LIVRO - AUMENTE O PODER DO SEU CÉREBRO. JOHN MEDINA.



 

LIVRO - AUMENTE O PODER DO SEU CÉREBRO. JOHN MEDINA.

 

O escrito se apresenta como um conjunto de regras, na verdade, indica-se um total de 12, para quem queira usa-las para se ter uma vida saudável, ativa e produtiva, com ideias e dicas para uma correta e regular maneira de funcionar o cérebro humano, que vão auxiliar você a melhorar de maneira excepcional a capacidade cognitiva da mente e em razão disso ter um desenvolvimento na sua qualidade de vida e performance em seu ambiente de trabalho e nos estudos.

 

As regras são as seguintes: Regra 1 – Atividade Física, os exercícios físicos aumentam o poder do cérebro: nosso cérebro foi feito para que caminhássemos 20 km por dia; para melhorar a capacidade de pensar temos que no mexer; os exercícios levam sangue para o cérebro, transportando até ele a glicose, que se transforma em energia e oxigênio para absorver os elétrons tóxicos excedentes. E também estimulam a proteína, que mantem os neurônios conectados; duas sessões de exercícios aeróbico por semana bastam para reduzirmos à metade o risco de demência generalizada e em 60% a probabilidade de ocorrência do mal de Alzheimer.

 

Regra 2 – Sobrevivência, o cérebro também evoluiu: nos não temos um cérebro e sim 3, começamos com um “cérebro de lagarto” para nos manter respirando, depois adquirimos um cérebro idêntico ao de um gato e cobrimos os dois com uma camada de gelatina chamada córtex – o terceiro e poderoso cérebro “humano”; ocupamos todo o planeta por meio de adaptações à mudanças em si, depois de sermos forçados a descer das árvores para a savana quando alterações no clima destruíram as nossas fontes de alimento; o fato de termos deixado de andar sobre quatro apoios e nos tornado bípedes, que passaram a caminhar na savana liberou energia para desenvolvermos um cérebro complexo; o raciocínio simbólico é um talento tipicamente humano, pode ter surgido da nossa necessidade de compreender as intenções e motivações uns dos outros, permitindo assim que nos organizássemos em grupos.

 

Regra 3 – Conexões, todo cérebro tem conexões especificas: aquilo que fazemos e aprendemos modifica a aparência física do cérebro – literalmente o reprograma com novas conexões; as diversas áreas cerebrais se desenvolvem em diferentes velocidades em cada pessoa; não existe dois indivíduos cujos cérebros armazenam a mesma informação da mesma maneira e no mesmo lugar; temos diversos tipos de inteligência, e muitos deles não aparecem nos testes de Q.I. Regra 4 – Atenção, ninguém presta atenção em coisas chatas: o spot cerebral conectado à atenção consegue focalizar apenas uma coisa de cada vez, e não várias ao mesmo tempo; somos mais eficientes em perceber padrões e captar acontecimento do que detalhes; a estimulação ajuda o cérebro a aprender; a plateia para de prestar atenção depois de 10 minutos, mas é possível reacender o interesses com narrativas ou eventos ricos de emoções.

 

Regra 5 – Memória de curto prazo, repita para se lembrar: há muitos tipos de sistemas de memórias no cérebro, um desses conta com quatro fases (codificação, armazenamento, recuperação e esquecimento); informação no cérebro é dividida em fragmentos que são enviados a regiões diferentes do córtex para armazenamento; eventos que indicam se algo que foi aprendido também será lembrado ocorre nos primeiros segundos do aprendizado, quanto mais elaborada a codificação da memória no início, mais forte ela será; podemos melhorar nossas chances de nos recordarmos de algo se reproduzirmos o ambiente em que estávamos quando nossa mente foi exposta a ela pela primeira vez.

 

Regra 6 – Memória de longo prazo, lembre-se para repetir: a maioria das memórias desaparecem em minutos, mas aquelas que sobrevivem a esse período frágil se fortalecem com o tempo; memórias de longo prazo são formadas por conversa do hipocampo e o córtex, o primeiro rompe a conexão e a memória é fixada no córtex – e isso pode levar anos; o cérebro nos fornece apenas uma visão aproximada da realidade, porque mistura novos conhecimentos com memórias passadas e os armazena juntos, como se fosse uma coisa só; para fazermos com que a memória de longo prazo seja mais confiável, temos que incorporar novas informações de maneira gradual e repeti-las em intervalos específicos.

