LIVRO - BURACOS NEGROS. STEPHEN HAWKING.

 


LIVRO - BURACOS NEGROS. STEPHEN HAWKING.

 

Buracos Negros: Palestra da BBC Reith Lectures, por Stephen Hawking. O livro gira em torno da explicação do que vem a ser os buracos negros, através das explanações é teorias do físico teórico e cosmólogo britânico. Em 2016 Stephen Hawking participou da série de palestras BBC Reith Lectures, promovida pela rede de televisão britânica BBC e transmitida pela rádio BBC 4. A cada ano uma figura proeminente em sua área é convidada a discorrer sobre temas relevantes. Naqueles meses de janeiro e fevereiro, Hawking falou sobre um assunto que há décadas ocupa lugar de destaque em suas pesquisas: os buracos negros

 

Na introdução do exemplar David Shukman (jornalista britânico e ex-editor de ciência da BBC News) diz que os Buracos Negros se tratam de algo simples, no entanto, é difícil imaginar algum deles por aí no espaço. Pense em um ralo gigante onde a água escoa em espiral. Quando qualquer coisa desliza para a beirada desse ralo – o que chamamos de “horizonte de eventos” -, não há volta. Os buracos negros são tão poderosos que até a luz é sugada, e por isso não podemos de fato vê-los. Os cientistas sabem da existência, pois eles destroem as estrelas que se aproximam e porque podem enviar vibrações através do espaço. Foi uma colisão entre dois buracos que há mais de 1 milhão de anos que provocou as “ondas gravitacionais”, fenômeno detectado recentemente e considerado uma notável conquista científica.

 

Assevera ainda, que uma estrela normal se sustenta contra sua própria gravidade pela pressão térmica resultante de processos nucleares que convertem hidrogênio em hélio. A NASA descreve as estrelas como panelas de pressão. A força explosiva da fusão nuclear em seu interior cria uma pressão para fora que é contrabalanceada pela gravidade, que puxa tudo de volta pra dentro.

 

Menciona que algum dia uma estrela vai esgotar seu combustível nuclear e se contrair, em alguns casos poderá se sustentar e se tornar uma “anã branca”, o físico Subrahmanyan Chandrasekhar em 1930, provou que a massa da anã branca é cerca de 1,4 vez a do sol. Anãs brancas são estrelas de nêutrons já foram sóis, em algum momento, esgotaram seu combustível, sem força agindo para inflá-las, nada consegue impedir sua atração gravitacional de fazê-las encolher, e elas se tornaram alguns dos objetos mais densos do universo.

 

Assim qual seria o destino dessas incontáveis estrelas com massa maior que uma anão branca ou estela de nêutrons, após exaurirem seu combustível nuclear? Robert Oppenheimer investigou e logo após ficou famoso pela construção da bomba atômica, afirmou que um estrela como essa não pode ser sustentada de dentro pra fora por sua pressão interna, provou que se deixarmos a pressão de lado na hora de fazer os cálculos, uma estrela uniforme, esfericamente sistemática e simétrica se contrairia até se transformar em um único pronto de densidade infinita. Tal ponto é definido como singularidade.

 

A singularidade é o que acontece quando uma estrela gigante é comprimida até se tornar um ponto inimaginavelmente pequeno. Conceito esse que tem sido um tema essencial na carreira de Stephen. Refere-se não só ao fim de uma estrela como também a ideia mais fundamental sobre o ponto inicial da formação de todo o universo (trabalho matemático de Hawking que rendeu reconhecimento mundial).

 

Reafirma sobre a teoria da singularidade de Albert Einstein, que diz que os objetos distorcem o espaço-tempo que os rodeia. Imagine uma bola de boliche em cima de uma cama elástica, deformando o material e fazendo os objetos menores deslizarem em sua direção. Assim se explica o efeito da gravidade. Mas, se as curvas no espaço-tempo se tornam cada vez mais acentuadas, e por fim infinitas, as regras normais do espaço e do tempo deixam de valer.

 

Com a Segunda Guerra Mundial a maioria dos cientistas, desviaram seu foco para a física nuclear, inclusive Oppenheimer, com isso a questão do colapso gravitacional ficou esquecido, o interesse retornou com a descoberta de objeto distante, os quasares (objetos mais brilhantes do universo) e possivelmente os mais distantes detectados até hoje. Significam “fonte de rádio quase estelar”, e acredita-se que sejam discos de matéria girando em torno de buracos negros. Relata sobre a singularidade “nua” é um cenário teórico em que uma estrela entra em colapso, mas um horizonte de eventos não se forma em torno dela. Dessa forma, a singularidade seria visível.

 

Quando John Wheeler cunhou o termo “buraco negro” em 1967, este substituiu o nome anterior, “estrela congelada”. O novo nome enfatizava que os restos de estrelas colapsadas são interessantes por si só, independentemente do modo como se formaram. Houve resistência dos franceses quanto ao nome, resistiram a “trou nois”, alegando que era obsceno, mas tiveram de dar o braço a torcer. De fora, não dá para dizer o que há dentro de um buraco negro, pode jogar qualquer coisa, mas o buraco só lembrará da sua massa total, seu estado de rotação e sua carga. Wheeler é conhecido por expressar esse princípio pela máxima “um buraco negro não tem cabelo”.

 

O buraco negro tem uma fronteira chamada horizonte de eventos, nesse lugar a gravidade é forte o bastante apenas para puxar a luz de volta e impedir que escape, nada viaja mais rápido que a luz, assim tudo o mais é puxado. Cair no horizonte de eventos é um pouco como descer as cataratas do Niágara numa canoa. A canoa corre o risco de partir, o mesmo nos buracos negros, se cai primeiro com os pés, a gravidade os puxa com mais força que sua cabeça, pois são mais próximos do buraco. Como resultado, você é esticado longitudinalmente e esmagado lateralmente. Há um buraco negro com massa de cerca de 4 milhões de vezes a do sol no centro da Via Láctea.

