embalagem se todas as caixas e todos os pacotes de comida no supermercado fossem esféricos. Considere os pulsares, uma estrela de nêutrons, em virtude de seu intenso campo magnético (da ordem de 108 T), transforma a energia rotacional em energia eletromagnética. O pulsar gira, seu intenso campo magnético induz um enorme campo elétrico na sua superfície. Este campo elétrico é suficiente para arrancar partículas carregadas da superfície, na sua maioria elétrons, que por sua vez fluem para a magnetosfera onde são acelerados.

Estes elétrons acelerados emitem radiação sincrotron em um feixe estreito ao longo das linhas do campo magnético. Fazer isso irá esmagar quase todos os elétrons (carga negativa) nos prótons (carga positiva), criando uma bola de nêutrons (carga neutra), com uma gravidade superficial absurdamente alta. Resumindo, onde a gravidade é alta os lugares altos tendem a desabar, enchendo os lugares baixos – fenômeno que soa quase bíblico, preparando o caminho para o Senhor: Todo o vale será exaltado, e todo o monte e todo o outeiro será abatido; e o que é torcido se endireitará, e o que é áspero se aplainará. Isaías 40:4.

Relata sobre os radiotelescópios, construído na China em 2016 e sendo o maior do Mundo, esférico de 500 metros de abertura, na província de Guizhou, ocupando uma área de 30 campos de futebol (se alienígenas ligarem os chineses serão os primeiros a saber). Há também, uma disposição muito ampla de parabólicas perto de Socorro, Novo México, nos EUA, é oficialmente chamado de Very Large Array, com 27 parabólicas de 25 metros instalada em trilhas por 35 Km de planície no deserto. Já apareceu como cenário em filmes: 2010: O ano que faremos contato-1984 e Transformers-2007. Há também o Very Long Baseline Array, com 10 parabólicas de 25 metros cobrindo 8 mil km do Havaí ate as Ilhas Virgens, possibilitando a maior resolução entre todos os radiotelescópios do mundo.

Corrobora que uma porção substancial de lixo levou a formação da Lua. A inesperada escassez de ferro e outros elementos de grande massa da Lua, a partir de amostras lunares trazidas pelos astronautas da Apollo, indicam que a Lua provavelmente foi arrancada da crosta e do manto pobres em ferro da Terra depois de uma colisão lateral com um protoplaneta (matéria cósmica que pode vir a formar um planeta, devido às suas características físicas) errante do tamanho de Marte.

Fala sobre o telescópio Kepler da Nasa, projetado e ajustado para descobrir planetas como a Terra ao redor de estrelas como o Sol, empregou um outro método de detecção, aumentando grandemente o catálogo de exoplanetas. Diz que se os alienígenas decidirem que as características químicas da Terra são certamente evidências de vida, talvez comecem a pensar se a vida é inteligente. Ao final diz sobre reflexão sobre a perspectiva cósmica, se uma distância genética nos separasse de nosso parente mais próximo no reino animal, teríamos justificativa para festejar nosso brilhantismo, mas não existe tal distância. Quanto ao ar, vital, uma única inspiração leva mais moléculas de ar do que há inspirações em toda a atmosfera da Terra, significa que parte do ar que você acabou de respirar passou pelos pulmões de Napoleão, Beethoven, Abraham Lincoln e Bily the Kid.

O exemplar apresenta questões a serem questionados a nós mesmos e também a perguntar aos outros pessoas sobre o que é o espaço, planetas e galáxias, um manuscrito destinado a quaisquer pessoas que apreciam ciência, cosmo, astrofísica e se interessam por saber algo a mais de maneira leve e técnica sobre tais temas e também pelos mistérios do espaço universal, tão bem revelado ao público por este autor, sendo dessa maneiro o livro recomendado a sua apreciação.

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