 

Regra 7 – Sono: durma bem, pense bem: no cérebro há um constante estado de tensão entre células e substâncias químicas que tentam nos fazer dormir e células e substâncias químicas que querem nos manter acordados; os neurônios realizam uma atividade rítmica vigorosa quando estamos dormindo – talvez repetindo o que aprendemos naquele dia; há diferença quanto à quantidade de sono e horário em que preferimos dormir, mas a vontade de tirar uma soneca à tarde é universal; a privação de sono prejudica a atenção, a função executiva, a memoria imediata, a memória de trabalho, o humor, as habilidades quantitativas, o raciocínio lógico e até a agilidade motora. Regra 8 – Estresse: cérebros estressados não apreendem do mesmo modo: o sistema de defesa do corpo – liberação de adrenalina e cortisol – foi feito para garantir nossa resposta imediata a um perigo importante, mas passageiro, como um ataque de um leão, o estresse crônico, como a hostilidade doméstica, desregula de maneira nociva o sistema, programado para lidar com reações passageiras; com o estresse crônico, a adrenalina cria cicatrizes nos vasos sanguíneos que podem causar infarto e AVC, além disso, o cortisol prejudica as células do hipocampo, o que afeta nossa capacidade de aprender e de nos lembrar;

 

O pior tipo de estresse é a sensação de que não temos controle sobre o problema – que nada podemos fazer para resolvê-lo; o estresse emocional afeta de modo profundo a sociedade, a capacidade de aprendizado escolar das crianças e a produtividade das pessoas no trabalho. Regra 9 – Integração sensorial: estimule mais sentidos ao mesmo tempo: nos absorvemos informações sobre um acontecimento por meio dos sentidos, transformamos os estímulos em sinais elétricos (relativos à visão, ao som, etc.), enviamos esses sinais a áreas especificas do cérebro, reconstruímos o que aconteceu e por fim, temos a percepção do evento como um todo; o cérebro parece depender de experiências passadas para decidir como combinar esses sinais, por isso o mesmo fato pode ter diferentes percepções por duas pessoas; nossos sentidos evoluem para juntos funcionarem – visão influenciando a audição, por isso, aprendemos melhor quando estimulamos vários sentidos ao mesmo tempo; os cheiros têm um poder extraordinário de evocar lembranças, talvez os sinais do olfato contornam o tálamo e vão direto para seus destinos, entre os quais está a supervisora das emoções: amígdala cerebelar.

 

Regra 10 – Visão: a visão se sobrepõe as outros sentidos: a visão é o sentido dominante – ela usa quase a metade dos recurso cerebrais; aquilo que vemos é apenas o que o cérebro nos diz para ver, e não é 100% exato; o melhor modo de aprender a lembrar é por meio de figuras, e não de palavras escritas ou faladas; a análise visual que fazemos ocorre em várias etapas, a retina junta fótons em fluxos como pequenos filmes, o córtex visual processa esses fluxos, algumas de suas áreas registram movimentos, e assim por diante. Por fim, a informação é reintegrada para que possamos vê-la como um todo.

 

Regra 11 – Diferença entre os sexos: o homem e a mulher têm cérebros diferentes: enquanto os homens possuem apenas um cromossomo X, as mulheres têm dois (mas um deles fica na reserva). Esse cromossomo é chamado de “local de badalação” cognitiva por conter uma porcentagem extraordinária de genes envolvidos na construção do cérebro; as mulheres são mais complexas do ponto de vista genético porque os cromossomos X ativo em suas células é uma mistura de material genético da mãe com o do pai, o cromossomo X dos homens é sempre herdado da mãe, e seu cromossomo Y contém menos de 100 genes (enquanto o X abriga cerca de 1,5 mil); o cérebro dos homens e o das mulheres se distinguem em termos de estruturais e bioquímicos – os homens têm amígdala cerebelar maior e produzem serotonina mais rápido, por exemplo. Mas não se sabe se essas diferenças são importantes; homens e mulheres reagem de maneira diferente ao estresse agudo. Enquanto elas ativam a amígdala do hemisfério cerebral esquerdo e se lembram dos detalhes emocionais, eles utilizam amígdala do hemisfério cerebral direito e apreendem o aspecto principal da experiência.