 

Como nenhuma luz escapa do buraco negro, é impossível alguém assistir de verdade a sua queda. No espaço, ninguém pode ouvir você gritar; e, em um buraco negro, ninguém pode ver você desaparecer. Constata sobre a entropia termodinâmica, que pode ser vista como uma medida de desordem de um sistema ou a falta de conhecimento sobre seu estado preciso. A famosa Segunda Lei da Termodinâmica diz que a entropia sempre aumenta com o tempo. A descoberta de 1970 foi o primeiro indicio dessa ligação crucial. Entropia é a tendência em que tudo que é dotado de ordem fica mais desordenado com o passar do tempo. Exemplo: tijolos arrumados para formar uma parede (baixa entropia) acabarão numa pilha desordenada de pó (alta entropia). Esse processo é descrito pela Segunda Lei da Termodinâmica.

 

Quando um buraco negro é criado pelo colapso gravitacional, ele rapidamente se acomoda em um estado estacionário, que se caracteriza por apenas três parâmetros: a massa, o momento angular (estado de rotação) e a carga elétrica. Concebido pelo famoso físico alemão Werner Heisenberg na década de 1920, o principio da incerteza determina que nunca conseguimos localizar ou prever a posição exata das menores partículas. Assim, a chamada escala quântica, a natureza apresenta uma imprecisão, algo diferente do universo precisamente ordenado por Isaac Newton.

 

Já na parte da palestra de Hawking de 2 de fevereiro de 2016, assevera sobre os buracos negros e a emissão de radiação térmica, conceito que gira em torno da ideia de que o vácuo nunca está totalmente vazio. Segundo o principio da incerteza da mecânica quântica, sempre existe a chance de que partículas passem a existir, por menor que seja o período. A partícula ou antipartícula abandonada pode cair no buraco negro depois de sua parceria, mas também pode escapar para o infinito, onde parece se manifestar como radiação emitida pelo buraco negro.

 

Fala sobre a possibilidade de criar miniburacos negros, e constata que um buraco com massa do tamanho de uma montanha emitiria raios x e raios gama a uma taxa de cerca de 10 milhões de megawatts – o suficiente para fornecer eletricidade para todo o planeta terra. No entanto, não seria nada fácil tirar proveito de um miniburaco negro. Ele não poderia ser mantido em uma usina de energia, porque atravessaria o chão e pararia no centro do planeta. Se tivéssemos um buraco negro desses, talvez o único modo de mantê-lo sob controle seria deixá-lo orbitando a Terra.

 

Segundo algumas teorias, o universo que vivenciamos é apenas uma superfície quadrimensional em um espaço com dez ou onze dimensões. O filme Interestelar de 2014 dá uma ideia de como isso funcionária. Nós não veríamos essas dimensões extras porque a luz não propagaria por elas, mas apenas pelas quatro dimensões do nosso universo. A gravidade, porém, afetaria as dimensões extras e seria muito mais forte nelas que em nosso universo. Isso facilitaria muito a formação de um pequeno buraco negro nas dimensões extras. Talvez seja possível observar esse fenômeno no Grande Colisor de Hádrons, que fica na Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear na Suiça (túnel circular de 27 Km de comprimento. Dois feixes de partículas viajam por esse túnel em direções opostas e são levados a colidir, algumas dessas talvez criem microburacos negros, que irradiariam partículas em um padrão fácil de reconhecer. Assim, pode ser que consiga meu Prêmio Nobel, afinal! (Nobel de física é concedido quando uma teoria passa pelo “teste do tempo”, ou seja, quando é confirmada de maneira irrefutável).

 

Ao final é explicado que se um buraco negro estiver em rotação, talvez seu centro não consista de uma singularidade, um ponto infinitamente denso. Pode ser que a singularidade esteja na forma de um anel. O que nos leva a especular sobre a possibilidade de não só cair em um buraco negro, como também viajar por um. Significa ir embora do universo como conhecemos. Assim talvez haja algo do outro lado.

 

Enquanto lia o exemplar entre o intervalo e outro, ouvi um podcast (LAMARTINE POSELLA - Inteligência Ltda. Podcast #405) no qual o entrevistado que é teólogo, pastor e ex-político, fala sobre a possibilidade de uso desses buracos negros pelas força do “o maligno” (Mateus 13:19) como descrito em Efésios 6.12 (Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais), afirma Posella que os anjos caídos liderados por Lúcifer que é o príncipe desse mundo (Agora é o juízo deste mundo; agora será expulso o príncipe deste mundo. João 12:31) usariam supostamente esse artifício pra se movimentar pelo espaço, “o deus deste século” (2 Coríntios 4:4), dimensões e pelos céus (Bíblia usa a palavra “céu” para falar de três lugares diferentes: a atmosfera, o espaço e o Céu espiritual). “Príncipe das potestades do ar” (Efésios 2:2).

 

Segundo o ORÁCULO da Super Abril. Qual é a diferença entre buraco negro e buraco de minhoca? De maneira muito grosseira: um é um buraco com fundo. O outro é um túnel (completamente hipotético) para outro lugar.


Portanto para quem quer entender de maneira suscinta algumas das questões mais complexas da física cósmica com uma combinação perfeita de clareza e sagacidade o exemplar entrega com maestria esse proposito claro e interessante, assim recomendamos a leitura.

 

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Ferreira Avelar Advocacia (Iporá-GO. Israelândia-GO). Consultoria e Assessoria Jurídica!

 

Créditos das Imagens e algumas informações do texto.

 

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