LIVRO - ESSENCIALISMO. GREG MCKEOWN.



LIVRO - ESSENCIALISMO. GREG MCKEOWN.

 

O exemplar é uma junção de dicas, de como sermos essencialistas, como aplicar a essência a nossa vida, as nossas escolhas e ao nosso foco, incrementando clareza e trabalhando as formas e maneiras de dizer 'não' para o bem de quem busca a essência da existência, sendo esses requisitos fundamentais para uma vida melhor e assim sendo, indubitavelmente criará um ambiente em que aplicará a disciplinada busca por menos.

 

No livro há explicações sobre a nossa essência (qual é a mentalidade básica do essencialista?), explorar (como discernir as muitas trivialidades do pouco que é vital?), eliminar (como excluir as muitas coisas triviais?) e executar (como fazer quase sem esforço as poucas coisas vitais?). O essencialista não trata de fazer mais; trata de fazer as coisas certas.

 

Quanto a essência: qual a mentalidade básica do essencialista? escolha individual (podemos escolher onde aplicar nosso tempo e energia); a prevalência do ruído (quase tudo é ruido, pouquíssimas coisas têm valor excepcional); a realidade de perder para ganhar (como conseguir fazer com que tudo dê certo?).

 

Um paradoxo do essencialismo é que, na verdade, os essencialistas examinam mais opções do que os não essencialistas. Enquanto os não essencialistas se comprometem com tudo ou quase tudo sem examinar nada, os essencialistas exploram e avaliam sistematicamente um grande conjunto de alternativas antes de se comprometer com alguma delas.

 

E se ninguém mais achasse que estar ocupado é ser importante? E se, em vez disso, comemorássemos o tempo que passamos escutando, refletindo, meditando e aproveitando a vida com as pessoas que mais importam para nós? Se é difícil conseguir a determinação necessária para seguir o caminho certo, vale a pena refletir sobre a brevidade da vida e o que queremos realizar no pouco tempo que nos resta. Como escreveu a poeta Mary Oliver: “Diga-me: o que planeja fazer com sua vida única, fantástica e preciosa?”

 

Assevera que observou a impotência aprendida em muitas empresas para que trabalhou. Quando acreditam que não adianta se esforçar no trabalho, as pessoas tendem a reagir de duas maneiras. Às vezes desistem e param de tentar, como a criança com dificuldades em matemática. Diz que o essencialista além de reconhecer, celebra o poder da escolha.

 

Denota o exemplo do principio de Pareto ou principio 80/20, apresentado em 1790 por Vilfredo Pareto, que determinou que 20% do nosso esforço produz 80% dos resultados. Já em 1951, no Livro Controle de Qualidade, em 1951, Joseph Moses Juran, um dos pais do movimento da qualidade total, expandiu essa ideia e a chamou de “Lei das Poucas Coisas Vitais”.

 

Ele observou que é possível melhorar grandemente a qualidade de um produto resolvendo uma fração minúscula dos problemas. e encontrou um público disposto a testar essa ideia no Japão, que na época tinha a má fama de produzir mercadorias de preço baixo e pouca qualidade. Por meio de adoção de um processo em que uma percentagem elevada do esforço e da atenção era canalizada para melhorar apenas os aspectos realmente fundamentais, ele deu um significado totalmente novo à expressão “made in Japan”.

 

Dispõe que as soluções em que perdemos uma coisa para ganhar outra maior não devem ser ignoradas nem menosprezadas. Devem ser adotadas e realizadas de forma ponderada, deliberada e estratégica. Fala sobre o espaço para ler e cita o exemplo de Bill Gates, que regularmente tira uma semana de folga de suas tarefas na Microsoft só para ler e pensar, as chamadas “think weeks” – as “semanas de pensar”, data que se remete a década de 1980 e que ele a manteve mesmo durante a época de maior expansão da Microsoft. Se você pode investir duas horas por dia, duas semanas por ano ou mesmo cinco minutinhos toda manhã, tanto faz; o importante é crias espaço para escapar da sua vida assoberbada.