 

Regra 12 – Exploração: somos grandes exploradores naturais: o comportamento dos bebes é o modelo da maneira como aprendemos: em vez de reagirmos passivamente ao ambiente, realizamos testes ativos por meio de observação, da formulação de hipóteses, da experiência e da conclusão; partes especificas do cérebro permitem essa abordagem cientifica. O córtex pré-frontal direito procura erros em nossas hipóteses (veja, o tigre não é inofensivo!) e uma região anexa nos diz para mudar de comportamento (Corra!); é possível reconhecer e imitar um comportamento por causa dos “neurônios-espelhos”, localizados em todo o cérebro; algumas partes do cérebro adulto permanecem tão maleáveis quanto as de um bebê, e por isso podemos criar neurônios e aprender coisas novas ao longa da vida.

 

Há no livro também uma série de métodos e estudos sobre a mente, como a comparação do cérebro saudável e o acesso de sangue melhorado com o exemplo das estradas de terras esburacadas, quase sempre enlameadas, e que muitas vezes, ficavam intransitáveis, estradas vicinais se multiplicaram, e logo regiões interioranas estavam ligadas a áreas remotas através de artérias em boas condições de tráfego, o comercio cresceu, pessoas enriqueceram, mudou a forma como as coisas se moviam, (John Loudon McAdam, engenheiro escocês, que vivei na Inglaterra no século XIX) o que isso tem a ver com atividade física? Esses não suprem os nutrientes e oxigênio. O que eles fazem é fornecer ao corpo mais acesso a esses recursos.

 

Sobre a atenção, menciona o exemplo de que quando a mae do autor ficava brava (o que era raro), ela ia para a cozinha e fazia a maior barulheira enquanto lavava a louça que encontrasse na pia, baendo panelas de propósito na hora de guardar, esse comportamento ruidoso era um alerta na casa, que ela estava insatisfeita com algo.

 

Sobre a integração sensorial, dá exemplo sobre o sentir o cheiro, no exemplo menciona sobre o cheiro desagradável liberado na cirurgia, pois quando se faz uma incisão em um corpo, inevitavelmente se cortam vasos sanguíneos, para impedir que o sangue atrapalhe a operação, usa-se a cauterização (tão quente quanto um ferro de solda) liberando um cheiro de acre de carne tostada, os combates costumas ter esse cheiro, para entender a história deve saber sobre o aroma da um cirurgia e também necessário ter matado alguém, no caso um aluno de medicina que era veterano do Vietnã, sem repulsa e nem estresse pós-traumático, por conta da guerra e foi admitido na faculdade de medicina. Mas na sua primeira cirurgia, sentiu cheiro de carne queimada pela cauterização, o odor lembrou de um soldado inimigo que ele havia matado com um tiro a queima roupa, tal fato estava escondido em um canto do cérebro, mas essa lembrança o fez sair da sala chorando e em seus ouvidos vieram os sons inimigos e o barulho de aviões a distância, diante disso abandonou o curso, nessa história há o caso que os pesquisadores conhecem como Efeito Proust (o olfato é capaz de evocar memórias.

 

Cita exemplos do filme de 27 minutos, ganhador do óscar em 1959 (Donaldo no país da matemática) fazendo conexões com o poder da imagem em movimento na comunicação de informações complexas e a deslocação dessas imagens, remetendo aos perigos que tínhamos no Serengeti (região geográfica na África Oriental, no norte da Tanzânia e sudoeste do Quénia), a maior parte do que nos ameaçávamos se movia, e o cérebro criou armadilhas altamente sofisticadas para detectá-las. Por fim alerta sobre o exemplo da experiência em uma boate sexta-feira a noite, com base nos vários eventos ali existentes e a sua integração sensorial ao chamado Efeito McGurk, concatenado a outro exemplo e do som do cinema que não sai da tela do vídeo na região da boca do ator, mas de vários locais onde estão posicionadas as caixas de som, mas imaginamos que sai daquela região da face da imagem localização no telão.

 

Portanto o exemplar é um verdadeiro manual de como conhecer e usar da melhor maneira possível o poder do cérebro humano, o que fazer e como fazer para que tenhamos uma experiência performática nunca vista por aqueles que não detém esse conhecimento e essa dicas, apresentadas no livro, portanto recomendamos a leitura desse manuscrito para aprimoramos excepcionalmente nossa vida cotidiana.

 

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Ferreira Avelar Advocacia (Iporá-GO. Israelândia-GO). Consultoria e Assessoria Jurídica!

 

Créditos das Imagens e algumas informações do texto.

 

Livro - Aumente o Poder do Seu Cérebro. John Medina

 


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