LIVRO - A LEI. FRÉDÉRIC BASTIAT.
LIVRO - A LEI. FRÉDÉRIC BASTIAT.
Trata-se de uma obra de em autor
europeu que teve o seu plano de fundo a sociedade francesa, com alguns
políticos e pensadores interessados no desenvolvimento de ideias socialistas,
portanto essa lógica fora contraproducente a um outro sistema, o capitalismo,
no entanto, o autor apresenta as mazelas de um estado em que há ausência de
liberdade pelos legisladores, portanto o manuscrito tem suas ideias iniciadas
dessas interessantes premissas.
Afirma o seguinte sobre a norma “A
lei pervertida! A lei – e depois dela todas as forças coletivas da nação -, a
Lei, digo, não apenas desviada de seu fim, mas aplicada na consecução de um fim
diretamente contrário! A lei feita instrumento de toda cupidez, em vez de ser
seu freio. A Lei fazendo ela mesma a iniquidade que tinha por missão punir! Se
é esse o caso, temos aí certamente um fato grave, e para o qual há de se
permitir que eu chame a atenção dos meus concidadãos.”
Conceituando que a Lei é a
organização coletiva do Direito individual da legítima defesa. Questionado, o
que são nossas Faculdades, se não um prolongamento da nossa Personalidade, e o
que é a Propriedade se não um prolongamento das nossas Faculdades?
Menciona que “O Direito coletivo
tem, portanto, seu princípio, sua razão de ser, sua legitimidade no Direito
individual; e a Força comum, racionalmente, não pode ter fim e missão diversos
daqueles das forças isoladas às quais ela substitui.”
Relata sobre o sistema socialista,
“Ora, o Socialismo, assim definido, formando um corpo doutrinal, que guerra se
pode querer fazer contra ele, se não uma guerra de doutrina? Você acha essa
doutrina falsa, absurda, abominável. Refute-a. Isso será tão mais fácil quanto
mais ela for falsa, absurda, abominável. Sobretudo, se você quer ser forte,
comece por extirpar da sua legislação tudo o que nela pôde imiscuir-se de
Socialismo – e esse trabalho não é pequeno.”
A lei é a força, menciona o
seguinte, “Os Socialistas nos dizem: como a Lei organiza a justiça, por que não
organizariam, o trabalho, o ensino, a religião? Por quê? Porque ela não poderia
organizar o trabalho, o ensino, a religião, sem desorganizar a Justiça.” (O fim
da Lei é impedir a Injustiça de reinar. De fato, não é a Justiça que tem
existência própria, mas a Injustiça. Uma Resulta da ausência da outra).
Assevera sobre ensinamentos de
Montesquieu (O Espirito das Leis-1748), parafraseando-o “Para manter o espírito
do comércio, é preciso que todas as leis o incentivem; que essas mesmas leis,
por suas disposições, dividindo as fortunas à medida que o comércio as aumenta,
coloquem cada cidadão pobre num desafogo suficiente para que possa trabalhar
como os outros, e cada cidadão rico numa mediocridade tal que ele precise
trabalhar para conservar ou para adquirir.”
Narra sobre “O erro dos escritores
socialistas. Seu erro é ter, com uma ausência de crítica inconcebível, e pela
fé de um convencionalismo pueril, admitindo aquilo que é inadmissível, a
saber, a grandeza, a dignidade, a moralidade e o bem-estar daquelas sociedades
factícias do mundo antigo; de não ter compreendido que o tempo produz e propaga
a luz; que, à medida que se faz a luz, a força passa para o lado do Direito, e
a sociedade retoma a posse de si mesma”.
A ideia do super-homem. Se as
tendências naturais da humanidade são más o bastante que se deva tirar sua
liberdade, como é que as tendências dos organizadores são boas? Os Legisladores
e seus agentes não fazem parte do gênero humano? A Lei, como tem por sanção
necessária a Força, só pode ter como domínio legítimo o legítimo domínio da
força, a saber: a Justiça. Afirma que gente demais se coloca acima da
humanidade para governá-la, gente demais se ocupa de se ocupar dela.
Portanto a leitura é recomendada
para aqueles que queiram observar à ênfase na simplicidade e praticidade quanto
a relevância primordial da liberdade, descrito pelo autor várias confrontações
de situações e sistemas, com um certo humor irônico, criando assim um ambiente
propicio ao debate, com uma mensagem contrária a intervenção estatal com base
na lógica e na síntese das mensagens, sendo muito interessante o estudo dessa
obra.
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Créditos
das Imagens e algumas informações do texto.
Livro - A Lei. Frédéric
Bastiat.
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