 

Sobre o panorama mais amplo, cita o exemplo ocorrido em 29 de dezembro de 1972, o voo 401 da Eastern Air Lines que caiu nos Everglades, na Flórida, matando mais de 100 passageiros. Um dos maiores acidentes aéreos americanos até então, logo mais os investigadores se surpreenderam com o fato de que em todos os aspectos importantes, o avião estava em perfeitas condições de funcionamento, então o que deu errado?

 

O jato Lockheed se preparava para pousar quando o copiloto Albert Stockstill notou que o indicador do trem de pouco, uma pequena luz verde que indica que o trem de pouso frontal desceu e está travado, não se acendeu. Mas o equipamento estava em posição; o problema era a luz indicadora, não o funcionamento do trem de pouso. Enquanto se concentravam no indicador, porém, os pilotos só notaram que o piloto automático fora desativado quando já era tarde demais. Em outras palavras, não foi o trem de pouso que provocou o desastre. A causa foi o fato de a tripulação perder de vista o maior problema: a altitude da aeronave.

 

Pense num grupo de crianças que libera a imaginação brincando juntas de faz de conta. Imagine um menino em estado de fluxo, como diz Mihaly Csikszentmihalyi, enquanto constrói seu minirreino com um monte de caixas de papelão. No entanto, quando crescemos, algo acontece. Somos apresentados à ideia de que brincar é trivial, uma perda de tempo, desnecessário e coisa de criança. Infelizmente, muitas dessas mensagens negativas vêm do mesmo lugar onde a brincadeira e a criatividade deveriam ser mais estimuladas e não sufocadas.

 

A atividade lúdica nos torna mais questionadores, mais antenados com as novidades, mais empenhados. Brincar é fundamental para viver como essencialista porque alimenta a experimentação em pelo menos três aspectos específicos, primeiro, amplia a variedade de opções disponíveis, permite expandir nosso próprio fluxo de consciência e inventar novas histórias, em segundo lugar, brincar é um antídoto para o estresse, pois o estresse, além de ser inimigo da produtividade, pode desligar as partes criativas, questionadoras e exploradoras do cérebro. E em terceiro a brincadeira tem efeito positivo sobre a função executiva do cérebro, segundo Edward M. Hallowell (psiquiatra especializado) são essas “planejar, agendar, prever, delegar, decidir e analisar”, ou seja, a maioria das habilidades que todo executivo precisa dominar pra se destacar na carreia.

 

Apresenta uma noção sobre o sono após usar uma nova tática de virar uma noite por semana. Então minha mulher, que não aprovava a pratica, me mostrou um artigo que mudou completamente a minha opinião sobre o sono. O texto questionava a noção de que o sono era inimigo da produtividade e argumentava, de forma convincente, que dormir bem era de fato o propulsor dos altos níveis de desempenho. Lembro que o artigo listava grandes lideres empresariais que se gabavam de dormir 8 horas inteiras e que também citava Bill Clinton, que confessara que todos os grandes erros que cometera na vida resultaram na falta de sono. Desde então, tento dormir as 8 horas por noite.

 

Afirma que se não for um sim óbvio, então é um não óbvio. Cita Anna Pavlova, bailarina russa, seguir uma meta sem hesitar: eis o segredo do sucesso. De “claro o bastante” e “realmente claro”. Os executivos com quem trabalho costumam dizer que o proposito da empresa é “claro o bastante”. Mas qualquer pessoa que use óculos sabe que há uma grande diferença entre claro o bastante e realmente claro. Parece que o mesmo se aplica a estratégias profissionais dos indivíduos. Quando pergunto “o que você quer alcançar na carreira nos próximos cinco anos?”, ainda fico perplexo com o pequeno número de pessoas capazes de me dar uma boa resposta.

 

Explica sobre o objetivo essencial é uma decisão que resolve mil decisões posteriores. É como resolver ser médico em vez de advogado. Uma escolha estratégica elimina um universo de outras opções e mapeia o curso dos próximos 5, 10 ou mesmo 20 anos de vida (cita o exemplo de quando o primeiro ministro britânico convidou Martha Lane Fox para ser a primeira “Defensora Digital” do Reino Unido e ela apresentou o seu objetivo essencial “Prover acesso à internet a todos os habitantes do Reino Unido até o final de 2012”).

