LIVRO - DEUS PRÓDIGO. TIMOTHY KELLER.
LIVRO
- DEUS PRÓDIGO. TIMOTHY KELLER.
O Livro é inspirado na explicação sobre
uma das mais famosas parábolas transcritas na bíblia sagrada a mensagem de
Jesus Cristo em sua narrativa sobre o Filho Pródigo, apresentando o sentido
dessa história com traços de esperança e salvação. Há uma mensagem indireta,
por meio de comparações ou analogias, razão pela qual o autor coteja tudo isso
e nós indica tais fatos através do livro. A parábola do filho pródigo pode ser
melhor observada no Livro de Lucas 15.1-3,11-32.
Tal parábola segundo o autor se
trata da narrativa dos dois filhos, com olhar à alma do irmão mais velho e
culmina em um forte apelo para que ele mude a postura de seu coração em
detrimento ao acontecido. A história é dirigida não a “pecadores rebeldes”, mas
a pessoas religiosas que fazem tudo o que a Bíblia manda. Jesus não está
argumentando com gente imoral que não fazia parte da esfera religiosa, mas com
religiosos afeitos à moral. Jesus desafia a todos com a narrativa a pensarmos
sobre Deus, pecado e salvação.
Fala sobre os dois filhos perdidos
(um homem tinha dois filhos, Lucas 15.11), segundo o autor esse seria o melhor
título (filho perdido mais novo e filho perdido mais velho). Iniciando com o
mais novo dirigindo ao pai e pedindo parte da sua herança. Mensagem essa que se
passava em uma época em que o filho mais velho, quando o pai morria, herdava o
dobro do quinhão dos outros (se houvesse 2, o mais velho ficaria com 2/3 e o
mais novo 1/3 da herança). O pedido imediato dos bens é uma atitude de
desrespeito profundo.
Naquela cultura dos povos do
Oriente Médio o que o pai faria era o contrário do que fez, a reação esperada
seria expulsar o filho da família sem direito a nada, a não ser uma boa surra.
Imagina-se que os bens daquele pai eram em sua maioria imóveis e esse deveria
vender boa parte para dar a parte que caberia ao filho mais novo a sua parte
(perdendo uma parte da terra, seria algo que perder parte de si mesmo e de seu
status na sociedade). A maioria dos ouvintes de Jesus nunca tinha ouvido alguém
como aquele pai numa situação parecida, de forma paciente diante de uma desonra
e dor do amor rejeitado.
Vemos dois filhos, um “mau” pelos
padrões tradicionais, e o outro é tido por “bom”, mas estão afastados do pai.
Tendo o patriarca que sair e conversar com ambos. Assim, a parábola não retrata
somente um filho perdido, mas dois. Compara a passagem de Lucas 18.14 “os que
se humilham estão certos, e os orgulhosos estão errados”. As pessoas que tem
consciência de que não são boas e de que não têm a mente aberta aproximam-se de
Deus, pois o pré-requisito para receber a graças é saber que você pode precisar
dela.
O que está errado no mundo? Caros
Senhores: Eu estou. (G.K. Chesterton-pensador católico). Os dois filhos estão
errados, os dois filhos são amados, mas a história não termina igual para os
dois. Por que Jesus faz a narrativa de tal modo que um deles é salvo,
restaurado a um relacionamento correto com o pai, mas o outro não? (Pelo menos,
não antes do fim da história). Se insinuar a um religioso que a relação com
Deus não está certa, ela dirá: “Como se atreve? Sou o primeiro a entrar quando
a igreja se abre”.
Irmãos mais velhos segundo Jesus na
parábola, imbuídos de raiva e superioridade, frutos de insegurança, medo e
vazio interior, criam pessoas movidas por culpa e medo, gente espiritualmente
cega, constituindo uma das grandes causas de injustiças sociais, violência e
guerras. As cidades grandes estão repletas de irmãos mais novos que se afastam
das igrejas em regiões dominadas por irmãos mais velhos.
Faz uma conexão entre essa Parábola
do filho pródigo e outras duas, as quais Jesus contou aos fariseus que o
estavam criticando por se confraternizar com pecadores (Parábola da Ovelha
Perdida e a Parábola da Moeda Perdida). Reafirma a mensagem da Bíblia de que a
raça humana é um grupo de exilados tentando voltar para casa (A parábola do
Filho Pródigo é a história de cada um de nós).
Exilio de Adão e Eva, Caim em
retirada por ter matado o irmão Abel. Jacó (Israel) enganou o pai e o irmão (Esaú)
e exiliou por anos de sua terra. José filho de Jacó foi levado ao Egito,
seguindo por seu pai e irmãos logo após, até onde estava, por conta de um
período de fome no mundo e ali os Israelitas se tornaram escravos e até que
sobe a liderança de Moisés voltaram pra sua terra. Tempos depois Davi antes de
se tornar rei, viveu como fugitivo e por fim toda a nação de Israel exilada
para a Babilônia pelo Rei Nabucodonosor, todos eventos e mais alguns remetem a
essa noção de prodigalidade afirmada pelo autor.
Menciona que Paulo está
reconduzindo ao Evangelho, mencionando que “lembre-se do alto preço da graça de
Cristo – até que queiram se doar assim como ele se doou”. “Pois vocês conhecem
a graça de nosso Senhor Jesus Cristo que, sendo rico, se fez pobre por amor de
vocês, para que por meio de sua pobreza vocês se tornassem ricos. 2 Coríntios
8:9”.
Portanto a leitura é uma bela
experiência para analisar e entender sobre a narrativa da parábola do filho
pródigo com as ideias e interpretações do autor, uma única e espetacular experiência,
assim sugerimos a leitura desse exemplar.
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Ferreira Avelar Advocacia (Iporá-GO. Israelândia-GO). Consultoria e Assessoria Jurídica!
Créditos
das Imagens e algumas informações do texto.
Livro - Deus Pródigo. Timothy Keller.
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