LIVRO. O MONGE E O EXECUTIVO. JAMES C. HUNTER.

janeiro 15, 2022

LIVRO. O MONGE E O EXECUTIVO. JAMES C. HUNTER.

A narrativa retrata a história de Jhon empresário bem sucedido que enfrentava uma crise de convivência e existencial com sua esposa Rachel e seus filhos e grande dificuldade em seu trabalho e seus liderados, assim ele se propõe a resolver tal situação através de um retiro espiritual, pode-se observar na obra que o leitor é convidado a observar e analisar algumas pessoas que por uma semana integram a essa jornada, juntamente com um dos grandes especialistas em liderança dos Estados Unidos (Leonard Hoffman) empresário famoso que largou sua carreira brilhante para tornar-se monge em um mosteiro beneditino, renomeado de Simeão, o qual é o ator principal dessa conversa cativante criada pelo autor para ensinar de forma agradável e clara quais são os importantes e fundamentais princípios dos verdadeiros líderes.

O livro narra as dificuldades de convivência que os componentes do grupo que se juntam ao mosteiro possuem em seus diversos assuntos cotidianos e esses se propõem a revelar o que cada um faz e fez no decorrer de suas vidas e como enfrentam tais situações para determinados casos específicos e com isso esse elo de simetria entre tais problemas é concatenado entre todos e assim cria-se uma verdadeira troca de experiências vivenciais. O autor relata sobre o que é gerenciado que não são seres humanos, mas sim gerenciamento de coisas e liderança de pessoas, trás traduções para liderança, poder e autoridade.

Menciona sobre alguns pensadores e suas frases e também alguns ditados antigos, como por exemplo: “As ideias que defendo não são minhas. Eu as tomei emprestadas de Sócrates, recebi-as de Chesterfield, furtei-as de Jesus. E se você não gostar das ideias deles, quais seriam as ideias que você usaria? Dale Carnegie”. “Se você não mudar a direção, terminará exatamente onde partiu. Provérbio Chinês”. “Quem quiser ser líder deve ser primeiro servo. Se você quiser liderar, deve servir. Jesus Cristo”. “No centro da personalidade humana está a necessidade de ser apreciado. William James”. “Uma jornada de duzentos quilômetros começa com um simples passo. Provérbio Chinês”. “Para cada esforço disciplinado, há uma retribuição múltipla. Jim Rohn”.

Segue mencionando sobre as quebras de paradigmas que há de ser realizado para uma vida plena e melhor, pois se assim fizermos criaremos a mudança, saindo da zona de conforto e nos forçando a fazer coisas de modo diferente, o que é difícil. Relata sobre a grande influência dos grandes lideres que já existiram, tais como Jesus Cristo (disse que a influência e a liderança são construídas sobre serviço, fala sobre Mahatma Gandhi (declarou que obteria a independência sem recorrer a violência) Martin Luther King (conquistar direitos civis aos negros sem o uso da violência) e Madre Teresa de Calcutá.

Utiliza o exemplo dos grandes nomes americanos Abraham Lincoln, Thomas Jefferson e Franklin D. Roosevelt os quais fizeram o uso do amor e liderança com cotejo a passagens bíblica e assim o autor parafraseia tal passagem através de pontos chaves, mencionado que o amor é: paciência, bondade, humildade, respeito, abnegação, perdão, honestidade e compromisso. Afirma que uma das principais tarefas do amor é prestar atenção às pessoas.

Todos querem estar envolvidos, mas ninguém quer estar comprometido. Há uma grande diferença entre os dois. A próxima vez que for comer ovos com bacon lembre-se disso: a galinha estava envolvida, mas o porco estava comprometido. Afirma também que os paradigmas são simplesmente padrões psicológicos, modelos ou mapas que usamos para navegar na vida. Lembrem-se que o mundo exterior entra em nossa consciência pelos filtros de nossos paradigmas. E nossos paradigmas nem sempre são corretos. Indica que um general velho e sábio uma vez comentou que não há pelotões fracos, mas lideres fracos. Um líder que sabe exercer influência é um líder cujas habilidades estão se desenvolvendo.

Por fim anota sobre o evangelho de João: “Este é o meu mandamento: que vocês amem uns aos outros, como eu os amei.” Jesus sabia que haveria alegria em amar doando-nos aos outros.

Portanto a leitura do escrito é muito recomendada sendo que se torna impossível ler o livro sem haver alguma mudança de paradigma. O monge e o executivo é, sem sombra de dúvidas, uma experiência sobre como se tornar um indivíduo melhor e transformar seu ambiente e as pessoas que se convive.

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