 

Cita Josh Billings, “metade dos problemas da visa decorre de dizer sim depressa demais e não dizer não cedo o bastante”. Ensina sobre a influência dos custos perdidos (fenômeno psicológico), que é a tendência de continuar investindo tempo, dinheiro e energia numa proposta que sabemos ser malsucedida só porque já gastamos um valor impossível de ser ressarcido.

 

Sobre o piloto invertido, denota que é semelhante a isso pode ser adotado na vida social. Existem compromissos assumidos com colegas, amigos e até familiares que você sempre achou que fariam grande diferença para eles, mas que podem ser excluídos sem sofrimentos? Em silencia, elimine essa atividade ou, pelo menos, execute-a menos durante alguns dias ou semanas, e você será capaz de avaliar se ela realmente faz diferença ou se ninguém se importa.

 

Refere sobre a história de José, que recebeu o cargo de vizir, ou segundo no comando do Egito. Ele executou o plano com perfeição e, terminados os sete anos de fome, todos, no Egito e nas áreas vizinhas, inclusive a numerosa família de Jose, se salvaram. Nessa história simples está uma das práticas mais poderosas dos essencialistas para assegurar a execução sem esforço.

 

Alude a respeito da “falácia do planejamento”, você já subestimou quanto tempo uma tarefa demoraria para ser executada? Se já, não foi o único. O nome desse fenômeno tão comum é a “falácia do planejamento”, expressão cunhado por Daniel Kahnemam em 1979, descreve a tendencia de subestimar o tempo necessário para cumprir uma tarefa, mesmo quando ela já foi feita antes.

 

Concentre-se no progresso mínimo viável, uma crença comum no Vale do Silício é: “concluído é melhor do que perfeito”, isso não quer dizer que devemos produzir qualquer porcaria, mas sim deixar de perder tempo com o que não é essencial e fazer o que precisa ser feito, conceito expresso como criação do “mínimo viável do produto”.

 

Fazer com que pareça fácil a rotina é uma das ferramentas mais poderosas para remover obstáculos. Sem ela, a atração das distrações não essenciais nos domina. Mas se criarmos uma rotina capaz de preservarmos o essencial, começaremos a executá-la no piloto automático. Rotina permite tronar fáceis as coisas difíceis. Uma explicação simplificada é que, quando cumprimos determinada tarefa, os neurônios criam novas conexões pelas vias de comunicação chamadas de sinapses neurais. Também existe outra vantagem cognitiva da rotina, na verdade, o cérebro começa a trabalhar cada vez menos, diz Charles Duhigg, autor do Livro O Poder do Hábito, “o cérebro por desligar quase completamente”.

 

Só existe o agora, explica que os gregos antigos tinham duas palavras para a noção moderna de tempo. A primeira era o khrónos. A segunda o, kairós. Khrónos tem a ver com o tempo do relógio, cronológico, do tipo de medimos. Kairós é diferente. Se refere ao tempo oportuno, certo, diferente. Khrónos é quantitativo, kairós qualitativo. Só se vivencia este último quando estamos inteiros no momento presente – quando existimos no agora.

 

Portanto a leitura do exemplar e saber o que vêm a ser viver essencialmente, com explicações de que “essencialista não faz mais coisas em menos tempo – ele faz apenas as coisas certas” e também verá que o essencialismo é mais do que uma estratégia de gestão de tempo ou uma técnica de produtividade. Trata-se de um método para identificar o que é vital e eliminar todo o resto, para que possamos dar a maior contribuição possível àquilo que realmente importa o que atualmente é extremamente necessário, por causa da quantidade de opções que vivenciamos dia a dia, assim a leitura do livro é recomendada.

 

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Ferreira Avelar Advocacia (Iporá-GO. Israelândia-GO). Consultoria e Assessoria Jurídica!

 

Créditos das Imagens e algumas informações do texto.

 

Livro - Essencialismo. Greg McKeown.

 


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